31 de jul. de 2012

INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS


7  A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. 8  Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; 9  a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; 10  a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las. 11  Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente. 1 Co.12.7-11.
OBJETIVO.
            Esta é a última ministração da série sobre os dons vocálicos ou de linguagem; onde este sermão visa elevar e despertar o leitor ou ouvinte a apropriar-se numa compreensão prática e experimental das manifestações do dom de interpretação de línguas e seus benefícios.
INTRODUÇÃO.
            Conforme introduzi este assunto no título “variedade de línguas” apresento novamente meu parecer particular sobre a classificação dos dons de fala. Embora respeito qualquer outro posicionamento, pois se trata de classificação e não doutrina.
Muitos teólogos neopentecostais classificam estes carismas (dons espirituais) em três aspectos como; “dons de poder”: os quais são considerados os dons da fé, milagres e operação de maravilhas; “dons de ciência”: destes podemos enumerar discernimento de espíritos, palavra de sabedoria e palavra de conhecimento; e por fim “dons de locução”: os quais são: profecia, línguas e interpretação.
            Contudo, como escrevi outrora, particularmente prefiro utilizar a classificação destes dons como “dons de linguagem” ao invés de “dons de locução”.
Isto por que a terminologia “dons de linguagem” apresenta semântica mais aproximada com os parâmetros bíblicos (não existe a palavra e conceito “locução” na Bíblia, porém pode ser encontrado a palavra e o conceito sobre “linguagem” Gn.11.1,6-9; Sl.19.3,4; Sl.81.5; Ez.3.5,6; Jo.8.43); A terminologia e conceito “linguagem” é mais abrangente e condizente com os critérios espirituais aplicados nestes dons; Semelhantemente, o conceito sobre linguagem possui maior coerência quando analisado dentro dos modernos e científicos conceitos nos critérios da lingüística, pedagogia e psicologia.

DEFINIÇÕES.
O QUE É INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS?
            É a capacidade sobrenatural dada por Deus que produz habilidade de compreender o que está sendo dito segundo a classificação quanto à natureza do dom línguas quer sejam em “Línguas Humanas” e “Línguas Celestiais”.
1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. 1 Co.13.1
            É importante afirmar que dom de interpretação de línguas não é equivalente à tradução de um idioma, pois tradução do ponto de vista formal pode representar correspondência ou transcrição de palavra por palavra de uma linguagem para outra; enquanto interpretação corresponde a uma versão dinâmica da linguagem que extrai o significado da sentença ou o sentido da linguagem, assim é a manifestação do dom de interpretação de línguas.
CLASSIFICAÇÃO.
            Tendo em vista que o dom de interpretação em línguas trás a habilidade de compreender o que tem sido comunicado, quer em idiomas humanos ou espirituais. Assim, podemos entender porque Daniel conseguiu interpretar a escritura na parede, que se encontrava em um idioma distinto (Esta é uma das razões porque categorizo como dons de linguagem e não de locução).
16. Eu, porém, tenho ouvido dizer de ti que podes dar interpretações e solucionar casos difíceis; agora, se puderes ler esta escritura e fazer-me saber a sua interpretação, serás vestido de púrpura, terás cadeia de ouro ao pescoço e serás o terceiro no meu reino. 17  Então, respondeu Daniel e disse na presença do rei: Os teus presentes fiquem contigo, e dá os teus prêmios a outrem; todavia, lerei ao rei a escritura e lhe farei saber a interpretação [...] 24  Então, da parte dele foi enviada aquela mão que traçou esta escritura. 25  Esta, pois, é a escritura que se traçou: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM. 26  Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e deu cabo dele. 27  TEQUEL: Pesado foste na balança e achado em falta. 28  PERES: Dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas. Daniel 5:16,17; 24-28.
ANÁLISE E CARACTERÍSTICAS.
            Outro fator importante ocorre quando uma pessoa está debaixo de influência do dom de interpretar línguas, tal pode por manifestação deste dom compreender um idioma de uma nação; porém ao terminar a manifestação do dom de interpretação, aquele idioma passa a ser uma língua estrangeira para o mesmo. Ou seja, o dom permite a capacidade de interpretar no momento da mensagem profética, o que não representa domínio sobre um idioma específico; exceto se Deus assim desejar.

1 Coríntios 14:5  Eu quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação.
PASSOS PARA RECEBER O DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS
            Para isto, ele deve contar com os mesmos critérios espirituais que teve ao receber o batismo com o Espírito Santo, ou seja: Sujeitar-se aos critérios dados pelo próprio Espírito Santo; Rendição (predisposição sem reservas para o recebimento do mesmo); e Fé.
            Todavia, ao analisar o dom de interpretar línguas de forma específica, constatamos que Paulo orienta por algumas vezes que o cristão deva orar para recebê-lo. Além disso, a experiência nos mostra que são poucos os que evidenciam este dom na Igreja comparado ao dom de línguas ou profecia.
            Significa que poucos têm orado para receber este dom ou que este dom deve ser intensificado mediante oração. Assim além dos demais critérios habituais para interagir nos dons existe a intensificação da oração.
Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar. 1 Coríntios 14:13 
Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos? 1 Coríntios 12:30 

EXERCENDO A INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS
            A fim de exercer a interpretação de línguas é necessário, portanto que haja alguém falando em línguas estranhas. Como, pois, poderá haver interpretação de línguas, caso não houvesse alguém que falasse por meio delas. Por isso o Apóstolo Paulo ordena que as pessoas não sejam impedidas de falarem em línguas estranhas.
Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em outras línguas. 1 Coríntios 14:39 
Mas, tratando-se de “falar em línguas estranhas” há necessidade de interpretação; pois línguas acrescido de interpretação resultam numa profecia. Portanto, sendo profecia, é tido como Deus através do Espírito Santo comunicando uma mensagem ao homem, neste caso, o ser humano precisa de interpretação.
5  E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação. 1 Co.14.5 (RC)
No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. 1 Coríntios 14:27 
Todavia, Paulo estabelece critérios específicos com relação à aplicação do dom de línguas e sua interpretação no culto público seguindo o princípio da edificação, da ordem e da decência.
6 Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? 1 Co.14.6
26 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação. 27  No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. 28  Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus. 29  Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem. 30  Se, porém, vier revelação a outrem que esteja assentado, cale-se o primeiro. 31  Porque todos podereis profetizar, um após outro, para todos aprenderem e serem consolados. 32  Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas; 33  porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos, [...] 39  Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em outras línguas. 40  Tudo, porém, seja feito com decência e ordem. 1 Co.14.26-32;39,40.

APLICAÇÃO.
            Como se dá a manifestação de interpretação de línguas? E o que se percebe no momento? São algumas indagações a ser apresentadas e que necessitam de esclarecimentos para o exercício do dom e suas manifestações.
            Os critérios estabelecidos para aplicação do dom de interpretação são muito parecidos com os critérios utilizados anteriormente nos dons de locução ou linguagem. Isto é, após o recebimento do dom de línguas tal pessoa deve praticar o dom de línguas e suas manifestações a ponto de adquirir habilidade no dom (1 Co.14.32).
Desta forma, é estabelecido um processo de desenvolvimento e habilidade do dom sendo que de “Novas línguas” (a qual geralmente ocorre como evidência do Dom ou de Batismo com Espírito Santo), você procura desenvolvê-las para a dimensão de “Línguas estranhas” (tem a ver com a fluência e domínio das línguas presenteadas pelo Espírito Santo), de “Línguas estranhas” para “Variedade ou diversidade de Línguas” e de “Variedade de Línguas” à “Interpretação de Línguas”.
12  Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja. 13  Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar. 1 Co.14.12,13
            Em minha experiência no dom de interpretação, quando surge alguém que se comunica em línguas estranhas, instantaneamente surge à interpretação em minha mente. Eu sei que tal interpretação não vem de meu pensamento, pois não preciso forçar para compreendê-lo ou raciocinar sua formulação, simplesmente surge com coerência e profunda convicção de fé e significado.
            É necessário, portanto, que aquele que recebeu o dom de interpretar línguas venha buscar em profunda oração à fluência no dom; ou seja, quando o cristão busca fluência no dom de interpretação ele investe horas com a possibilidade de ampliar a versatilidade de seu espírito nesta manifestação espiritual.
CONCLUSÃO.
            Procure o hábito de orar em línguas todos os dias para seu aperfeiçoamento e progressão na fé, dê liberdade ao fluir do Espírito Santo a ponto de adquirir habilidade no dom e ore de forma profícua para receber o dom de interpretação.
APELO.
            Quantos querem ser batizados no Espírito Santo e querem manifestar o dom de línguas? Quantos já possuem o dom de línguas e estão parados e querem reativar o dom? Quantos querem progredir no dom em variedades e interpretação? Quantos querem receber o dom de interpretação e querem adquirir habilidade neste dom.

VARIEDADE DE LÍNGUAS


7  A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. 8  Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; 9  a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; 10  a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las. 11  Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente. 1 Co.12.7-11.

OBJETIVO.
            O intuito do presente sermão visa elevar o nível de entendimento espiritual numa compreensão prática e experimental dos leitores e ouvintes acerca das diversas manifestações do dom de línguas e seus benefícios.

INTRODUÇÃO.
            Sabemos que muitos teólogos neopentecostais classificam estes carismas (dons espirituais) em três aspectos como; “dons de poder”: os quais são considerados os dons da fé, milagres e operação de maravilhas; “dons de ciência”: destes podemos enumerar discernimento de espíritos, palavra de sabedoria e palavra de conhecimento; e por fim “dons de locução”: os quais são profecia, línguas e interpretação. 

            Contudo, em minha experiência, particularmente prefiro utilizar a classificação destes dons como “dons de linguagem” ao invés de “dons de locução”.
Isto por que a terminologia “dons de linguagem” apresenta semântica mais bíblica (não existe a palavra e conceito “locução” na Bíblia, porém pode ser encontrado a palavra e o conceito sobre “linguagem”); a terminologia e conceito “linguagem” é mais abrangente e condizente com os critérios espirituais aplicados nestes dons; Semelhantemente, o conceito sobre linguagem possui maior coerência quando analisado dentro dos modernos e científicos conceitos nos parâmetros da lingüística, pedagogia e psicologia.
            Embora tenha feito esta explanação introdutória, prefiro conduzir este sermão naquilo que é pertinente ao propósito deste estudo: Ou seja, o ensinamento sobre a variedade de línguas.



DEFINIÇÕES
O QUE SÃO VARIEDADES DE LÍNGUAS?
            Variedade ou diversidade de línguas são as inúmeras e diversas formas pelo qual Deus permite que flua ou manifeste o maravilhoso e admirável dom de línguas (At.2.12).
            Há uma incalculável possibilidade de dialetos e formas de linguagem através do qual o dom de línguas pode se manifestar. Nosso propósito é ilustrar algumas destas características tendo em vista maior entendimento da fluência e manifestação destas variedades do dom.

ANÁLISE E CARACTERÍSTICAS.
            Ao buscar uma análise acerca das características relacionadas ao dom de línguas e suas diversidades podemos conjecturar que existe da parte de Deus um critério onde somente o homem espiritual pode discernir este tema da espiritualidade.
Ou seja, aqueles que não são espirituais ou não tiveram “habilidade do dom” ficam sem perícia suficiente para atribuir neste campo. Isto porque existem muitos comentaristas bíblicos que sequer foram batizados com o Espírito Santo não tendo, portanto, propriedade experimental ou conhecimento de causa para falar sobre esta área.
13  Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. 14  Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 15  Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. 1 Co.2.13-15.

Em analise e classificação das variedades de línguas nós podemos categorizá-las em suas diversidades quanto a sua natureza e quanto a seu propósito.

1.      QUANTO A SUA NATUREZA
            Na classificação quanto à natureza do dom línguas podemos destacar o versículo do qual Paulo classifica diversidade de línguas em duas formas: “Línguas Humanas” e “Línguas Celestiais”.
1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. 1 Co.13.1


- LÍNGUAS CELESTIAIS
Através deste versículo podemos concluir que existem pelo menos duas naturezas de línguas espirituais: “as angelicais”, cuja manifestação do dom de línguas é estritamente espiritual. Sobre tal prerrogativa de manifestação espiritual deste dom encontramos outros versículos que aludem o tema denominando-as semelhantemente como “Novas Línguas”, “Outras Línguas” e “Línguas Estranhas”.
17  Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; Mc.16.17.
4  Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. At.2.4
5  E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação. 1 Co.14.5 (RC)
Evidentemente que a Bíblia ao descrever estes versículos, coloca-os nesta categoria de celestial ou angelical.

- LÍNGUAS DE NAÇÕES
No entanto, devemos considerar a manifestação do dom de línguas ocorrida no dia de Pentecostes, onde o Espírito Santo consentiu que os apóstolos falassem “língua de nações”, cujo apóstolo Paulo classifica como “língua dos homens”.
7  Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? 8  E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? 9  Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, 10  da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, 11  tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus? At.2.7-11.
            A correlação destes versículos estabelece que o dom de línguas manifestado neste episódio discorria na forma de idiomas de várias nações. Em minha experiência tenho presenciado o uso do dom línguas com suas manifestações em várias línguas de nações, tanto em “idiomas modernos” quanto em “línguas remotas ou arcaicas”. 

- EXPERIÊNCIAS PARA EDIFICAÇÃO
            - TRÊS EXEMPLOS E TESTEMUNHOS SOBRE LÍNGUAS DE NAÇÕES... (MGS, PR, PBOB)
            - DOIS EXEMPLOS E TESTEMUNHOS SOBRE LÍNGUAS ARCAICAS... (JCM, JPF)


2.      QUANTO A SEU PROPÓSITO
Sobre o critério de classificação, além dos aspectos da natureza do dom, existe o propósito ou forma com que o dom de línguas é utilizado; Ou seja, o propósito pelo qual se manifesta a variedade de línguas serve igualmente como modo de classificação sendo da mais profunda importância quanto ao exercício do dom.
Assim, através do estudo das Escrituras podemos constatar que o dom de línguas e suas variedades podem ser classificados com aspectos relacionados aos seus propósitos como: “Orar em outras línguas”, “Cantar em outras Línguas” e “Falar em outras línguas”.

- ORAR EM LÍNGUAS ESTRANHAS (OU ORAR EM OUTRAS LÍNGUAS)
20  Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, Jd.20
14  Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. 1 Co.14.14 (RC)
26 Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. Rm.8.26
Torna-se inquestionável a utilização do dom de línguas com propósito espiritual fundamentalmente utilizado na oração. De fato, a oração em línguas é uma poderosa ferramenta para edificação, intercessão e batalha espiritual. 

- CANTAR EM LÍNGUAS ESTRANHAS (OU CANTAR EM OUTRAS LÍNGUAS)
15 Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente. 16  E, se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o amém depois da tua ação de graças? Visto que não entende o que dizes; 17  porque tu, de fato, dás bem as graças, mas o outro não é edificado.
            Além do uso do dom de línguas em suas variedades por meio da oração a Sagrada Escritura os apresenta na forma de louvor ou canção. Tal manifestação ocorre por meio de línguas estranhas em cadência melódica.
Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor? Mateus 21:16 
Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador. Salmos 8:2

- FALAR EM LÍNGUAS ESTRANHAS (OU FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS)
2  Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios... O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja. 1 Co.14.2,4
6 Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? 1 Co.14.6
            A Palavra do Senhor deixa claro nestes versículos acima o uso da manifestação do dom de línguas naquilo que Paulo chama de “falar em línguas”, objeto do assunto que trataremos de forma específica no próximo tópico sobre o exercício da variedade de línguas.

EXERCENDO A VARIEDADE DE LÍNGUAS.
Entendemos que existem dois modos pelos quais podemos exercer a variedade de línguas. Um tem a ver com o critério particular de sua edificação no momento em que você está em devocional a sós com Deus; sobre este aspecto é necessário dar absoluta liberdade de atuação e manifestação do dom do Espírito.
6  Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. Mt.6.6

Todavia, Paulo estabelece critérios específicos com relação à aplicação do dom de línguas e suas diversidades no culto público seguindo o princípio da edificação, da ordem e da decência.
6 Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? 1 Co.14.6
26 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação. 27  No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. 28  Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus. 29  Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem. 30  Se, porém, vier revelação a outrem que esteja assentado, cale-se o primeiro. 31  Porque todos podereis profetizar, um após outro, para todos aprenderem e serem consolados. 32  Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas; 33  porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos, [...] 39  Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em outras línguas. 40  Tudo, porém, seja feito com decência e ordem. 1 Co.14.26-32;39,40.

            É importantíssimo observar que Paulo não proíbe a manifestação do dom de línguas em meio ao culto público, de fato, ele a regulamenta (v.39) seguindo os critérios acima especificados.
            É necessário informar que Paulo regulamenta tão somente o “falar em línguas”, não impedindo a manifestação do “orar” e “cantar” em línguas. Isto porque há um critério natural a ser observado acerca de “para quem” é destinado o exercício e o propósito do dom.
            Ou seja, se estivermos orando ou cantando em línguas, evidentemente que nossa oração e louvor se endereçam a Deus, objeto de nosso culto; portanto, não há de nossa parte necessidade de interpretação, pois Ele é conhecedor de todas as línguas.

            OBS: Para alguns céticos a questão é: “Desde que o ser humano comeu do fruto da árvore da vida (Gn.3), ele se acha no direito de (como Deus) querer ser conhecedor de todas as coisas”. Portanto, analisando esta proposição de forma espiritual e psicológica, eles refutam a ideia de não dominar qualquer tema que desconheçam, assim, preferem proibir o dom de línguas a admitir que exista algo que seu “deus-razão” possa conviver sem o seu domínio de conhecimento.
14  Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 15  Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. 1 Co.2.14,15

            Agora, tratando-se de “falar em línguas estranhas” há uma necessidade de interpretação; pois línguas acrescido de intepretação resultam numa profecia. Portanto, sendo profecia, é tido como Deus através do Espírito Santo comunicando uma mensagem ao homem, neste caso, o ser humano precisa de interpretação.
5  E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação. 1 Co.14.5 (RC)

PASSOS PARA A VARIEDADE DE LÍNGUAS
            Como se dá a manifestação de variedade de línguas? E o que sente no momento? São algumas indagações a ser apresentadas e que necessitam de esclarecimentos para o exercício das manifestações.

            Ora, ao receber o dom de línguas, é presumível que o cristão busque interagir mais com as coisas espirituais. Assim ele buscará fluência no dom; ou seja, quando o cristão busca fluência no dom de línguas ele investe horas com a possibilidade de ampliar a versatilidade de seu espírito na manifestação de diversas línguas espirituais.

            Para isto, ele deve contar com os mesmos critérios espirituais que teve ao receber o batismo com o Espírito Santo, ou seja: Sujeitar-se aos critérios dados pelo próprio Espírito Santo; Rendição (predisposição sem reservas para o recebimento do mesmo); e Fé.
5  Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará. Sl.37.5
2  Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?... 5  Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Gl.3.2,5.

            Após o recebimento do dom de línguas ele deve praticar o dom de línguas e suas manifestações a ponto de adquirir habilidade neste dom (1 Co.14.32).
Desta forma, é estabelecido um processo de desenvolvimento e habilidade do dom sendo que de “Novas línguas” (a qual geralmente ocorre como evidência do Dom ou de Batismo com Espírito Santo), você procura desenvolvê-las para a dimensão de “Línguas estranhas” (tem a ver com a fluência e domínio das línguas presenteadas pelo Espírito Santo).
E de “Línguas estranhas” para “Variedade ou diversidade de Línguas” (assunto que temos tratado em nosso estudo);  e de “Variedade de Línguas” à “Interpretação de Línguas”.
12  Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja. 13  Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar. 1 Co.14.12,13

CONCLUSÃO E APLICAÇÃO.
            Procure o hábito de orar em línguas todos os dias para seu aperfeiçoamento e progressão na fé, dê liberdade ao fluir do Espírito Santo a ponto de adquirir habilidade no dom.
Como no estudo anterior sobre o dom línguas, repito: É importante você manter o equilíbrio, ou seja: Ore e cante tanto em português, nossa língua em ocasião, como também em línguas espirituais.
            Amados, buscar variedade de línguas demanda horas de investimento na edificação pessoal do espírito através da oração. Deus não está condicionado a observar os parâmetros de instantaneidade só porque esta geração está acostumada a receber tudo de imediato.
            Lembre-se que é você que está entrando num terreno espiritual que pertence a Ele. Portanto, Deus é quem dita às regras de funcionamento!

APELO
            Quantos querem ser batizados no Espírito Santo e querem manifestar o dom de línguas? Quantos já possuem o dom de línguas e estão parados e querem reativar o dom? Quantos querem progredir no dom em variedades e interpretação? Jesus irá te abençoar porque é promessa dele para cada um de nós.

DOM DE LÍNGUAS


1 Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis. 2  Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. 1 Co.14.1,2

OBJETIVO.
            Nossa proposta neste presente sermão é proporcionar entendimento prático e experimental aos leitores e ouvintes acerca de um assunto tão importante na igreja: O Dom de Línguas. Bem como, descrever acerca da importância e utilidade deste dom na atualidade.

INTRODUÇÃO.
            Quero iniciar este sermão pela resposta a quatro perguntas práticas e fundamentais no entendimento daquilo que não pode ser considerado racional e sim espiritual. De maneira que este sermão será orientado em seu desenvolvimento por estas quatro perguntas: “Por que o dom de línguas é importante?”; “O que se fala em línguas estranhas?”; “Porque devo busca-lo?” e “Como recebê-lo?”  

1.      PORQUE O DOM DE LÍNGUAS É IMPORTANTE?
- O dom de línguas é importante haja vista que Deus colocou um capítulo inteiro da Bíblia para tratar deste assunto; assim, partimos do raciocínio que Deus não colocaria um capítulo em algo que Ele não estivesse interessado em que a Igreja aprendesse.
- O dom de línguas é importante porque é o dom que produz inicialização aos mistérios e manifestações sobrenaturais divinas. Ele introduz as pessoas as coisas do Espírito Santo e seus carismas. Mc.16.17; At.2;
17  Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; Mc.16.17.
4  Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. At.2.4
31  Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons. E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente. 1 Co.12.31
- O dom de línguas é importante porque se trata de um dom que trás edificação.
4  O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja. 1 Co.14.4
20  Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, Jd.20

2.      O QUE ACONTECE QUANDO NOS COMUNICAMOS ATRAVÉS DO DOM DE LÍNGUAS?
- Através do dom de línguas falamos mistérios.
2  Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. 1 Co.14.2
14  Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 15  Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. 1 Co.2.14,15.
- Através do dom de línguas falamos em códigos espirituais de guerra que por vez, neutraliza as ações do inimigo.
2  Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. 1 Co.14.2
- Através do dom de línguas oramos bem e de maneira correta na ocasião.
14  Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. 1 Co.14.14 (RC)
26 Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. Rm.8.26
- Através do dom de línguas falamos as grandezas de Deus.
11  tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus? At.2.11
- Através do dom falamos revelação, ciência, profecia e doutrina.
6 Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? 1 Co.14.6
- Através do dom de línguas somos edificados na fé.
4  O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja. 1 Co.14.4
20  Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, Jd.20

3.      PORQUE DEVO BUSCÁ-LO?
- Porque é um mandamento e expressa a vontade de Deus.
1 Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis.1 Co.14.1
31  Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons. E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente. 1 Co.12.31
5  E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação. 1 Co.14.5 (RC)
- Porque é um sinal para os que fluem no poder do Espírito.
17  Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; Mc.16.17.
- Porque é um início de novas experiências espirituais, de forma que rompe o lacre do racionalismo e incredulidade e inicia-se na espiritualidade.
12  Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja. 1 Co.14.12

4.      COMO RECEBÊ-LO?
Existem alguns princípios importantes a serem observados para receber o dom de línguas. Primeiramente você deve entender que ao buscar o dom de línguas você procura introduzir-se no reino espiritual de Deus; então se você é o que adentra neste reino, logo você deve se sujeitar aos termos que Deus coloca e não presumir que Deus se condicionará aos teus termos. Assim, por mais motivado que você esteja. Sujeite-se aos termos de Deus.
- Você precisa se dedicar a isto com zelo, fervor e paixão.
1 Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, 1 Co.14.1
- Você precisa se render. Entenda que o Espírito Santo é cavalheiro, ou seja, Ele não irá arrombar a porta de seu coração; é você que deve se dispor a Ele e entregar-se de todo seu coração, alma e espírito.
5  Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará. Sl.37.5
No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; Rm.12.11 
- Você precisa ter fé.
2  Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?... 5  Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Gl.3.2,5.
Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito. Abre bem a boca, e te encherei. Salmos 81:10 

EXPERIÊNCIAS PARA EDIFICAÇÃO.
            Como se dá a manifestação? E o que sente no momento? São algumas indagações que não podem ser colocadas como doutrina, mas úteis no entendimento das manifestações.
- Fogo No Corpo: São experiências de chamas ardentes que perpassam o corpo ou a alma da pessoa, podendo acontecer em todo o corpo ou em partes deste. (Alguns chamam de Batismo de fogo).

E disseram um para o outro: Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras? Lc. 24.32
- Calafrios, Arrepios E Tremores: São sensações físicas causadas por experiências espirituais que muitas pessoas sentem quando desfrutam de algo sobrenatural. Pode representar manifestação física da presença de Deus podendo ser manifesta em todo o corpo ou partes deste.
6  porque só de pensar nisso me perturbo, e um calafrio se apodera de toda a minha carne. Jó 21:6
120  Arrepia-se-me a carne com temor de ti, e temo os teus juízos. Salmo 119:120
12 Uma palavra se me disse em segredo; e os meus ouvidos perceberam um sussurro dela.  13  Entre pensamentos de visões da noite, quando cai sobre os homens o sono profundo,  14  sobreveio-me o espanto e o tremor, e todos os meus ossos estremeceram.  15  Então, um espírito passou por diante de mim; fez-me arrepiar os cabelos da minha carne;  16 parou ele, mas não conheci a sua feição; um vulto estava diante dos meus olhos; e, calando-me, ouvi uma voz que dizia: Jó 4:12-16.
46  E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude. 47  Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado e como logo sarara. Lc. 8:46,47
31  Então, Moisés, quando viu isto, se maravilhou da visão; e, aproximando-se para observar, foi-lhe dirigida a voz do Senhor,  32  dizendo: Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés, todo trêmulo, não ousava olhar. At.7:31,32
Quanto aos profetas. O meu coração está quebrantado dentro de mim; todos os meus ossos estremecem; sou como um homem embriagado e como um homem vencido pelo vinho, por causa do SENHOR e por causa das palavras da sua santidade Jr.23:9
- Visão De Luzes Ou Flashes: São manifestações de flashes de luzes das mais variadas cores, muitas vezes representam sinais de Deus. Podendo ser vistas a olho nu ou de modo espiritual. Em Jó 15:12  Na Versão Inglesa: New International Version ( NIV ) encontramos o vocábulo FLASH. Muitas vezes se percebe flashes sobre pessoas, sinais sobre algumas conversas, etc.
E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. At. 9:3
12  Por que te arrebata o teu coração? Por que flamejam os teus olhos, Jó 15:12
E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e as suas vestes ficaram brancas e mui resplandecentes. Lc.9:29.
- Soprar O Espírito: Manifestação espiritual onde sopra sobre a pessoa para esta receber o Espírito Santo. Percebemos que Deus ou o profeta sopra sobre a pessoa e este recebe o Espírito.
7 Então formou o Senhor ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. Gn.2:7
9 Então ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus; Vem dos quator ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. 10 Profetizei como ele me ordenara, e o espírito entrou neles e viveram e se puseram em pé, um exército sobre modo numeroso. Ez.37:9-10
22  E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Jo.20:22
- Embriagues no espírito: Manifestação espiritual cuja semelhança se acha como se estivesse embriagado, tal pessoa pode cair no chão, trocar palavras, movimentos desconexos, risos e etc...

18  E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, Ef.5:18
13  E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto. 14  Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.  15  Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia.  16  Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: At.2:13,15,16
Quanto aos profetas. O meu coração está quebrantado dentro de mim; todos os meus ossos estremecem; sou como um homem embriagado e como um homem vencido pelo vinho, por causa do SENHOR e por causa das palavras da sua santidade. Jr.23:9
- Línguas gagas ou gemidos inexprimíveis: Trata-se da manifestação de balbuciar as mesmas palavras ou silabas ou produzir gemidos espirituais.

11  Pelo que por lábios gaguejantes e por língua estranha falará o SENHOR a este povo, Is.28:11
E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Rm.8:26
...Na manhã de domingo levantei-me cedo e me refugiei num bosque fora da vila, a fim de derramar o coração diante de Deus suplicando-lhe uma benção sobre os trabalhos do dia.Não pude exprimir em palavras a angústia da minha alma, mas lutei com gemidos e, creio, muitas lágrimas, durante uma ou duas horas, sem encontrar alívio.  (Testemunho de Charles Finney )

EXERCENDO O DOM DE LÍNGUAS
            Após a manifestação do dom de línguas você deve praticar o dom a ponto de adquirir habilidade nele de Novas línguas para as Línguas estranhas; de Línguas estranhas para Variedade ou diversidade de Línguas e de Variedade de Línguas a Interpretação de Línguas.
12  Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja. 13  Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar. 1 Co.14.12,13

CONCLUSÃO E APLICAÇÃO.
            Procure o hábito de orar em línguas todos os dias para seu aperfeiçoamento e progressão na fé. É importante você manter o equilíbrio, ou seja: Ore tanto em português, nossa língua em ocasião, como também em línguas espirituais.
APELO
            Quantos querem ser batizados no Espírito Santo e querem manifestar o dom de línguas? Quantos já possuem o dom de línguas e estão parados e querem reativar o dom? Quantos querem progredir no dom em variedades e interpretação?