20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas,
sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; Ef. 2. 20.
No intuito de proteger
a igreja de Cristo contra diversas heresias que surgem de tempos em tempos,
elaboramos o presente material a fim de trazer alguns sólidos esclarecimentos
da Palavra de Deus, da Coerência e da Verdade reivindicada pela fé.
Ciente dessa
responsabilidade, utilizo das prerrogativas de minha função apostólica em meio
ao povo o qual pastoreio e a faço como defensor da fé (Tt.1.9) no propósito de
mostrar aos não conversos a veracidade da fé cristã, instruir a igreja na
correta doutrina, esclarecer os duvidosos, resgatar os que se perdem e banir os
mal intencionados. Fazendo figuradamente do uso tanto do cajado para agregar o
rebanho quanto da vara para afugentar lobos vorazes.
Assim como Pedro
enfrentou Simão, o mágico (At.8.9ss); Paulo confrontou Himeneu e Alexandre, o
Latoeiro ( 1 Tm.1.20; 2 Tm.4.14) e João contestou os gnósticos (1 Jo.4.1ss), da
mesma forma, se faz necessário enfrentar a heresias de aparecem na atualidade,
embora não sejam tão contemporâneas assim.
Velhas heresias, tanto
não cristãs como pseudocristãs, sempre aparecem com roupagens e nomenclaturas
novas, tais são como certos falsários que periodicamente precisam trocar seus
nomes para continuar a aplicar suas dissimulações.
Todavia, o tempo
mostra sua ineficiência, assim é necessário buscar histórico dessas correntes
ideológicas para identificar se são velhas seitas com nomenclaturas novas.
O
QUE CARACTERIZA UM ENSINAMENTO VERDADEIRO DE UM ENSINAMENTO HEREGE:
Muitas facções
pseudocristãs vêm com ideologias que despertam fascínio dado a força de seu
argumento e a aparente nobreza de sua intensão. Assim, atraem inúmeras pessoas ingênuas
que abraçam suas ideias sem o devido questionamento e coerência de acordo com
as Escrituras.
Todavia, determinadas
práticas e posturas de fé não podem ser inseridas na igreja tão somente por
causa de seu brilhantismo ideológico, pelo fascínio de suas práticas ou por
suas motivações altruístas.
Pois, um dos
parâmetros essenciais para fundamentação de qualquer ensinamento eclesial está
em sua fidelidade na permanência da “doutrina dos apóstolos" (apóstolos do
Cordeiro). Assim, o que determina se tal corpo de ensinamento ou prática é
cristão ou não está na sua correlação com os ensinamentos dos apóstolos e
fundamentação com as Escrituras.
Mas, o que é doutrina
dos apóstolos? São os ensinamentos dados pelos apóstolos do N.T. e suas
condutas como exemplos do rebanho; portanto, destaca-se além do aspecto
doutrinário a conduta eclesial como parâmetro para definir o que é seita. (Todas as citações bíblicas, exceto quando explicitado, são da tradução da Versão Almeida Revista e Atualizada: Grifo meu em
negrito).
42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão,
no partir do pão e nas orações. At. 2.42,
20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas,
sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; Ef. 2. 20.
Por isso, o presente
argumento fundamenta-se em três aspectos ou questões: Sobre questões doutrinárias, sobre questões comportamentais e medidas
para arrependimento ou exclusão.
1. SOBRE QUESTÕES DOUTRINÁRIAS:
A
RECUSA EM ADMITIR A TOTALIDADE DAS ESCRITURAS:
Um dos pontos
estruturais de diversas seitas é ignorar certas porções da Bíblia a fim de
justificar suas posições. Tendo em vista que grande parte procura ignorar o
Antigo Testamento (Ex: Marcionismo, docetismo, etc.) Portanto, por hora, vou
fundamentar o argumento apenas no N.T.
Contudo, vale
assegurar na “doutrina dos apóstolos” que tais validavam, amparavam e
endossavam a utilização do A.T. entendendo como um conjunto com o N.T. a qual
se denomina "Escrituras".
4 Pois
tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de
que, pela paciência e pela consolação das Escrituras,
tenhamos esperança. Rm.15.4.
16 Toda a
Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão,
para a correção, para a educação na justiça, 17
a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado
para toda boa obra. 2 Tm.3.16,17.
Observe
o ensinamento apostólico através do A.T. Onde tanto Jesus quanto Pedro e Paulo
usavam o A.T.
27 E, começando por Moisés,
discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras. Lc.24.27
25 Porque a respeito dele
diz Davi: Diante de mim via sempre o Senhor, porque está à minha direita, para
que eu não seja abalado. At.2.25;
20 sabendo, primeiramente,
isto: que nenhuma profecia da Escritura
provém de particular elucidação; 21 porque nunca jamais qualquer profecia
foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo. 2Pe.1.20,21.
15 e tende por salvação a
longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos
escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, 16 ao falar acerca destes
assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há
certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras,
para a própria destruição deles. 17 Vós, pois, amados, prevenidos como estais
de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses
insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza; 2 Pe.3.15-17.
Dessa
forma, com a sustentação do fundamento dos apóstolos, qualquer um que afirmar
posturas resistentes ao A.T. vai de encontro à própria Palavra de Deus e se
constitui como um sectário. Pois as Escrituras como um todo é a nossa
autoridade final em questões de fé e prática (2 Tm 3:16-17).
18 Eu, a todo aquele que
ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer
qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro;
19 e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia,
Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se
acham escritas neste livro. Ap.22.18,19.
ACRÉSCIMOS DE ELEMENTOS CULTURAIS
JUDAIZANTES COMO DOUTRINA DE FÉ ENTRE IGREJAS OCIDENTAIS.
Se
por um lado, existem aqueles que tentam subtrair o A.T.; por outro lado,
existem aqueles que procuram o oposto e tentam incluir questões culturais do
A.T. e até do próprio judaísmo.
Existe
certa apreciação a cultura judaica entre as igrejas ocidentais dados a
inclinação e ao amor com que o povo cristão tem para com o povo judeu. Certos
sentimentos são admiráveis e merecem consideração.
Todavia,
como tudo que ultrapassa o equilíbrio e chega ao extremo, assim devemos prestar
atenção a alguns fatores que geram desequilíbrio doutrinário entre as igrejas
ocidentais como a inserção de práticas culturais judaicas nas atividades de
rito doutrinário na Igreja.
À
medida que observamos o Antigo Testamento encontramos textos bíblicos que descrevem
acerca de festas israelitas e acerca do calendário hebreu. Cremos que estas
festas são importantes e trazem analogias espirituais maravilhosas. Contudo, é
importante observarmos se, de fato, existe ou não, relevância nessas práticas
como prescrição doutrinária ou se apenas aplica ao aspecto cultural do povo
judeu.
Muito
das celebrações das festas israelitas estava relacionado às atividades
agrícolas do povo hebreu e foram estabelecidas num calendário para datação
desses fatores que podem aludir as questões de colheita e gratidão por elas;
que são importantes para que vivem no hemisfério norte; porém seria forçoso
demais extrair um rito para igrejas gentias através desses fatores.
Além
disso, há aqueles que agregam certos costumes em vestir indumentárias de rito
judaico em meio a cultos cristãos, como “tallit” e “kippah”, algo restrito ao
cerimonial judaico que não tem relação ao culto cristão ocidental. Mas,
infelizmente, o tempo e o propósito nos impedem em sermos completos nesse
ponto.
Todavia,
a suma é que Paulo fez contundentes asseverações a esses pontos em separação do
que é cultural e espiritual.
16
Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, 17 porque tudo isso tem sido sombra das coisas
que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo... 20 Se morrestes com Cristo para os rudimentos do
mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: 21 não manuseies isto, não proves aquilo, não
toques aquiloutro, 22 segundo os
preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se
destroem. 23 Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si
mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum
contra a sensualidade. Cl.2.16-23.
9 mas agora que conheceis a Deus ou, antes,
sendo conhecidos por Deus, como estais
voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo,
quereis ainda escravizar-vos? 10 Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.
11 Receio de vós tenha eu trabalhado em
vão para convosco. Gl.4.9-11.
É
valida a observação que houve um concílio dos apóstolos em Jerusalém sobre o
questionamento da aplicação de certos ritos judaicos em relação aos gentios,
onde obtivemos a seguinte determinação:
23 escrevendo, por mão deles: Os irmãos, tanto
os apóstolos como os presbíteros, aos irmãos de entre os gentios em Antioquia,
Síria e Cilícia, saudações.24 Visto
sabermos que alguns que saíram
de entre nós, sem nenhuma autorização, vos têm perturbado com palavras,
transtornando a vossa alma, 25
pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo, eleger alguns homens e
enviá-los a vós outros com os nossos amados Barnabé e Paulo, 26 homens que têm exposto a vida pelo nome de
nosso Senhor Jesus Cristo. 27 Enviamos,
portanto, Judas e Silas, os quais pessoalmente vos dirão também estas coisas.
28 Pois
pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas
coisas essenciais: 29 que vos
abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de
animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se
vos guardardes. Saúde. At.15.23-29.
Agora,
porque tais ministérios aplicam costumes judaizantes e querem torna-los
correntes se os próprios apóstolos nos isentaram disso?
ADOÇÃO DO NOME “YESHUA” E FRANCA REJEIÇÃO
DO NOME “JESUS”.
Outra discrepância e exageros
praticados por algumas instituições estão na deliberada rejeição a forma
ocidental de escrita e pronúncia do nome Jesus. Sabemos que muitos preferem
invocar o nome de Jesus seguindo sua respectiva pronúncia em hebraico:
“Yeshua”, o qual se trata de uma postura de decisão individual; todavia, o erro
acontece quando se procura recusar a variação ocidental do nome “Jesus”
destituindo essa forma em sua eficácia.
Tais que utilizam o nome do filho de
Deus apenas em hebraico ignoram que foram os próprios apóstolos que escreveram
o nome de Jesus em caracteres gregos com sua devida vocalização e pronúncia
ocidental no Novo Testamento; portanto se nem os apóstolos questionaram esse
letrismo, porque haveríamos de cogitar esses extremismos?
Se tal fosse assim, então haveríamos
de presumir (e isso não é correto) que os pais de Jesus falharam em colocar uma
terminação diminuta “Yeshua” de um nome completo do que deveria ter sido
“Yehoshua” traduzido como Josué de um tronco verbal “Qal” para o tronco
“Hophal” do verbo irregular “Yasha`” na conjugação hebraica. Mas, se os
próprios pais de Jesus não fizeram caso de terminação e pronúncia, porque
haveríamos de fazê-lo? Percebo incoerência no argumento daqueles que rejeitam o
nome Jesus por uma terminologia hebraica “Yeshua”.
Com isso não me refiro aos judeus
messiânicos, pois tais são os que legitimamente podem usar o nome “Yeshua” como
equivalente fonético do nome Jesus em seu próprio idioma, cultura e costume,
bem como, seus ritos e indumentárias.
Obviamente, tais posturas tem mais
relação com o judaísmo atual e suas influências místicas de letrismo do que
fundamento bíblico tanto do Novo quanto do Antigo Testamento. Tais pessoas
assim podem fazer na tentativa de trazer tendências, modismos e inovações mais
por uma necessidade em ser diferente do que ter a humildade em andar de acordo
com o convencional.
A RECUSA EM RECONHECER TANTO OS CULTOS DE
CELEBRAÇÃO PÚBLICA COMO OS CULTOS FAMILIARES:
É
comum encontrarmos nestas seitas, certos antagonismos e distorções do
equilíbrio na forma de cultuar a Deus e promover alguns extremismos em nome do
zelo. Do tipo só admitir cultos em celebrações públicas (templismo) ou só
admitir cultos caseiros (celularismo).
Todavia,
o ensinamento bíblico e a coerência afirmam que todo extremismo em nome do zelo
é prejudicial ao bom andamento do corpo. Tomemos o exemplo de que o zelo
extremista foi prejudicial até ao Apóstolo Paulo.
14 E, na minha nação, quanto ao judaísmo,
avantajava-me a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais. Gl.1.14.
6 quanto
ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei,
irrepreensível. 7 Mas o que, para mim,
era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Fp.3.6,7.
17 Os que vos obsequiam não
o fazem sinceramente, mas querem afastar-vos de mim, para que o vosso zelo seja
em favor deles. 18 É bom ser sempre zeloso pelo bem e não apenas quando estou presente
convosco, Gl.4.17,18.
2 Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com
entendimento. Rm.10.2.
Observemos
versículos que falam do equilíbrio sobre o culto no templo e de casa em casa:
46 Diariamente perseveravam unânimes no templo,
partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza
de coração, 47 louvando a Deus e
contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o
Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos... 1
Pedro e João subiam ao templo
para a oração da hora nona. At.2.46. At.3.1;
É profundamente relevante reparar os tempos verbais de
"perseveravam" e "subiam" que no português se conjugam no
imperfeito do modo indicativo, os quais corroboram com a ação verbal no grego
usado no particípio presente e no imperfeito que expressam exatamente essa
ideia de costume e prática contínua.
19 Mas, de noite, um anjo
do Senhor abriu as portas do cárcere e, conduzindo-os para fora, lhes disse:
20 Ide
e, apresentando-vos no templo, dizei ao povo todas as palavras desta Vida.
21 Tendo ouvido isto, logo ao romper do
dia, entraram no templo e ensinavam. At.5.19-21a;
12 e que não me acharam no
templo discutindo com alguém, nem tampouco amotinando o povo, fosse nas
sinagogas ou na cidade;... 18 e foi nesta
prática que alguns judeus da Ásia me encontraram já purificado no templo, sem
ajuntamento e sem tumulto,At.24.12,18.
Observe
que o próprio Senhor Jesus frequentava sinagoga como local público de adoração.
16 Indo para Nazaré, onde
fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Lc.
4.16.
Jesus
não era contra os lugares públicos de adoração e sim contra a má utilização dos
mesmos (exemplo: purificação do templo).
Além
do costume de Jesus ir a lugares públicos de celebração (o qual, Ele nunca
condenou essa prática) há também existência do cenáculo como precursor de um
local público de adoração cristã escolhido pelo próprio Jesus.
12 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, quando se fazia o
sacrifício do cordeiro pascal, disseram-lhe seus discípulos: Onde queres que
vamos fazer os preparativos para comeres a Páscoa? 13 Então, enviou dois dos seus discípulos,
dizendo-lhes: Ide à cidade, e vos sairá ao encontro um homem trazendo um
cântaro de água; 14 segui-o e dizei ao
dono da casa onde ele entrar que o Mestre pergunta: Onde é o meu aposento no
qual hei de comer a Páscoa com os meus discípulos? 15 E ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobiliado e pronto; ali fazei os
preparativos. Mc.14.12-15.
13 Quando ali entraram, subiram para o cenáculo onde se reuniam
Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de
Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. 14 Todos estes perseveravam unânimes em oração,
com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele... 1 Ao
cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; At.
1.13,14; 2.1.
Igualmente
Paulo utilizou uma escola como local público de adoração demonstrando nenhum
repúdio a forma de culto público como celebração.
8 Durante três meses, Paulo freqüentou a sinagoga, onde
falava ousadamente, dissertando e persuadindo com respeito ao reino de Deus.
9 Visto que alguns deles se mostravam
empedernidos e descrentes, falando mal do Caminho diante da multidão, Paulo,
apartando-se deles, separou os discípulos, passando
a discorrer diariamente na escola de Tirano. 10 Durou isto por espaço de dois anos, dando
ensejo a que todos os habitantes da Ásia ouvissem a palavra do Senhor, tanto
judeus como gregos. At. 19.8-10.
Ora,
seria incoerente “no fundamento apostólico” caso os apóstolos fossem contrários
à celebração pública de cultos e ao mesmo tempo utilizá-los para difundir seus
ensinamentos (do tipo: eu utilizo os modos de celebração, mas sou contra isso)
tal procedimento seria constatado como pecado contra honestidade de caráter e
ética comportamental.
Sobre
as questões dos locais de reunião, existem comprovações arqueológicas e
históricas de cultos públicos ocorridos antes da sujeição da igreja ao Estado
no período de Constantino. Ex:
Catacumbas de Roma e Cavernas da Capadócia. O que nos leva a questionar se tais
pessoas que condenam a celebração pública de adoração ou desconhecem a Bíblia e
a história ou propositadamente ignoram esses fatos a fim de provocar
dissensões.
Mas,
porque não existem maiores evidências de lugares de celebração pública na
igreja neotestamentária e de prédios construídos para esse fim? Por causa da
perseguição! A carência de inúmeros centros públicos de adoração cristã no
período primitivo está vinculada questões da perseguição como fator que
dificultava a reunião pública e não por questões ideológicas como alguns tentam
afirmar. Onde a igreja é considerada ilegal e clandestina é certo que não há
condições de expressar publicamente sua fé, tal ocorre inclusive em nossos
dias. Contudo isso não serve como argumento para amparar a proibição de
celebrações públicas de adoração.
Caso,
contrário, se devêssemos assumir a clandestinidade eclesial e romper com a
estrutura, o sistema e qualquer forma de governo sobre ela, então deveríamos
ser coerentes com a verdade e rompermos com qualquer forma de sistema e como
cidadãos andarmos em completa clandestinidade, tanto nas questões da fé quanto
nas questões sociais, a fim de que as questões sociais sejam condizentes com a
prática da fé. Mas como tal postura é inconcebível, logo demonstra a
incoerência e o absurdo da premissa em sermos comunidade extraextrutural.
ARGUMENTO PRÓ-GRUPOS FAMILIARES
Se
por um lado existem aqueles que são contra cultos de celebração pública, de
outra forma, o extremo em ser apenas templistas e rejeitar os grupos pequenos
também pode ser considerado um erro.
Observa-se
que o cristianismo começou também com pequenos grupos, tanto pelo
comissionamento de Jesus como pela sua postura. Portanto, torna-se necessário
segui-lo como modelo, pois o próprio Senhor Jesus tinha sua própria casa como
culto caseiro.
11 E, em qualquer cidade ou povoado em que
entrardes, indagai quem neles é digno; e aí ficai até vos retirardes 12 Ao
entrardes na casa, saudai-a; 13 se,
com efeito, a casa for digna, venha sobre ela a vossa paz; se, porém, não o
for, torne para vós outros a vossa paz. 14
Se alguém não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes
daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés. Mt.10.11-14.
13 e, deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum,
situada à beira-mar, nos confins de Zebulom e Naftali; 14 para que se cumprisse o que fora dito por
intermédio do profeta Isaías: 15 Terra
de Zebulom, terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, Galiléia dos
gentios! 16 O povo que jazia em trevas
viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes
a luz. 17 Daí por diante, passou Jesus a
pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.
Mt.4.13-17.
1 Dias
depois, entrou Jesus de novo em Cafarnaum, e logo correu que ele estava em casa. 2
Muitos afluíram para ali, tantos que nem mesmo junto à porta eles
achavam lugar; e anunciava-lhes a
palavra. 3 Alguns foram ter com ele,
conduzindo um paralítico, levado por quatro homens. 4 E, não podendo aproximar-se dele, por causa
da multidão, descobriram o eirado no ponto correspondente ao em que ele estava
e, fazendo uma abertura, baixaram o leito em que jazia o doente. 5 Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico:
Filho, os teus pecados estão perdoados. Mc.2 1-5.
Além
do exemplo de Jesus, podemos constatar a prática das igrejas tanto israelitas
quanto dos gentios em estabelecer seus cultos nas casas.
E todos os dias, no templo e de casa em casa, não
cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo. Atos 5:42
jamais deixando de vos
anunciar coisa alguma proveitosa e de vo-la ensinar publicamente e também de casa em casa, Atos 20:20
Saudai os irmãos de
Laodicéia, e Ninfa, e à igreja que ela hospeda em sua casa. Colossenses
4:15
e à irmã Áfia, e a
Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que está em tua casa, Filemon
1:2
30 Por dois anos,
permaneceu Paulo na sua própria casa,
que alugara, onde recebia todos que o procuravam. 31 pregando o reino de Deus, e, com toda a
intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor
Jesus Cristo. At.28.30,31.
As igrejas da Ásia vos
saúdam. No Senhor, muito vos saúdam Áqüila e Priscila e, bem assim, a igreja que
está na casa deles. 1 Coríntios 16:19
Diante
de tantos versículos e evidências torna-se conclusivo a importância equilibrada
tanto dos cultos de celebração pública quanto dos grupos familiares sendo ambos
correspondentes às práticas e aos critérios dos fundamentos dos apóstolos.
A RECUSA EM RECONHECER LIDERANÇAS COMO
AUTORIDADE SOBRE SUAS VIDAS AFIRMANDO QUE A ÚNICA AUTORIDADE É CRISTO (CLÉRIGOS
X LEIGOS):
Evidentemente,
existem abusos no exercício de qualquer autoridade, tal distorção surgiu com a
queda no Éden e permanece até o dia de hoje. Todavia, a existência de abusos
não pode servir como argumento para rejeitar qualquer linha de autoridade e
comando, bem como no enquadramento de sua submissão.
Ora,
aquele que de forma extremada se recusa a se encaixar nas questões de filiação
ministerial deveria manter a coerência e também de forma extremada recusar a se
encaixar em qualquer filiação ou forma de governo sobre ele como consistência
na conduta. Deveria recusar ser registrado com C.I., C.N.H., Carteira de
Trabalho já que ele só admite ser aceitos no livro da vida. Mas, ao expor o
argumento do extremismo, podemos observar como é absurda tal proposição,
portanto, cai por descrédito o argumento extremado acerca de nenhum vínculo
ministerial.
O
que nos leva a questionar sobre as reais motivações que residem na dificuldade
para se sujeitar as lideranças e prestar contas de seus atos. Além da forte
evidência de insubmissão, constata se manifestação de orgulho espiritual em
achar que ninguém é apto o suficiente para ser seu líder, exceto o próprio
Jesus.
Sobre
as questões da submissão a liderança nós encontramos esses versículos:
1 Todo homem esteja sujeito às
autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e
as autoridades que existem foram por ele instituídas. 2 De modo que aquele que se opõe à autoridade
resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos
condenação. Rm.13.1,2.
1 Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às
autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra, 2 não
difamem a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de
toda cortesia, para com todos os homens. Tt.3.1,2.
7 Lembrai-vos
dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando
atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram...17 Obedecei
aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma,
como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo;
porque isto não aproveita a vós outros. Hb.13.7,17;
O QUESTIONAMENTO ACERCA DA UTILIZAÇÃO DAS
FINANÇAS:
Torna-se comum, quando alguém tem divergência com pontos tão
importantes acima, que também possuam divergências no tocante a questão
financeira. (Evidentemente a proposta do diabo não é apenas minar aspectos
doutrinais, mas enfraquecer financeiramente por meio da sedição Jo.10.10).
37 como tivesse um campo, vendendo-o, trouxe o
preço e o depositou aos pés dos apóstolos. At.4.37.
A importância do que significa “pés dos apóstolos”: Depositar aos
pés dos apóstolos significava acreditar na capacidade deles administrarem os
bens eclesiais. Tais pessoas têm dificuldade em se submeter às lideranças daí a
razão para não depositarem as contribuições aos pés (aos encargos) da liderança
preferindo ser como Ananias e Safira e administrar parte dos valores.
1 Entretanto, certo homem,
chamado Ananias, com sua mulher Safira, vendeu uma propriedade, 2 mas, em acordo com sua mulher, reteve parte do preço e, levando o
restante, depositou-o aos pés dos apóstolos. At.
5.1,2.
3 A minha defesa perante os
que me interpelam é esta: 4 não temos
nós o direito de comer e beber? 5 E
também o de fazer-nos acompanhar de uma mulher irmã, como fazem os demais apóstolos,
e os irmãos do Senhor, e Cefas? 6 Ou
somente eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? 7 Quem jamais vai à guerra à sua própria custa?
Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não
se alimenta do leite do rebanho? 8
Porventura, falo isto como homem ou não o diz também a lei? 9 Porque na lei de Moisés está escrito: Não
atarás a boca ao boi, quando pisa o trigo. Acaso, é com bois que Deus se
preocupa? 10 Ou é, seguramente, por nós
que ele o diz? Certo que é por nós que está escrito; pois o que lavra cumpre
fazê-lo com esperança; o que pisa o trigo faça-o na esperança de receber a
parte que lhe é devida. 11 Se nós vos semeamos as coisas espirituais,
será muito recolhermos de vós bens materiais? 12 Se outros participam desse direito sobre vós,
não o temos nós em maior medida? Entretanto, não usamos desse direito; antes,
suportamos tudo, para não criarmos qualquer obstáculo ao evangelho de Cristo.
13 Não sabeis vós que os que prestam
serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do
altar tira o seu sustento? 14 Assim ordenou também o Senhor aos que
pregam o evangelho que vivam do evangelho; 1 Co.9.3-14.
O
interessante é notar: tais pessoas que questionam essa gestão eclesial utilizam
o mesmo argumento usado por Satanás através de "Judas Iscariotes”, o
traidor, quando questionou o uso do recurso para benefício próprio de seu líder
Jesus.
4 Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos,
o que estava para traí-lo, disse:5 Por que não se vendeu este perfume por
trezentos denários e não se deu aos pobres? 6 Isto disse ele, não porque tivesse cuidado
dos pobres; mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se
lançava. 7 Jesus, entretanto, disse:
Deixa-a! Que ela guarde isto para o dia em que me embalsamarem; 8 porque os pobres, sempre os tendes convosco,
mas a mim nem sempre me tendes. Jo.12.4-8.
O
problema é que tal tipo de argumento sempre atrai e contaminam outros, dado a
sensibilização de uma proposta mais nobre para a utilização dos recursos.
Todavia, ignoram a compreensão e conceito de pobreza no N. T.
8 Vendo isto, indignaram-se os discípulos e
disseram: Para que este desperdício?
9 Pois este perfume podia ser vendido
por muito dinheiro e dar-se aos pobres. Mt.26.8,9.
Evidentemente
que os que defendem esse argumento o fazem mais por adesão ao primitivo ensino
sobre a Idade de Ouro através do “Estado de Natureza Igualitária” como um
estado de coisas em que “os homens eram iguais em posição e riqueza e ninguém
era oprimido ou explorado por outros” e sua franca oposição a “meritocracia” do
que por evidências bíblicas propriamente ditas.
“44 Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à
medida que alguém tinha necessidade.” At.2.44,45.
“para que vos torneis
filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz
nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos”.
Mt.5.45
Todavia,
os mesmos ignoram que esse conceito de “igualitarismo absoluto” embora tivesse
aparência Edênica torna-se utópico após a Queda e a constatação da corrupção da
natureza humana. Fica-se mais do que comprovado, tanto pelo esfacelamento de
proposta similar a esse sistema no estoicismo e entre os essênios quanto na
improbidade do mesmo em regimes que culminaram no comunismo e socialismo por
Carl Marx. Tal aplicação desse pensamento só é oriunda em mentes utópicas e
extremistas que menosprezam as realidades humanas.
Com
isso não asseguramos o capitalismo e sua meritocracia dentro da igreja como governo
de Deus, de forma alguma! Pois, tanto o capitalismo e seus derivados de
ganância e avareza quanto a socialismo e sua natureza igualitária apresentam
seus problemas com a Queda e a corrupção do gênero humano.
Contudo,
devemos ter discernimento escatológico no sentido de esperar que “no tempo de
Deus” e após a glorificação dos redimidos no arrebatamento tais valores sejam
reparados como afirmado pelas Escrituras e endossado por alguns patriarcas da
Igreja sobre esse tema.
Também
há aqueles que menosprezam o dízimo dizendo que tal pertence ao período da Lei.
Todavia, ignoram a diacronia das ofertas no conceito de que Dízimo precede e
transcende a Lei; pois, observamos a aplicação do dízimos como costume nos
patriarcas (Gn.14.20; Gn.28.22). Na verdade, a lei apenas instituiu aquilo que
já era praticado como costume (Dt.12.11ss).
Há
de observar que o próprio Senhor Jesus endossa a prática dos dízimos na
contribuição Mt.23.23; Lc.11.42. Com a afirmação de que deveriam praticar a
misericórdia, justiça e a fé sem omitir de contribuir com o dízimo.
2. SOBRE QUESTÕES COMPORTAMENTAIS:
Porém, não são apenas fatores doutrinais que identificam
um sectário ou uma heresia, segundo o “fundamento dos apóstolos”, a
identificação de sectário e heresia está principalmente vinculada a fatores
comportamentais. Ou seja, além do aspecto doutrinário encontra se em pessoas
facciosas um comportamento não condizente como filho de Deus. Observemos:
COMPORTAMENTO SECTÁRIO DE JACTÂNCIA E DE
SOBERBA.
Os
sectários possuem vaidades teológicas em se acharem os únicos certos e
detentores da revelação e não titubeiam em determinar que outros estejam
errados, assim, constituindo um pecado de jactância contra ao corpo.
1 No que se refere às
coisas sacrificadas a ídolos, reconhecemos que todos somos senhores do saber. O saber ensoberbece, mas o amor
edifica. 2 Se alguém julga saber alguma
coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber. 3 Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido
por ele.1 Co. 8.1-3.
18 Alguns se
ensoberbeceram, como se eu não tivesse de ir ter convosco; 19 mas, em breve, irei visitar-vos, se o Senhor
quiser, e, então, conhecerei não a
palavra, mas o poder dos ensoberbecidos. 20
Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder. 1
Co. 4.18-20.
13 Tal testemunho é exato.
Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé 14 e não se
ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos
de homens desviados da
verdade. Tt.1.13,14.
Além
disso, tais sectários sempre trazem consigo a sensação que estão trazendo uma
grande revelação do momento que ficou oculta por séculos e só eles possuem a
profundidade do conhecimento dessa verdade.
Digo,
todavia, a vós outros, os demais de Tiatira, a tantos quantos não têm essa
doutrina e que não conheceram, como eles
dizem, as coisas profundas de Satanás: Outra carga não jogarei sobre vós;
Apocalipse 2:24
3 Se alguém ensina outra doutrina e não
concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus
Cristo e com o ensino segundo a piedade, 4
é enfatuado, nada entende, mas
tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja,
provocação, difamações, suspeitas malignas, 5
altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da
verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro.... 20 E tu, ó Timóteo, guarda o que te foi
confiado, evitando os falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber, como falsamente lhe chamam, 21 pois alguns, professando-o, se desviaram da
fé. A graça seja convosco. 1 Timóteo 6.3-5,20,21
Tal
fundamento jactancioso se estabelece na conduta radical e extremista agregada à
falta de esclarecimento das Escrituras. Pois, justamente por não ter
conhecimento sólido da Palavra é que tais pessoas se atem as questões polêmicas
a fim de se passarem por mestres ou entendidos na Palavra não levando em
consideração que tal vaidade ideológica trás mais confusão e prejuízo ao Reino
de Deus do que edificação.
8 Ora, estes, da mesma
sorte, quais sonhadores alucinados, não só contaminam a carne, como também
rejeitam governo e difamam autoridades superiores. 10 Estes, porém, quanto a tudo o que não entendem, difamam;
e, quanto a tudo o que compreendem por instinto natural, como brutos sem razão,
até nessas coisas se corrompem.Jd.1.8,10.
3 Quando eu estava de viagem, rumo da Macedônia, te roguei permanecesses ainda em Éfeso para admoestares a certas pessoas, a fim de que não ensinem outra doutrina, 4 nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé... 6 Desviando- se algumas pessoas destas coisas, perderam- se em loquacidade frívola, 7 pretendendo passar por
mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que
dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações. 1 Tm
1.3,4,6,7.
COMPORTAMENTO SECTÁRIO EM TRABALHAR SORRATEIRAMENTE.
Cuidado
com aqueles que vão de casa em casa a semear questionamentos contrários e
posturas sabidamente distintas da liderança em franca discordância com as
pregações em semeadura a outros.
6 Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e
conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias
paixões, 7 que aprendem sempre e jamais
podem chegar ao conhecimento da verdade. 8
E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes
resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à
fé 9 eles, todavia, não irão avante;
porque a sua insensatez será a todos evidente, como também aconteceu com a
daqueles. 2 Tm.3.6-9;
10 Porque existem muitos
insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da
circuncisão. 11 É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras,
ensinando o que não devem, por torpe ganância. Tt.1.10-11.
Outro
comportamento sectário está nessas pessoas irem aos lugares e se convidarem a
pregar sem autorização mostrando motivação errada e espírito insubordinado.
19 Temos, assim, tanto mais
confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia
que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça
em vosso coração, 20 sabendo,
primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular
elucidação; 21 porque nunca jamais
qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus,
movidos pelo Espírito Santo. 1 Assim como, no meio do povo, surgiram falsos
profetas, assim também haverá entre vós
falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras,
até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si
mesmos repentina destruição. 2 E muitos
seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o
caminho da verdade; 2 Pe.1.19-21; 2.1-2.
Constata-se também um espírito faccioso
naqueles que não tem coragem para resolver seus problemas de ordem pessoal ou
teológica diante de sua liderança ou diante dos envolvidos, então preferem numa
atitude de covardia postar mediante redes sociais e blogs todos seus
descontentamentos e divergências quer de âmbito teológico quanto pessoal
mascarado na forma de intelectualidade.
Pessoas que se desligam do
ministério e depois postam divergências em redes sociais e internet, tais
demonstram que são mal resolvidas emocionalmente e tem dificuldade para tratar
de seus problemas de modo franco e presencial.
8 Porque, se eu me gloriar um pouco mais a
respeito da nossa autoridade, a qual o Senhor nos conferiu para edificação e
não para destruição vossa, não me envergonharei, 9 para que não pareça ser meu intuito intimidar-vos
por meio de cartas. 10 As cartas, com
efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a
palavra, desprezível. 11 Considere o tal
isto: que o que somos na palavra por cartas, estando ausentes, tal seremos em
atos, quando presentes. 2 Co.10.8-11.
3. PASSOS PARA ARREPENDIMENTO OU FUNDAMENTO
BÍBLICO PARA EXCLUSÃO:
Em
muitas situações da história da Igreja, por ignorarem ou não saberem manusear a
Palavra de Deus, sempre surgiram pequenos desvios, que no momento pareciam inofensivos,
mas com o passar do tempo se mostraram como verdadeiros campos minados à
pregação do Evangelho. Tais pessoas ignoram que o desviar se um milímetro da
doutrina hoje representará quilômetros no futuro. Podendo afastar se e por fim
se apostatar da fé.
16 Tem
cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo
assim, salvarás tanto a ti mesmo como
aos teus ouvintes. 1 Tm.4.16;
Portanto é necessário
que tal pessoa venha reconhecer em si que há debilidade, limitação e inclinação
a tendências teológicas sectárias. Bem como, ser humilde no reconhecimento de
que precisa ser cauteloso e prudente antes de formar uma opinião a fim de saber
diferenciar entre um ponto de vista, opinião, parecer e doutrina.
14 para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados
ao redor por todo vento de doutrina,
pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Ef.
4.14
Assim, tal pessoa
precisa se retratar publicamente fazendo nota de seu reconhecimento assumindo
uma postura de humildade em espírito contrário ao jactancioso orgulho sectário.
Caso isso não aconteça, jamais será quebrada a influência do espírito de
orgulho sobre sua vida.
13 Tal testemunho é exato.
Portanto, repreende-os severamente, para
que sejam sadios na fé Tt.1.13.
19 Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente
sob o depoimento de duas ou três testemunhas. 20 Quanto aos que vivem no
pecado, repreende-os na presença de
todos, para que também os demais temam. 1 Tm.5.19-20.
Afastar se de qualquer
preleção ou condução da Palavra. Se determinada pessoa não está de acordo com
os ensinamentos ministrados na localidade, então a mesma deve ser ética e
solicitar o afastamento dos quadros funcionais para não incorrer de estar
contrária a liderança.
Mudar comportamento
sectário. A proposta está na mudança de atitude e comportamento a fim de salvar
o irmão.
22 E compadecei-vos de
alguns que estão na dúvida; 23 salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a
outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada
pela carne. Jd.22,23.
MEDIDAS DE EXCLUSÃO:
Todavia,
na inobservância das decisões acima, agregada a relutância em manter um perfil
psicológico de um sectário como: “fechamento
mental em resistir argumento plausível”, “conduta antagônica ao irmãos”, “forte
intolerância ao pensamento vigente” e “isolamento relacional” estabelece fundamentos
bíblicos para decisão de exclusão a aqueles que por orgulho não se submetem a
verdade e estão perdidos em suas próprias vaidades, falácias ideológicas,
estratagemas espirituais e demônios de heresia e apostasia. Observemos o
respaldo bíblico:
17 Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões
e escândalos, em desacordo com a
doutrina que aprendestes; afastai-vos
deles, 18 porque esses tais não
servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves
palavras e lisonjas, enganam o coração
dos incautos. Rom. 16.17,18.
23 E repele as questões
insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. 24 Ora, é necessário que o servo do Senhor não
viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir,
paciente, 25 disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que
Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade,
26 mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo,
tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade. 2
Tm.2.23-26;
10 Evita
o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez, 11 pois sabes que tal pessoa está pervertida, e
vive pecando, e por si mesma está condenada. Tt.3.10,11.
9 Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus;
o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho. 10 Se alguém
vem ter convosco e não traz esta
doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. 11 Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas
faz-se cúmplice das suas obras más. 2Jo.1.9-11.
CONCLUSÃO:
Embora, meu presente argumento vise instruir o
rebanho do qual tenho a incumbência, a admoestação pode em extensão trazer
saúde e proteção ao corpo de Cristo, a Igreja, a fim de identificar aqueles
ensinamentos que são estranhos a Palavra e que só provocam dissensões e
perdição ao povo de Deus.
Caso, você tenha dúvida, consulte seu líder e
busque saber acerca de seu parecer e orientação.
Da mesma forma, aconselhamos a todo irmão a
ser mais prudente na obtenção de conteúdos, bem como, evitar o acesso a sites
de origem teológica espúria na internet. Pois no afã de encontrar “novidades”
de ensinamentos, tais acabam por se enredar com toda sorte de “falácias
teológicas” que só trazem confusão para o rebanho.
Que a graça e a paz de Cristo e o amor de Deus
Pai e a comunhão do Espírito Santo seja com todos.