20 de mar. de 2011

INFLUÊNCIA APOSTÓLICA

Por Pr. Marcus Garcia




Vivemos dias em que existem muitas informações acerca do ministério apostólico na igreja, nunca como antes tem se ouvido falar tanto acerca do ministério apostólico. Sabemos que ao começar um assunto novo na igreja é natural que este assunto venha de forma exagerada até o momento em que a igreja tenha condições de trazer o equilíbrio de determinado de um conceito na casa de Deus.



Não é diferente sobre o assunto de influência apostólica, todavia, o que abordaremos nesta matéria, visa compreender o papel e a importância dos apóstolos do Cordeiro e de como estes apóstolos tem influenciado a igreja na atualidade. Sobre uma perspectiva histórica, pessoal, contemporânea e escatológica abordaremos este assunto tão complexo e fascinante estudado pela igreja na atualidade.



Para que entendamos de forma correta a real função e ministério de um apóstolo é necessário que possamos balizar nosso conhecimento tomando como exemplo os apóstolos da igreja primitiva. No tocante a estes apóstolos quero de uma maneira especial evidenciar seus três principais personagens: apóstolo Pedro, apóstolo Paulo e apóstolo João.




INFLUÊNCIA APOSTÓLICA SOBRE UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA





Influência Petrina



É indubitável o fato de sabermos que o Pedro era o principal apóstolo que influenciava a igreja primitiva. Acerca disto podemos encontrar vários versículos que corroboram sobre este assunto.



Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras... Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. At.2.14,37,38



Apegando-se ele a Pedro e a João, todo o povo correu atônito para junto deles no pórtico chamado de Salomão. À vista disto, Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: Israelitas, por que vos maravilhais disto ou por que fitais os olhos em nós como se pelo nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? At.3.11,12.



Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos. At.4.19,20.



antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me fora confiado, como a Pedro o da circuncisão (pois aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para com os gentios) e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios, e eles, para a circuncisão; Gl.2.7-9.



Todos nós temos o conhecimento que o apóstolo Pedro era o principal, ou seja, o apóstolo mais proeminente encontrado nos primeiros anos da igreja primitiva. Poderíamos afirmar que nos seus vinte primeiros anos de história de igreja, esta igreja primitiva possuía a marca e o perfil, para não dizer, influência apostólica de Pedro. Isto perdurara durante o período em que a igreja era predominantemente judaica ou judaizante. Isto ocorrerá até por volta dos anos 50 depois de Cristo. Donde se estabelecera o primeiro concílio da igreja em Jerusalém.

Umas das características que identifica a influência apostólica de Pedro sem dúvida era a graça que Pedro possuía em seu ministério pessoal através de milagres e liberação de poder. Podemos afirmar que a mesma graça que recaía sobre Pedro era sem dúvida a mesma graça que possuía a igreja primitiva em seus vinte primeiros anos. Por conseguinte podemos afirmar que a influência apostólica de Pedro estava diretamente relacionada com a graça e dons que ele recebera de nosso Senhor Jesus Cristo. Da mesma forma podemos afirmar que a igreja primitiva em seus vinte primeiros anos se caracterizava pela evidencia de milagres e manifestação de poder, assim como Pedro.



Influência Paulina



Semelhante a Pedro que influenciara a igreja primitiva em seus vinte primeiros anos, também o apóstolo Paulo começava a influenciar a igreja primitiva a partir do primeiro concílio da igreja em Jerusalém, principalmente naquelas igrejas oriundas dos gentios. Podemos afirmar que a influência apostólica da igreja primitiva passara por uma transição de influência apostólica petrina para uma influência apostólica paulina.



Uma das características que identificava à influência apostólica paulina era a capacidade organizacional que Paulo conseguia estruturar uma igreja implantada por ele. Semelhantes a Pedro, aquelas características pessoais que marcavam a influência e a personalidade de Paulo também poderiam ser vista através de sua influência apostólica. Se pudéssemos caracterizar a graça de Paulo certamente seria no tocante à estruturação e organização eclesiástica. Esta era a marca dos dons e do ministério de Paulo, bem como, de sua influência apostólica. Sem dúvida a igreja primitiva passou a se estruturar e organizar a partir dos anos 50 d.C.



Afirmamos que igreja primitiva passou por um período de transição de influência apostólica que perdurava até o ano 68 d.C. com o martírio do apóstolo Paulo.




Influência Joanina



Após o martírio de Paulo e Pedro, bem como, o envio apostólico daqueles apóstolos do cordeiro. João começa a ter proeminência em meio a igreja primitiva, à medida que o anos passam cada vez mais a igreja passa por este processo de transição apostólica. É de nosso conhecimento que na virada do século I, João era o único apóstolo do cordeiro que permanecia vivo. Assim, João passa a ter a completa influencia apostólica sobre a igreja primitiva na virada do século.



O presbítero à senhora eleita e aos seus filhos, a quem eu amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que conhecem a verdade, 2 Jo.1.1



Uma das características que podia identificar a influência apostólica de João sobre a igreja primitiva era também sua principal marca como ministério pessoal e dom que recebera de nosso senhor Jesus Cristo, isto é, a intimidade e experiência.



De fato, a marca da igreja primitiva após o suplício de seus principais apóstolos está na intimidade e experiência que a igreja primitiva passara através daquele tenebroso período de perseguição. A perseguição na igreja primitiva no final do primeiro século trouxe sem dúvida um nível profundo de intimidade e experiência com Deus como nunca visto antes. e João foi responsável por conduzir esse de rebanho em um período tão delicado da igreja de nosso senhor Jesus Cristo. Sem dúvida Jesus não deixou sua igreja órfã de influência apostólica.




INFLUÊNCIA APOSTÓLICA SOBRE UMA PERSPECTIVA PESSOAL



Da mesma forma que a igreja primitiva passou pelo processo de transição de influência apostólica, assim, podemos afirmar que muitos indivíduos que passam pelo processo de conversão e salvação fundamentado na pessoa de nosso senhor Jesus Cristo experimentam estas fases do crescimento individual.



É natural imaginar que a maioria daqueles que são novos convertidos vem para Jesus Cristo atrás ou em busca de algum milagre ou manifestação de poder. Quantos de nós viemos para Jesus porque as coisas estavam bem? Todavia, podemos assegurar que a grande maioria das pessoas de fato veio para Jesus em momento de aflição. Podemos afirmar que estamos vivenciando uma experiência fundamentada na teologia petrina.



Entretanto, na medida em que crescemos na fé urge a necessidade de estruturação na palavra e organização pessoal, assemelhando-se à influência apostólica de Paulo. Somos orientados a crescer nos ministérios da igreja, bem como, nos preparar através do ensino e do aprendizado da Palavra.



Todavia, à medida que os anos passam, sentimos a necessidade de buscar maior intimidade e experiência com Deus semelhante à experiência ensinada pelo apóstolo João em sua primeira epístola.



Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome. Pais, eu vos escrevo, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevo, porque tendes vencido o Maligno. Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno. 1 Jo.2.12-14.




INFLUÊNCIA APOSTÓLICA SOBRE UMA PERSPECTIVA CONTEMPORÂNEA



Da mesma forma que percebemos a existência da influência apostólica na igreja primitiva, desta mesma forma podemos presenciar uma influência apostólica nas igrejas da atualidade. Ora quando falamos de influência apostólica, ainda que cada respectiva igreja possa ter os seus próprios apóstolos com seus talentos e habilidades pessoais que tocam suas igrejas ou denominações, todavia, a influência apostólica que refiro tem a ver com as influências apostólicas dos apóstolos do cordeiro.



Talvez você venha me indagar: Como pode os apóstolos do cordeiro ainda influenciar as igrejas na atualidade? Sim, eles continuam a influenciar através dos escritos da Sagrada Escritura e também através de sua graça ministerial que eles apresentavam em determinado momento específico da igreja, semelhante ao mesmo determinado momento específico que encontra uma igreja na atualidade.



Permita-me esclarecer: Quando uma igreja passa pelo processo de iniciação, ou seja, quando uma igreja é estabelecida ou fundamentada. Esta igreja passa pela mesma influência apostólica que a igreja primitiva passara, isto é, a grande maioria das igrejas passa por um processo de manifestações de milagres e poder em seu início ministerial, semelhante aos milagres e manifestações de poder que passara a igreja primitiva quando esta se encontrava de baixo da influenciar apostólica de Pedro.



Igualmente este processo é válido a partir do momento em que esta mesma igreja contemporânea passa pela transição de influência apostólica de milagres e poder para influenciar apostólica de estrutura e a organização. É sabido que todas as igrejas que queiram crescer de forma madura em nosso senhor Jesus Cristo devam passar por esta transição, isto é, passaram por um processo de estruturação interna. Poderíamos dizer que tal igreja passou por uma transição de influência apostólica petrina para influência apostólica paulina.



Na atualidade encontramos muitas igrejas brasileiras que se encontram nesta segunda influência apostólica, isto é, a influência apostólica paulina. É verdade, pois, em todo o tempo em que existe igreja no Brasil até hoje, nunca o apóstolo Paulo foi que é tão enaltecido e recitado no meio da igreja. Podemos conjecturar que de cada dez sermões, sete descrevem as qualidades e atributos da influência apostólica de Paulo. Isso não está errado, apenas demonstra o quanto temos desfrutado e aprendido com esta influência apostólica.



Até hoje, nunca e todos os tempos falou-se tanto acerca de estruturação, estratégia de crescimento, ou organização eclesiástica no meio da igreja. Podemos afirmar que a igreja brasileira tem vivido esta experiência e influência apostólica.



O Processo de Transição



É natural que alguns pastores na boa motivação de ver o crescimento da igreja queiram e entendam que o processo de crescimento esteja em uma destas influências apostólicas, por exemplo:



Há alguns pastores quem entende que o processo de crescimento de sua igreja se encontra na grande manifestação de milagres e liberação de poder, eles dizem consigo mesmo, que se houverem muitos milagres, então a igreja experimentará um processo de crescimento nunca visto antes.

Da mesma forma, há aqueles pastores que investem toda sua energia no processo de estruturação de igrejas como elemento fundamental no crescimento da mesma, eles presumem que pela supra-estruturação eclesiástica haverá crescimento extraordinário, assim, investem tempo e energia em estratégias de crescimento e aprimoramento da visão eclesiástica.



Outrossim, alguns pastores entendem que o crescimento das igrejas está fundamentado no grau e nível de intimidade que essa mesma igreja possa ter com Deus.



Ora, é difícil de imaginar que o processo de crescimento esteja fundamentado em apenas uma simples direção, visão estratégica ou influência apostólica; tendemos ao fato de sermos simplistas na avaliação de processo de crescimento eclesiástico. Sem levar em conta que o processo de crescimento da igreja pode ser vinculado a mais de um aspecto de crescimento ou influência apostólica.



É possível que nem todos estejam preparados ou queiram de fato passar por uma transição de influência apostólica. Isto é até compreensível, devido o fato de estar tão inseridos no momento em que suas próprias igrejas têm vivido. Aliás, quando nos encontramos em uma influência apostólica nos tornamos tão adeptos dela que quase desconsideramos qualquer outra influência, assunto ou conteúdo que não venha a seu encontro.



É comum percebermos em alguns sermões acerca da visita de Jesus a casa de Marta e Maria em Bethânia, a relação entre trabalho e intimidade que é expresso com muita propriedade. Muitos criticam a postura de Marta no tocante aos afazeres domésticos afirmando que o papel de Maria era melhor, sem dúvida, Maria escolheu a melhor parte. Todavia, Marta tem o seu papel assegurado no processo de edificação da igreja. O que vale ressaltar é que o equilíbrio é sempre melhor, Jesus não condenara a função de Marta e sim sua inquietação nesta função.



A questão preocupante não está no fato de uma igreja passar pelo processo de transição de influência apostólica para outra influência apostólica, e sim, se esta igreja tem a capacidade de passar por esta transição sem perder as características da primeira influência apostólica. Pois, lamentavelmente é visto que uma igreja pode passar de uma influência a outra e perder a aquelas características louváveis da primeira influência. Talvez este seja o maior desafio: Conseguir desfrutar de uma transição sem perder as características louváveis da influência apostólica anterior.



INFLUÊNCIA APOSTÓLICA SOBRE UMA PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA



Contudo, cabe a mim segundo o chamado profético que Deus conferiu orientar e apontar para a igreja brasileira a necessidade e acréscimo de mais uma nova influência apostólica, isto é, a influência apostólica de João. Quero antever que se aproxima uma nova influência apostólica, influência tal que convocará a igreja a andar em intimidade e experiência com Deus como nunca visto antes.



É necessário que isto aconteça, pois, assim como foi dado ao apóstolo João, sendo remanescente dos apóstolos do cordeiro, o privilégio de receber a revelação da volta de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim como João tivera a revelação do apocalipse, da mesma forma, Deus quer preparar uma igreja que debaixo desta influência apostólica possa se ataviar como noiva para a chegada de nosso Senhor Jesus Cristo.



Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João, o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu. Ap.1.1,2.



Entendemos que a igreja que estará pronta para a chegada de seu Senhor será aquela que não estabelece uma influência apostólica acima de outra. Com isto afirmamos que nenhuma influência apostólica é superior a outra, mas que todas são necessárias para o correto crescimento, edificação e maturidade de cada igreja. Todavia, urge a necessidade da atual igreja se preparar para buscar mais intimidade e experiência com Deus.



Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo. João, às sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte daquele que é, que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono e da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém! Ap.1.3-6.





Entendo que a mensagem de João as Sete Igrejas da Ásia, na verdade, não se refere apenas a uma recomendação de influência apostólica àquelas igrejas que historicamente João supervisionava ou dava cobertura direta de seu apostolado, mas pode também referir ao amplo espectro de igrejas: Tanto para com as da época da igreja primitiva, como no decorrer dos tempos e também para a igreja na atualidade. Assim torna-se condizente a todos nós que compreendemos o momento que vivemos.



Logo, brota dentro de mim a necessidade de compartilhar deste tema tão importante, tendo em vista o fato de não sabermos nem a hora, nem o dia que o Senhor Jesus Cristo virá. Todavia, uma coisa pode ser afirmada: Jesus Cristo está voltando! E Ele buscará uma noiva que se atavie para andar em comunhão, santidade e intimidade com Ele.



Maranata! 1 Co.16.22.

18 de mar. de 2011

LIVRE PARA PERDOAR

1. A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO



O Perdão é a ferramenta divina para a cura de muitas doenças e problemas psíquicos e espirituais. Metaforicamente, o perdão é uma forma de canivete suiço, ou uma chave mestre para liberação do coração aprisionado.

“15 Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. 16 Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. 17 E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. 18 Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. 19 Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. 20 Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.

21 Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? 22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. 24 E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. 25 Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga. 26 Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei. 27 E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida. 28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves. 29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei. 30 Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida. 31 Vendo os seus companheiros o que se havia passado, entristeceram-se muito e foram relatar ao seu senhor tudo que acontecera.32 Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; 33 não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti? 34 E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida. 35 Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão.”Mt.18.15-35


2. A ORIGEM DOS PROBLEMAS DA ALMA E A INCAPACIDADE DE PERDOAR.

Gn2.7. OS CONFLITOS DA ALMA COMEÇARAM COM NEUTRALIZAÇÃO DO ESPÍRITO PELO PECADO; DO QUAL, A ALMA ASSUMIU, PORTANTO, UMA TAREFA INSUPORTÁVEL. OS PROBLEMAS DA ALMA (PSIQUICOS) COMEÇARAM COM O PECADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS.

DEUS QUER CURAR SUA ALMA E DEVOLVE-LA A CONDIÇÃO DE SUJEIÇÃO AO ESPÍRITO.

“28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. 30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.”Mt.11.28.


A ALMA SE RECUSA A ISTO, PORQUE UMA VEZ, TENDO EXPERIMENTADO O GOSTO PELO PODER OU CONTROLE DA VIDA, ESTA NÃO QUER SE SUBMETER NOVAMENTE AO ESPÍRITO. É COMO TIRAR O PIRULITO DA BOCA DA CRIANÇA.

O QUE GERA OS CONFLITOS ENTRE (ALMA) OU CARNE CONTRA O ESPÍRITO. A ALMA E SUAS TÉCNICAS DE MANIPULAÇÃO.

“16 Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. 17 Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.”Gl.5.16,17.


3. AS LIMITAÇÕES EMOCIONAIS DE NOSSA ALMA E SUA CURA.


AS CORRETAS FUNÇÕES DE ESPÍRITO, ALMA E CORPO.

MUITAS PESSOAS NÃO ENTENDEM QUE O IMPEDE-AS DE CRESCER NÃO É O QUANTO ELAS PODEM CRECER NAS PRÁTICAS ESPÍRITUAIS, MAS NA LIMITAÇÃO DA PEQUENES DE SUA ALMA. Imagine que seu espírito é o motor de seu carro, a suspensão é a sua alma e a cArroceria é o seu corpo. Não importa o quão potente for seu motor, se não houver um correto equilibrio entre este com a suspenção e a carroceria o carro nao vai mais rápido. É como colocar um fusca com motor de ferrari a competir um corrida de formula 1.

TENDEMOS A COMPENSAR NOSSAS FRAQUEZAS, PARA EVITAR NOSSOS PROBLEMAS, COMO FUGA TENDEMOS A ESPIRITUALIZAR OU SERMOS ESPIRITUAIS, COMO MECANISMO DE FUGA A CONFRONTAÇÃO DAS FALHAS DE CARATER DE NOSSA ALMA. OS QUAIS PODEM SER:


• MENINICE: ENTÃO SURGE A CATEGORIA DE PROFETAS ALMÁTICOS.

O que são profetas almáticos: Aqueles que tem o espírito forte pelo carisma e dons, porém com uma alma fraca.

Eles vem fogo descendo, anjo subindo, entregam espada, cajado, capa e tudo o que podem enchergar, porém ao sair da profecia ou da manifestação profética, tem a capacidade de passar pelo corredor e virar o rosto para nao cumprimentar um irmão que está com problema de relacionamento.

O problema nao sao as revelaçoes, tanpouco se trata de falsa profecia, porque a profecia foi de fato de Deus, e ela está correta. Mas a falha esta na pequenes da alma do irmão profeta que é incapaz de perdoar. Como pode uma pessoa ser tao elevada nas coisas espirituais, e tao infantil, nas coisas da alma. Deveria voltar para escolinha dominical.

Se acha tao elevado nas coisas espirituais, mas tao problemático nas áreas do relacionamento, que na medida que vai vivendo na igreja, vai agregando problemas de relacionamento entre irmãos até que se esgota seu vínculo de amizades. E uma vez, esgotado leque de amizades sai do ministério dizendo que como “profeta” nao compreendido naquele lugar.

Assim, meus irmãos, está cheio de pessoas que com esse problema, que ficam transitando de igreja para igreja. Por causa de seus problemas pessoais de relacionamento.

(cerca de 75 % das pessoas que saem das igrejas, saem por causa disto – nao se engane ou se iluda com a conversa espiritualizada dos irmãos que saem; do tipo: “Deus falou,…” “terminou meu tempo aqui”, etc… , porque a verdade nua e crua é esta: Problemas de relacionamentos. Eu nao creio que alguém que saia por problemas de relacionamentos esteja na direção de Deus para sua vida.)

REMÉDIO: A reconciliação pelo perdão.

2 Co2. 7. De maneira que, pelo contrário, deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que ele não seja devorado por excessiva tristeza. 8. Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor.

• VIRAR O ROSTO. (MINHA EXPERIENCIA NO ONIBUS)

“3 Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. 4 Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.” Is.53.3,4.


Quando você vira o rosto para um irmão, voce está virando o rosto para Jesus. Porque ele faz parte do corpo de Cristo.

“20 Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. 21 Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.” 1 Jo.4.20,21.

REMÉDIO: A reconciliação pelo perdão.

Ef.4.32. Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

Cl.3. 13. suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também.


• MÁGOA

“3 Também a minha alma está profundamente perturbada; mas tu, SENHOR, até quando? 4 Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma; salva-me por tua graça. 5 Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor? 6 Estou cansado de tanto gemer; todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago. 7 Meus olhos, de mágoa, se acham amortecidos, envelhecem por causa de todos os meus adversários.” Sl.6.7.


Como está escrito no texto bíblico, a mágoa, amortece nossa capacidade de enxergar a verdadeira realidade do irmão. Leva-nos a focar em demasia os problemas do ofensor e neutralizar suas virtudes. (O PONTO SUJO NO QUADRO BRANCO).

REMÉDIO: O perdão como colírio para os olhos. (O diagnóstico do perdão para o cancer)

Sl103. 2. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios.3. É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades,


• RAIZ DE AMARGURA.

Hebreus 12:15 atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados;


(A HISTÓRIA DE UMA PESSOA QUE TOMA PARTIDO QUANDO OUTRO SEMEIA SUA AMARGURA)

Irmão, nao caia na armadilha da contaminação da raiz de amargura. E tome partido em questão alheia. Somente as pessoas menos esclarecidas tomam partido, de um lado, sem ouvir os dois lados da história. (São os 5 cegos e o elefante ).

Efésios 4:31 Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia.

Quando chegar alguém amargurado com uma pessoa, diga bem forte em seu coração. (VOU SAIR FORA DESTA ARMADILHA.) Quanto menos espera, você está enrredado junto a ela. (Além de tomar partidarismo, ainda julga assim: “Mas como a autoridade, ou como os pais não enxergam isto.”

Colossenses 3:19 Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura.

Tenho visto que as pessoas que gostam de dar ouvidos a fofocas e amarguras, são na verdade, também pessoas que mais são suscepíteis e propensas na pequenes de sua alma a se tornarem também amarguradas.

REMÉDIO: O perdão para o reestabelecimento do estado de graça.

Is.55. 6. Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. 7. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos; volte-se ao Senhor, que se compadecerá dele; e para o nosso Deus, porque é generoso em perdoar.

Pv.17. 9. O que perdoa a transgressão busca a amizade; mas o que renova a questão, afastam amigos íntimos.

• RESSENTIMENTOS QUE APRISIONAM AO PASSADO

Sl.32. 1. Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. 2. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui a iniqüidade, e em cujo espírito não há dolo. 3. Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo. 4. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. 5. Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado. 6. Pelo que todo aquele é piedoso ore a ti, a tempo de te poder achar; no trasbordar de muitas águas, estas e ele não chegarão.

Existem pessoas que guardam ressentimentos acerca de outra pessoa por anos; com o passar do tempo, tal ressentimento vai corroendo ou sugando seus pensamentos, a ponto de dispender horas do dia alimentando aquele ressentimento.

O problema é que enquanto eles emocionalmente gastam tempo com tal ressentimento, tal pessoa não consegue crescer, tanpouco amadurecer emocionalmente, vivem de recordação amargurada do passado impedindo-a de prosperar.

Pergunta: Existe alguém que você está com dificuldade em perdoar?

“25 Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. 26 Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, 27 nem deis lugar ao diabo.” Ef.4.25-27

REMÉDIO: Vai até o próximo e peça perdão pelo ressentimento.

Mt.6. 12. e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores; 13. e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. (Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.) 14. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; 15. se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas.


• JULGAMENTOS E LEGALISMOS

Romanos 14:4 Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster… 10 Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.

Tiago 4:11,12 Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz. Um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és, que julgas o próximo?

1 Não julgueis, para que não sejais julgados. 2 Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. 3 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? 4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? 5 Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” Mt.7.1-5.

REMÉDIO: O pedir perdão a Deus.

Lc.6.36. Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. 37. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados.

Is.6. 6. Então voou para mim um dos serafins, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; 7. e com a brasa tocou-me a boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado o teu pecado.


4. O PERDÃO COMO PROCESSO DE AMADURECIMENTO CRISTÃO E CURA INTERIOR

Gn.50. 15. Vendo os irmãos de José que seu pai estava morto, disseram: Porventura José nos odiará e nos retribuirá todo o mal que lhe fizemos. 16. Então mandaram dizer a José: Teu pai, antes da sua morte, nos ordenou: 17. Assim direis a José: Perdoa a transgressão de teus irmãos, e o seu pecado, porque te fizeram mal. Agora, pois, rogamos-te que perdoes a transgressão dos servos do Deus de teu pai. E José chorou quando eles lhe falavam.18. Depois vieram também seus irmãos, prostraram-se diante dele e disseram: Eis que nós somos teus servos. 19. Respondeu-lhes José: Não temais; acaso estou eu em lugar de Deus? 20. Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; Deus, porém, o intentou para o bem, para fazer o que se vê neste dia, isto é, conservar muita gente com vida. 2 1. Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei, a vós e a vossos filhinhos. Assim ele os consolou, e lhes falou ao coração.

Deus permite que passemos por feridas, pois as feridas tornam-se ferramentas divinas no processo de amadurecimento e sujeição de nossa alma para o propósito divino. Há feridas que nos mesmos realizamos, e existe feridas que Deus permite para nosso amadurecimento.

5. COMO DEUS PERDOA

Is.43.25 Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro.

Jr.31. 34. E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior, diz o Senhor; pois lhes perdoarei a sua iniqüidade, e não me lembrarei mais dos seus pecados.

Sl.86. 5. Porque tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam.

16 de mar. de 2011

EXPERIÊNCIA COM DEUS QUE MARCA MINISTÉRIO

Ez. 1 Aconteceu no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, que, estando eu no meio dos exilados, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu tive visões de Deus. 2 No quinto dia do referido mês, no quinto ano de cativeiro do rei Joaquim, 3 veio expressamente a palavra do SENHOR a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do SENHOR.



PROPÓSITO:



O Intuito da ministração desta mensagem é entender de que forma a experiência com Deus é fundamental para estrutura nosso chamado ministerial. Queridos ao passarmos por estas ministrações temos como propósito elevar sua convicção a chamado ministerial despertando fome a uma nova experiência sobrenatural com Deus.



INTRODUÇÃO:



Ao estudarmos este texto de Ezequiel, o profeta, vimos que seu chamamento ministerial estava diretamente correlacionado a uma experiência espiritual com Deus. Experiência tal marcante que ficou gravada na memória com dia, mês e ano, ou seja, quando Deus fala conosco, de fato nós sabemos. A fim de estimular seu chamado ministerial faço-lhes algumas perguntas:



 Deus já tem falado em seu coração a respeito de seu chamado ministerial? Por hora, penso que sim, se não você não estaria evidentemente cursando um seminário. Todavia, há muitos que fazem seminário apenas por conhecimento pessoal, Contudo, não seja este vosso sentimento, porque ainda que você tenha vindo aqui com um propósito, há um propósito maior o qual, Deus está chamando.



 Também, você está convicto de que este chamado está fundamentado em uma experiência?



 E ainda, você já teve uma experiência marcante com o poder do Espírito Santo de Deus? Se você ainda não teve uma experiência marcante com o poder do Espírito Santo, então quero-lhe aconselhar a buscá-la. Pois esta é fundamental para edificação ministerial.




AS EXPERIÊNCIAS DOS PATRIARCAS COM DEUS:



Quando estudamos gêneros literários em Isagogia Veterotestamentaria no curso de Bacharel em Teologia, percebemos que sempre que um patriarca ou protagonista começa sua saga ministerial, esta saga por sua vez esta fundamentada em uma experiência mítica com Deus. De forma que o mito, isto é, a experiência com Deus, estrutura e orienta a saga, isto é, sua carreira ministerial. Vejamos:



1) Porque Noé teve uma experiência com Deus, ele construiu uma Arca, mesmo quando não havia chuva na face da terra.



Gn.6. 8 Porém Noé achou graça diante do SENHOR. 9 Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus… 13 Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra. 14 Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora… 22 Assim fez Noé, consoante a tudo o que Deus lhe ordenara.

2) Porque Abrão teve uma experiência com Deus, ele saiu de sua terra e foi peregrinar em terra estranha mesmo sendo de idade avançada.



Gn.12. 1 Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; 2 de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! 3 Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra. 4 Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o SENHOR, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã.



3) Porque Isaque teve uma experiência com Deus, Ele pode semear em tempo de seca e colher em abundância, permanecendo na terra da promessa.



Gn.26.1. Sobrevindo fome à terra, além da primeira havida nos dias de Abraão, foi Isaque a Gerar, avistar-se com Abimeleque, rei dos filisteus. 2 Apareceu-lhe o SENHOR e disse: Não desças ao Egito. Fica na terra que eu te disser; 3 habita nela, e serei contigo e te abençoarei; porque a ti e a tua descendência darei todas estas terras e confirmarei o juramento que fiz a Abraão, teu pai. 4 Multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e lhe darei todas estas terras. Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra; 5 porque Abraão obedeceu à minha palavra e guardou os meus mandados, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis. 6 Isaque, pois, ficou em Gerar.



4) Porque Jacó teve uma experiência com Deus, Ele se propõe a servi-lo e dar de tudo o dízimo.



Gn.28. 16 Despertado Jacó do seu sono, disse: Na verdade, o SENHOR está neste lugar, e eu não o sabia. 17 E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a Casa de Deus, a porta dos céus. 18 Tendo-se levantado Jacó, cedo, de madrugada, tomou a pedra que havia posto por travesseiro e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite. 19 E ao lugar, cidade que outrora se chamava Luz, deu o nome de Betel. 20 Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, 21 de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Deus; 22 e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.




AS EXPERIÊNCIAS MOSAICAS COM DEUS:



Através do estudo biográfico de Moisés nos podemos ressaltar o valor de uma experiência com Deus, e a desventura de não tê-la.



Na primeira tentativa de Moisés libertar o povo de Israel, este o fez sem direção divina ocasionando fracasso.



Ex.2. 11 Naqueles dias, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos e viu os seus labores penosos; e viu que certo egípcio espancava um hebreu, um do seu povo. 12 Olhou de um e de outro lado, e, vendo que não havia ali ninguém, matou o egípcio, e o escondeu na areia. 13 Saiu no dia seguinte, e eis que dois hebreus estavam brigando; e disse ao culpado: Por que espancas o teu próximo? 14 O qual respondeu: Quem te pôs por príncipe e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Temeu, pois, Moisés e disse: Com certeza o descobriram. 15 Informado desse caso, procurou Faraó matar a Moisés; porém Moisés fugiu da presença de Faraó e se deteve na terra de Midiã



Acerca disto, Estevão comenta:



At.7. 20 Por esse tempo, nasceu Moisés, que era formoso aos olhos de Deus. Por três meses, foi ele mantido na casa de seu pai; 21 quando foi exposto, a filha de Faraó o recolheu e criou como seu próprio filho. 22 E Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras. 23 Quando completou quarenta anos, veio-lhe a idéia de visitar seus irmãos, os filhos de Israel. 24 Vendo um homem tratado injustamente, tomou-lhe a defesa e vingou o oprimido, matando o egípcio. 25 Ora, Moisés cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus os queria salvar por intermédio dele; eles, porém, não compreenderam. 26 No dia seguinte, aproximou-se de uns que brigavam e procurou reconduzi-los à paz, dizendo: Homens, vós sois irmãos; por que vos ofendeis uns aos outros? 27 Mas o que agredia o próximo o repeliu, dizendo: Quem te constituiu autoridade e juiz sobre nós? 28 Acaso, queres matar-me, como fizeste ontem ao egípcio? 29 A estas palavras Moisés fugiu e tornou-se peregrino na terra de Midiã,



Esta torna-se a realidade daquele que procura fazer a obra de Deus sem chamamento ou experiência com ele. Todavia, ressalto agora, o Moisés que anda segundo experiência com Deus.



Ex.3. 1 Apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã; e, levando o rebanho para o lado ocidental do deserto, chegou ao monte de Deus, a Horebe. 2 Apareceu-lhe o Anjo do SENHOR numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. 3 Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? 4 Vendo o SENHOR que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui!



Veja que a experiência com Deus gerou o ministério, o mito produz a saga. Moisés chegou ao monte de Deus onde este se revelou.



1) O grau de impactação da visão no ministério mosaico.



Ex.3. 2 Apareceu-lhe o Anjo do SENHOR numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia.



At.7. 30 Decorridos quarenta anos, apareceu-lhe, no deserto do monte Sinai, um anjo, por entre as chamas de uma sarça que ardia. 31 Moisés, porém, diante daquela visão, ficou maravilhado e, aproximando-se para observar, ouviu-se a voz do Senhor: 32 Eu sou o Deus dos teus pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Moisés, tremendo de medo, não ousava contemplá-la.




A sarça era a prefiguração de que Deus pode pegar as coisas mais vis e transformá-las pelo poder de Seu Espírito. Talvez você pudesse ter se considerado simples, todavia Deus irá te incendiar pelo ardor de Seu chamado e Poder. Este ardor pela obra de Deus irá te queimar , porém, não te consumir.



Porém, o que vou ressaltar aqui é, na verdade, o quanto que esta visão impactou o coração de Moisés. De fato, a visão da sarça ardente impactou profundamente Moisés. Disto podemos fazer menção em Deuteronômio.



Dt. 33.16 com o que é mais excelente da terra e da sua plenitude e da benevolência daquele que apareceu na sarça; que tudo isto venha sobre a cabeça de José, sobre a cabeça do príncipe entre seus irmãos.



Perceba que mesmo no final de seu ministério a visão da sarça ainda ardia profundo em seu coração. Passaram cerca de 40 anos e a visão permanecia em seu espírito.



Agora preste atenção na similariedade:



Êxodo 35:14 o candelabro da iluminação, e os seus utensílios, e as suas lâmpadas, e o azeite para a iluminação;



Números 8:2 Fala a Arão e dize-lhe: Quando colocares as lâmpadas, seja de tal maneira que venham as sete a alumiar defronte do candelabro.



Números 8:3 E Arão fez assim; colocou as lâmpadas para que alumiassem defronte do candelabro, como o SENHOR ordenara a Moisés.



Números 8:4 O candelabro era feito de ouro batido desde o seu pedestal até às suas flores; segundo o modelo que o SENHOR mostrara a Moisés, assim ele fez o candelabro.



Ex.25.31 Farás também um candelabro de ouro puro; de ouro batido se fará este candelabro; o seu pedestal, a sua hástea, os seus cálices, as suas maçanetas e as suas flores formarão com ele uma só peça. 32 Seis hásteas sairão dos seus lados: três de um lado e três do outro. 33 Numa hástea, haverá três cálices com formato de amêndoas, uma maçaneta e uma flor; e três cálices, com formato de amêndoas na outra hástea, uma maçaneta e uma flor; assim serão as seis hásteas que saem do candelabro. 34 Mas no candelabro mesmo haverá quatro cálices com formato de amêndoas, com suas maçanetas e com suas flores. 35 Haverá uma maçaneta sob duas hásteas que saem dele; e ainda uma maçaneta sob duas outras hásteas que saem dele; e ainda mais uma maçaneta sob duas outras hásteas que saem dele; assim se fará com as seis hásteas que saem do candelabro. 36 As suas maçanetas e as suas hásteas serão do mesmo; tudo será de uma só peça, obra batida de ouro puro. 37 Também lhe farás sete lâmpadas, as quais se acenderão para alumiar defronte dele. 38 As suas espevitadeiras e os seus apagadores serão de ouro puro. 39 De um talento de ouro puro se fará o candelabro com todos estes utensílios. 40 Vê, pois, que tudo faças segundo o modelo que te foi mostrado no monte.




Zc.4.1 Tornou o anjo que falava comigo e me despertou, como a um homem que é despertado do seu sono, 2 e me perguntou: Que vês? Respondi: olho, e eis um candelabro todo de ouro e um vaso de azeite em cima com as suas sete lâmpadas e sete tubos, um para cada uma das lâmpadas que estão em cima do candelabro. 3 Junto a este, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e a outra à sua esquerda. 4 Então, perguntei ao anjo que falava comigo: meu senhor, que é isto? 5 Respondeu-me o anjo que falava comigo: Não sabes tu que é isto? Respondi: não, meu senhor. 6 Prosseguiu ele e me disse: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos. 7 Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela! 8 Novamente, me veio a palavra do SENHOR, dizendo: 9 As mãos de Zorobabel lançaram os fundamentos desta casa, elas mesmas a acabarão, para que saibais que o SENHOR dos Exércitos é quem me enviou a vós outros. 10 Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do SENHOR, que percorrem toda a terra. 11 Prossegui e lhe perguntei: que são as duas oliveiras à direita e à esquerda do candelabro? 12 Tornando a falar-lhe, perguntei: que são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro, que vertem de si azeite dourado? 13 Ele me respondeu: Não sabes que é isto? Eu disse: não, meu senhor. 14 Então, ele disse: São os dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra.



Apocalipse 2:5 Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.

15 de mar. de 2011

DECISÕES

Provérbios 16:10  Nos lábios do rei se acham decisões autorizadas; no julgar não transgrida, pois, a sua boca.
Provérbios 16:33  A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda decisão.

Faça comigo esta indagação. Quantas decisões você já tomou hoje?
O que são decisões? Trata-se de posicionamentos que as pessoas tomam que tem poder de alteração do destino e futuro de suas vidas.

As decisões ocorrem nas situações mais corriqueiras do dia a dia. É possível que tomemos centenas ou milhares de decisões por dia sem percebermos disto. Isto é, Desde a roupa que se escolhe ao sair de casa pela manhã, ou se o café matinal a ser tomado será forte ou fraco. Qual rua a ser adotada para ir sentido ao trabalho. Quais dos clientes ligaremos primeiro e etc.

Quantas decisões você tomou hoje? Será que nossos filhos estão preparados a tomar decisões?
O mundo, os pais e as escolas nos ensinam muitas coisas, mas não são capazes de ensinar de maneira efetiva como devemos tomar nossas decisões de forma certa e como termos o espírito ensinável para acatá-las.

A vida nos ensina também que todas as nossas decisões são seguidas de conseqüências. O problema se encontra que muitas pessoas também não aprenderam a suportar as conseqüências de suas próprias decisões. Quer sejam elas boas ou más.

DECISÕES POR GRAU DE IMPORTÂNCIA:
Podemos classificar as decisões em cinco níveis de importância:
·         Decisões automáticas: São aquelas decisões que em grau de conseqüência não afetam em nada o curso de nossas vidas, que fazemos de forma mecânica. Consiste em 70 de nossas decisões. Ex. A cor de seu sabonete, se determinado dia escolherei comer macarrão ou carne. Que roupa vestirei e etc.

·         Decisões superficiais: São aquelas decisões que em grau de conseqüência não afetam tanto o curso de nossas vidas, que a qualquer momento podemos alterá-las. Ex: A troca de um carro, a escolha de um time de futebol, a cor de sua casa e outros.
·        
     Decisões importantes: São decisões que em grau de conseqüência pode alterar o futuro de nossas vidas, algumas vezes podem ser alteradas, todavia, trazem consigo o peso desta decisão. Ex: A escolha do nível escolar, escolha profissional, a aquisição da casa própria. O local de moradia.

·         Decisões irrevogáveis: São aquelas decisões que em grau de conseqüência afetam diretamente o curso de nossas vidas, de forma irrevogável, não podendo alterá-las. Ex: A conversão em Cristo, o casamento, a criação de filhos.

·         Decisões interligadas: São aquelas decisões que em grau de conseqüência afetam diretamente o curso de nossas vidas e de terceiros. Ex: As finanças, O casamento, A criação de filhos. A salvação e etc.
Ezequiel 18:2  Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram?
Independente de qual dos cinco níveis de decisões que tomamos, todos nós somos responsáveis diante de Deus por elas. Logo, temos que ser mais responsáveis no anuir nossas decisões.

DECISÕES TOMADAS POR SENTIMENTOS E NÃO PELO ESPÍRITO OU RAZÃO:
Tenho constatado que quanto mais importante torna-se a decisão, tanto mais as pessoas a tomam pelo sentimento invés da direção do Espírito ou razão. Ex: Casamento, filhos, ministério, etc.

Tipo de decisões emotivas:
·         Decisões reativas: São aquelas decisões tomadas por impulso, como uma reação de gestos ou atitudes de alguém para conosco. Podem ser movidas por feridas, amargura, ressentimentos, ira e outras. Ex: Alguém lhe desfere palavras duras e você reage no mesmo tom de voz e grosseria.
Provérbios 19:19  Homem de grande ira tem de sofrer o dano; porque, se tu o livrares, virás ainda a fazê-lo de novo.

·         Decisões dadas pelo momento: Muitas pessoas assumem posições avaliando apenas as circunstâncias do momento, pelo prazer imediato, esquecendo de avaliar com os olhos para o futuro ou até Eternidade. Ex: Compra por impulso, aplicação de tatuagem, drogas, o sexo inseguro com consequências de doenças transmissíveis ou gravidez.
·        
      Decisões passionais: Muitos jovens aflorados pelos hormônios da puberdade se encantam por um outro parceiro que não tem as menores condições de assumir família. E em uma atitude de rebeldia rompem relacionamentos com os pais para ficar com o “principe encantado”, depois se arrepende. O grande problema é que o jovem não aceita conselho quando está apaixonado, está sob influencia de um espírito de encantamento e é presunçoso demais para achar que os outros estão certos e ele errado.
2 Sm.13.1 Tinha Absalão, filho de Davi, uma formosa irmã, cujo nome era Tamar. Amnom, filho de Davi, se enamorou dela. 2  Angustiou-se Amnom por Tamar, sua irmã, a ponto de adoecer, pois, sendo ela virgem, parecia-lhe impossível fazer-lhe coisa alguma. 3  Tinha, porém, Amnom um amigo cujo nome era Jonadabe, filho de Siméia, irmão de Davi; Jonadabe era homem mui sagaz. 4  E ele lhe disse: Por que tanto emagreces de dia para dia, ó filho do rei? Não mo dirás? Então, lhe disse Amnom: Amo Tamar, irmã de Absalão, meu irmão. 5  Disse-lhe Jonadabe: Deita-te na tua cama e finge-te doente; quando teu pai vier visitar-te, dize-lhe: Peço-te que minha irmã Tamar venha e me dê de comer pão, pois, vendo-a eu preparar-me a comida, comerei de sua mão. 6  Deitou-se, pois, Amnom e fingiu-se doente; vindo o rei visitá-lo, Amnom lhe disse: Peço-te que minha irmã Tamar venha e prepare dois bolos à minha presença, para que eu coma de sua mão. 7  Então, Davi mandou dizer a Tamar em sua casa: Vai à casa de Amnom, teu irmão, e faze-lhe comida. 8  Foi Tamar à casa de Amnom, seu irmão, e ele estava deitado. Tomou ela a massa e a amassou, fez bolos diante dele e os cozeu. 9  Tomou a assadeira e virou os bolos diante dele; porém ele recusou comer. Disse Amnom: Fazei retirar a todos da minha presença. E todos se retiraram. 10  Então, disse Amnom a Tamar: Traze a comida à câmara, e comerei da tua mão. Tomou Tamar os bolos que fizera e os levou a Amnom, seu irmão, à câmara. 11  Quando lhos oferecia para que comesse, pegou-a e disse-lhe: Vem, deita-te comigo, minha irmã. 12  Porém ela lhe disse: Não, meu irmão, não me forces, porque não se faz assim em Israel; não faças tal loucura. 13  Porque, aonde iria eu com a minha vergonha? E tu serias como um dos loucos de Israel. Agora, pois, peço-te que fales ao rei, porque não me negará a ti. 14  Porém ele não quis dar ouvidos ao que ela lhe dizia; antes, sendo mais forte do que ela, forçou-a e se deitou com ela. 15  Depois, Amnom sentiu por ela grande aversão, e maior era a aversão que sentiu por ela que o amor que ele lhe votara. Disse-lhe Amnom: Levanta-te, vai-te embora.

·         Decisões tomadas pela aparência:  Muitas pessoas assumem posições avaliando apenas a aparência e não o conteúdo, vivemos dias onde se cultua a aparência sem levar em conta a essência. Pessoas tem assumido um princípio similar no posicionamento de suas decisões. A Bíblia chama isto de concupsciência dos olhos. Ex: O namoro, a aquisição de um automóvel, etc.
1 João 2:16  porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.
Gênesis 29:16  Ora, Labão tinha duas filhas: Lia, a mais velha, e Raquel, a mais moça. 17  Lia tinha os olhos baços, porém Raquel era formosa de porte e de semblante. 18  Jacó amava a Raquel e disse: Sete anos te servirei por tua filha mais moça, Raquel.

·         Decisões tomadas por temores:  Tenho visto várias pessoas tomando atitudes erradas porque o medo tem oprimido a mente e o sentimento de tal maneira que eles sufocados pelo medo acabam cedendo aos temores numa decisão errada. Ex: Desemprego, dividas, doenças, o tardar do casamento e outras.

·         Decisões tomadas pelo Egoísmo: Exitem na humanidade pessoas tão teimosas, turrentas, birronas que quanto assumem uma posição mesmo estando convencida do erro não revogam sua decisão por causa do orgulho. Ex: Como colocar trinta alemães dentro de um fusca.

Eu venho aqui neste dia denunciar que por causa de sua teimosia você tem perdido muitas coisas na vida, o diabo tem se aproveitado desta teimosia para lhe fazer dano, venho também como profeta de Deus anunciar que esta teimosia é pecado e você precisa se arrepender agora,  senão a benção de Deus em algumas áreas passará de largo sobre você.

Provérbios 29:1  O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura.
Salmo 81. 10  Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito. Abre bem a boca, e ta encherei. 11  Mas o meu povo não me quis escutar a voz, e Israel não me atendeu. 12  Assim, deixei-o andar na teimosia do seu coração; siga os seus próprios conselhos. 13  Ah! Se o meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos! 14  Eu, de pronto, lhe abateria o inimigo e deitaria mão contra os seus adversários. 15  Os que aborrecem ao SENHOR se lhe submeteriam, e isto duraria para sempre. 16  Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha.

·         Decisões tomadas pela vaidade: A determinadas pessoas que gostam de aparecer, assim estão sempre tomando decisões exibicionistas ou ostentativas, e estas decisões levam estar fora da direção de Deus. Ex: Consumismo. O estar sempre pedindo o microfone. (o profeta que entrega mais recado)

·         Decisões tomadas pela avareza: Tenho visto inumeras pessoas que quando tomam decisões, principalmente aquelas que envolvem finanças ou aquisições, não o fazem pela direção do Espírito, mas por uma influência do espírito de avareza. Ex: Compram sempre pelo mais barato. Se condicionam a uma qualidade se vida inferior na saúde e gastam exorbitância nos prazeres. Ex: INSS, Os dentes e o luxo. O som no carro e a roupa velha.

·         Decisões tomadas pela ganancia: Em inúmeros casos, pessoas tomam decisões observando apenas o lucro, faz com sejam manipuladas pelo Mamon em suas vidas. Ex: “Mais valia extraordinária”.
Gênesis 13:10  Levantou Ló os olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada (antes de haver o SENHOR destruído Sodoma e Gomorra), como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito, como quem vai para Zoar. 11  Então, Ló escolheu para si toda a campina do Jordão e partiu para o Oriente; separaram-se um do outro.

FATORES QUE INTERFEREM NAS DECISÕES:
O mundo e as circunstâncias nos apresentam vários fatores que podem interferir em nossas decisões nos desorientando do propósito divino. Tais fatores podem sufocar a direção divina em nossas vidas. Vejamos:
·         Decisões tomadas pela pressa: Quantos de nós já tivemos esta experiência de irmos a uma loja e o vendedor nos forçar a tomar uma decisão precipitada, do tipo: “Hoje é o último dia da promoção”. Esta é a última peça no estoque e eu não posso reservar”.
A Bíblia diz:
Isaías 52:12  Porquanto não saireis apressadamente, nem vos ireis fugindo; porque o SENHOR irá adiante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda.

·         Decisões tomadas por rumores: O diabo sempre toma a estratégia de apresentar rumores com o propósito de afetar nossas decisões.
Neemias 6: 9  Porque todos eles procuravam atemorizar-nos, dizendo: As suas mãos largarão a obra, e não se efetuará. Agora, pois, ó Deus, fortalece as minhas mãos. 10 Tendo eu ido à casa de Semaías, filho de Delaías, filho de Meetabel (que estava encerrado), disse ele: Vamos juntamente à Casa de Deus, ao meio do templo, e fechemos as portas do templo; porque virão matar-te; aliás, de noite virão matar-te. 11  Porém eu disse: homem como eu fugiria? E quem há, como eu, que entre no templo para que viva? De maneira nenhuma entrarei. 12  Então, percebi que não era Deus quem o enviara; tal profecia falou ele contra mim, porque Tobias e Sambalate o subornaram. 13  Para isto o subornaram, para me atemorizar, e para que eu, assim, viesse a proceder e a pecar, para que tivessem motivo de me infamar e me vituperassem. 14  Lembra-te, meu Deus, de Tobias e de Sambalate, no tocante a estas suas obras, e também da profetisa Noadia e dos mais profetas que procuraram atemorizar-me.

·         Decisões tomadas sem pesquisa ou consulta: Muitas pessoas tem preguiça ou má vontade de fazer qualquer consulta ou pesquisa  antes de tomar qualquer decisão. Não consultam a Deus, não pedem conselhos, tão pouco fazem pesquisa de mercado a tomar qualquer decisão. Ex:
Josué 9. 3 Os moradores de Gibeão, porém, ouvindo o que Josué fizera com Jericó e com Ai, 4  usaram de estratagema, e foram, e se fingiram embaixadores, e levaram sacos velhos sobre os seus jumentos e odres de vinho, velhos, rotos e consertados; 5  e, nos pés, sandálias velhas e remendadas e roupas velhas sobre si; e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento. 6  Foram ter com Josué, ao arraial, a Gilgal, e lhe disseram, a ele e aos homens de Israel: Chegamos de uma terra distante; fazei, pois, agora, aliança conosco. 7  E os homens de Israel responderam aos heveus: Porventura, habitais no meio de nós; como, pois, faremos aliança convosco? 8  Então, disseram a Josué: Somos teus servos. Então, lhes perguntou Josué: Quem sois vós? Donde vindes? 9  Responderam-lhe: Teus servos vieram de uma terra mui distante, por causa do nome do SENHOR, teu Deus; porquanto ouvimos a sua fama e tudo quanto fez no Egito; 10  e tudo quanto fez aos dois reis dos amorreus que estavam dalém do Jordão, Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que estava em Astarote. 11  Pelo que nossos anciãos e todos os moradores da nossa terra nos disseram: Tomai convosco provisão alimentar para o caminho, e ide ao encontro deles, e dizei-lhes: Somos vossos servos; fazei, pois, agora, aliança conosco. 12  Este nosso pão tomamos quente das nossas casas, no dia em que saímos para vir ter convosco; e ei-lo aqui, agora, já seco e bolorento; 13  e estes odres eram novos quando os enchemos de vinho; e ei-los aqui já rotos; e estas nossas vestes e estas nossas sandálias já envelheceram, por causa do mui longo caminho. 14  Então, os israelitas tomaram da provisão e não pediram conselho ao SENHOR. 15  Josué concedeu-lhes paz e fez com eles a aliança de lhes conservar a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento.

·         Estigmas ou preconceitos: Os preconceitos são um dos piores fatores que atrapalham nas tomadas de decisões. Seguidamente Deus faz dobrar nossa língua, principalmente quando a utilisamos com preconceito, do tipo: “Eu nunca permitirei que minha filha case com um pé rapado.” “Trabalhar de tal função eu jamais farei.”

AS DECISÕES TOMADAS PELO ESPÍRITO SÃO:
PACÍFICAS:
NÃO PROMOVE A DOR:
TEM VALOR ETERNO:

APELO:
Joel 3:14  Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o Dia do SENHOR está perto, no vale da Decisão.