5 de dez. de 2015

IGREJA RELEVANTE

“para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais,” Efésios 3:10.
OBJETIVO.
Venho tratar neste sermão sobre uma das funções da igreja como viés de Deus para comunicar-se a humanidade e manifestar seu Reino.

INTRODUÇÃO.

O ACORDO COMUM ENTRE O PROPÓSITO DE DEUS E A VONTADE DA IGREJA.
A fim de que entendamos o que significa essa multiforme sabedoria divina expressada através da igreja em todo o universo; nós devemos primeiramente refletir sobre as seguintes perguntas:
  • Qual é o projeto de Deus para a Sua Igreja? Qual é a direção divina para a igreja nessa época? O que Deus espera da igreja nesses dias? O que Deus quer da Sua Igreja?
Em contrapartida, esses propósitos divinos devem encontrar ecos consoantes e equivalentes no seio da igreja; isto é, os desejos da igreja devem estar em linha com a vontade do Pai. Desta forma, se estabelece uma outra linha de indagação, observe:
  • O que a igreja quer de Deus? O que a Igreja espera de Deus nesses dias? Qual é a direção que a Igreja quer tomar nessa época? Qual é a finalidade primordial da Igreja? Será que os desejos da Igreja está em linha com os propósitos do Pai?
“Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” Am.3.3
Amós descreve sobre uma relação de duplo acordo para o êxito de qualquer empreendimento. Assim deve ser a relação da Igreja com Deus.
Mas, devemos ser honestos o suficiente para reconhecermos a triste realidade que um notável percentual da igreja não anda em linha com os propósitos divinos. Tal maioria está mais desejosa de usufruir de Deus e de Suas bençãos na satisfação de seus ambiciosos, medíocres, mesquinhos, preconceituosos e tradicionais interesses do que cumprir com Seus elevados decretos; exemplos:
Ao observarmos a história da igreja podemos perceber que foram esses fatores que causaram impedimento ao avanço da igreja no propósito divino. Encontramos pessoas ambiciosas como: “Simão, o mágico” (At.8.9-23), “Demétrio, o ourives” (At.19.24) que fazem da fé um meio de adquirir poder e riquezas; pessoas medíocres e mesquinhas como:  “Diótrefes” (3 Jo.1.9,10) que usou da igreja para obter status e autoridade; e que se dirá dos próprios apóstolos que por sua limitação em preconceito não estavam dispostos a levar o Evangelho aos gentios (At.10.14,15,34). Bem como, a religiosidade e tradição eclesial histórica que serviu mais para impedir as pessoas que chegar até Deus do que alcançar o Evangelho (Mt.15.3,6).
Assim, a primordial ação divina é fazer com que a igreja deixe de buscar benefícios para si e se disponha a cumprir com o propósito de Deus. Destarte, o que Deus espera é da Igreja é que a mesma esteja em linha com sua vontade, seus propósitos e seus decretos!
“6 Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. 7  Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar. 8  Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, 9  porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos. 10  Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, 11  assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei.” Is.55.6-11.
Para isso, nós devemos abnegar de nossas motivações e ascender ao que é nobre nos decretos do Pai. Quantos estão dispostos a isso?
“8  Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. 9  O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco”. Fp.4.8,9.

DEFINIÇÕES.

Portanto, estabelece uma nova linha de indagação:
  • Qual é a vontade de Deus para a igreja nessa época e o quanto estamos dispostos a renunciar de nós mesmos para cumprir com isso?
“24 Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. 25  Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. 26  Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? 27  Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras.” Mt.16.24-27.
“38  e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. 39  Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á”. Mt.10.38,39.
Ora quando tratamos sobre negar-se a si mesmo, tal significa que devemos abandonar nossas ambições; não tentar fazer com que o ministério seja um veículo ao cumprimentos destas, isto é, faz do ministério um meio para alcançar seu particular projeto de vida (At.8.9-23).
  • O que Deus e nós, em linha com sua vontade, queremos ser como igreja local?
  • Qual é a dinâmica e o ritmo da igreja para essa época? O que a igreja quer alcançar em Deus e na sociedade?
Doravante chegamos a primeira premissa sobre essa questão:
Igreja relevante trata do: “fortalecimento da igreja através de uma dinâmica tranquila com ritmo saudável e certeiro dada liberdade de ampla comunicação na construção do participativo por uma vida de fé voltada para a consciência da graça e não no regime da lei”.

ANÁLISE E CARACTERÍSTICAS.

No entanto, nosso modelo de Igreja não deve ser a “Velha Jerusalém” com suas tradições judaizantes, mais disposta a alcançar um segmento do que toda sociedade; embora o Evangelho tenha começado por lá. Mas encontramos na cidade de Antioquia, o modelo ideal de igreja relevante para essa atualidade.
1 Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo. 2  E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. 3  Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram. 4 Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre. At.13.1-4.
Ali encontrava-se um ministério plural, multicultural, inter racial, pluri econômico e social, sem preconceitos, fervoroso a Deus e apaixonado por vidas que manifesta características globais necessárias para uma igreja relevante que dá vazão e toca sua contemporaneidade.
Ou seja, uma Igreja fervorosa de espírito, com o coração sensível, uma alma aberta e abnegada disposta a obedecer sem preconceitos àquilo que Deus tem como propósito para sua geração.  
Sim, uma igreja grata a Deus, animada, alegre e descontraída, que ama, valoriza e se relaciona com as pessoas não por suas posses, interesses ou desempenho. Que exerce suas atividade não com interesse econômico mas no voluntariado pela graça.
Uma igreja livre de preconceitos religiosos excludentes, a qual vai ao alcance dos perdidos levando o amor de Deus. Portanto, Deus determinou que sua Igreja fosse uma igreja multicultural, cosmopolita, relevante para sociedade e para geração que a mesma se encontra.
“Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos;” Ap. 7.9

CLASSIFICAÇÃO.

  1. Igreja relevante: Ora, o que entendemos como igreja relevante é sobre uma comunidade, cuja proposta de vida seja focada no equilíbrio dos cinco aspectos dos ministérios de Cristo; e contemple o contexto bíblico, cultural, jovial e artístico de forma descontraída no aumento do voluntariado pela graça. Uma igreja que serve de influência em realidade às outras, a sociedade, a seu continente e ao mundo em geral de acordo com sua função de ser luz ao mundo e sal a terra (Mt.5).
  2. Igreja participativa: Cujo processo não se restringirá a separação de clérigos e leigos, mas sua liderança serve como exemplo para serviço, abnegação, companheirismo e dedicação com uma postura despojada e descontraída, tal qual era Jesus em seu ministério terreno, tendo a valorização da pessoa e não de sua performance.
  3. Igreja sem tradicionalismo ou religiosidade: Uma igreja sem preconceitos que alcança uma camada da população até agora inalcançada, isto é, em seus nichos ou focos culturais e sociais.
  4. Igreja solidária: Igreja relevante é aquela que está atenta as necessidades da comunidade, bem como, de pessoas que por estereótipos estão a margem da sociedade a fim de que tais possam encontrar a Cristo Jesus como Senhor e Salvador e adquirir laços de acompanhamento, cuidado e relacionamento fraternal.
  5. Igreja geracional: Uma igreja que não se concentra em uma geração específica, mas oportuniza contatos elementares para comunicação de futuras gerações e suas novas formas de linguagem, mantendo-se sempre atual no contexto social e cultural existente.
AS MAZELAS DA IGNORÂNCIA E PRECONCEITO QUE IMPEDEM A IGREJA DE ALCANÇAR NOVAS GERAÇÕES
Devemos cuidar para que a ignorância coletiva não venha determinar os parâmetros de ação da Igreja.
Observe que pessoas com maiores restrições culturais são as mais inclinadas à coerção e sanções impositivas; pois, certas inovações sociais acabam por ferir seu frágil sentimento de segurança e normalidade. Numa religiosidade que primariamente tende em optar por dizer “não”.
Penso que muitas decisões e sanções aplicadas pela igreja histórica se deram mais por força da orientação cultural de seu tempo do que por uma direção escriturística ou outra dada pelo Espírito Santo; pois é mais fácil dizer “não” ao culturalmente diferente do que investir o devido tempo e pesquisa parar para analisá-lo.
Portanto, devemos evitar essa religiosidade advinda da inclinação natural e mecânica de observar com superficialidade qualquer assunto em questão; cuja religiosidade leva a má elaboração do processo da descrição, de sua classificação, e assim da análise que; por fim, proporciona má atribuição na definição e designação de juízo e valores, sejam quais forem.

PASSOS PARA ASSIMILAR ESSE CONHECIMENTO.

Todavia, como igreja não devemos permanecer ingênuos a ponto de sermos absorvidos pelas falsas inovações culturais fundamentadas nas manipulações econômicas e sociais do meio como: profissionalismo, modismos e secularismo.
No entanto, a igreja deve ser sábia para encontrar um modo de ação dentro de uma cultura contemporânea que seja condizente com a cultura celestial estabelecida pelos valores eternos da Palavra de Deus.
Sim, o Evangelho é a cultura de Deus e uma introdução à cultura dos céus. Cuja transmissão dos valores eternos e padrões celestiais chegam ao homem contemporâneo através do Evangelho.
Quando aceitamos a Jesus Cristo, nos tornamos cidadãos celestiais pela adoção de uma nova identidade; assim, em muitos aspectos, nós somos desafiados a trocar conceitos e valores de nossa visão e cultura. Recebendo da parte de Deus uma nova ótica das coisas, nova visão, novo conceito e nova percepção do mundo que vivemos e relação a eternidade a qual viveremos.
É tarefa do Espírito Santo (que habita em nós) fazer com que a verdade de Deus domine sobre nosso pensamento secular "renovando a nossa mente". Foi isso que o Senhor Jesus disse:
" o Consolador, o Espírito Santo. ..vos ensinará todas as coisas e vos  fará LEMBRAR de tudo o que vos tenho dito"   Jo 14.26

APLICAÇÃO.

UMA IGREJA MULTICULTURAL
Além disso, estamos convictos que as pessoas escolhem sua conduta de vida cristã e até sua congregação, mais por um critério cultural do que por uma direção do Espírito. Até porque elas não sabem ter direção espiritual para tal, pois na ausência de uma orientação espiritual a cultura assume esta função.
É possível que muitas igrejas tenham sido criadas por homens a fim de adaptar suas crenças a seus ditames culturais, em todo caso, tais pessoas são volúveis, pois são guiadas pela volatilidade de sua alma, a qual encontra-se subserviente a uma cultura.
“Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”. 1 Pedro 4.10  
Contudo, Deus na sua multiforme sabedoria aproveita esta variação cultural para permitir diversidade de igrejas; e assim alcançar o maior número de pessoas.
“e te revelasse os segredos da sabedoria, da verdadeira sabedoria, que é multiforme!” Jó 11.6a
UMA IGREJA QUE TOCA GERAÇÕES
“6  ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição”. Malaquias.4.6
No desenvolvimento por um enquadramento maior de nossa função como igreja relevante, leva-se em conta o aspecto da igreja influenciar  não só para estas atuais gerações, as quais encontram-se nas gestões da vida. Entretanto, é tarefa da igreja ser relevante e intencional para gerações vindouras.
Desta forma, nosso estudo visa análise profunda dessas estruturas psicossociais, adequação e alcance destas várias camadas sociais em decorrer dessas gerações.
O Estudo comportamental constata que o desenvolvimento social emergiu das gerações que década após décadas vêm quebrando tabus tornando as novas gerações mais abertas na exposição de seus pensamentos frente aos tabus de outrora.
Isso leva a constatação que as elites de classes sociais das sucessoras gerações estão cada vez mais conscientes de suas realidades sociais, com posturas cada vez mais ecológicas e saudáveis visando à longevidade. Tais novas gerações estão globalizadas, são adeptas à tecnologia, conectadas, digitalmente nativas, e customizáveis dentro de seus conceitos sociais; é importante ressaltar que a linha de separação entre trabalho e lazer tornou-se mais estreita e flexível (SOHO) com aplicação de tarefas e funções múltiplas, afetando consequentemente as atividades da igreja.
Essas gerações constituem um público exigente e ávido, de crescente individualismo e extremada competição, não hesitam em mudança, estão sempre em busca por novidades, são marcados pela possibilidade de várias opções, pela facilitação da oferta de todos os tipos: "Geração das Escolhas".
Em contrapartida, sua qualidade se torna seu maior defeito! No afã por mudanças e conquistas, as mesmas proporcionam um forte sentimento de autoestima, ou seja, uma autoestima supervalorizada; cuja correspondência “daquilo que a pessoa é” e do que “ela imagina ser” fica muito distante de sua realidade, a qual ocasiona arrogância, ambição, quebra de vínculos e frustração;  por conseguinte, conduz a um nível mais importante de comprometimento social e psíquico: Trata-se de uma geração que tem dificuldades para lidar com a frustração e apresenta maior índice de “crises de desvalia” ocasionada pelas “doenças psiquiátricas” e seu agravamento de conflitos interpessoais e distúrbios emocionais como: depressão, ansiedade, síndrome do pânico, transtornos bipolar, maníaco depressivo, TDAH, etc.
Diante desses desafios a igreja com o propósito de tornar-se relevante passa por renovação de seu perfil eclesiástico, a fim de enquadrar-se nas atuais gerações e passar por “inevitável mudança social” a alcançar futuras gerações proclamando de forma contemporânea a eterna verdade de Deus.
A igreja deve ter o coração sensível, alma aberta e o espírito ensinável a fim de evitar a zona de conforto e a predisposição preconceituosa à religiosidade que tende sempre a dizer não; assim passar por essas inevitáveis mudanças ocorrerão nos seguintes aspectos de transformação pessoal, perfil eclesial, sua dinâmica e estratégia:
  1. No aspecto pessoal:

A apresentação de mudanças em nossa aparência visual é crucial, tanto pessoal quanto institucional, deve-se possuir uma aparência jovial, informal, despojada e descontraída; menos sisuda (demonstração de uma aparência mais amiga, menos autoritária).
  1. No tocante ao perfil eclesiástico:

A Igreja relevante deve buscar constante atualização na adoração (modern worship) e nas expressões de sua liturgia fim de tornar-se uma igreja acessível e atrativa. Deve inovar no segmento da informática (virtualização e conectividade) e em meio a redes sociais. Cabe ressaltar que em meio ao excesso de informação que aparece numa escala de progressão geométrica tais gerações carecem não de coerção, mas de orientação.
  1. Quanto a dinâmica relacional:

Um dos fatores cruciais existentes na religião contemporânea é o aumento do individualismo e sua dificuldade para com as habilidades em relacionamentos interpessoais.
Isso urge, da parte da igreja, mecanismos que ressaltam a importância de atividades que valorizam uma dinâmica tranquila com ritmo: saudável, animado, alegre e descontraído; que desperta o cuidado, o acompanhamento e o amor fraternal solidário; que valoriza e se relaciona com as pessoas pelo que elas são, não por suas posses, interesses ou desempenho e está atenta as necessidades da comunidade em geral.
Dado o encurtamento da linha tênue entre lazer/trabalho e suas respectivas exigências do meio secular, a igreja deve fugir desta tentação de implantar um sistema de funcionamento laboral repressor e adaptar sua forma de serviço por uma vida de fé voltada para o voluntariado pela consciência da graça e não no regime da lei e suas técnicas impositivas de crescimento.
  1. No campo da estratégia:

Também o aumento da competitividade, da diminuição de valores como fidelidade, tornar-se fundamental a existência de uma visão clara e acurada de projeção e crescimento na carreira ministerial. A igreja deve oportunizar contatos elementares para comunicação na linha de comando onde “o chefe torna-se líder”; “o que está no governo deixa de ser impositivo e torna-se um orientador”, cuja liderança serve como exemplo para serviço, abnegação, companheirismo e dedicação. Tal forma de liderança deve ser implementada com as atuais técnicas como discipulado, coaching e mentoria dada liberdade de ampla comunicação na construção do participativo cuja facilitação da linguagem faz com que a igreja mantenha-se sempre atual no contexto social e cultural existente.
CONCLUSÃO.
Fundamentados nisto, sabemos que um dos pontos cruciais para inclusão destas gerações será através do relacionamento levando-nos a avaliar possíveis soluções como disponibilização e flexibilidade de escolhas; só terá vitalidade aquele segmento religioso que permitir uma escolha individual livre.
Além de nossas alternativas clássicas de casa luz e trilho de liderança; conjectura-se a viabilidade de casas luz de interesse, ou casas luz temáticas, como casa luz de cura interior, libertação, poder, etc. Permitindo rotatividade conforme necessidade do indivíduo e relacionamento por temas de interesse.
Assim, a igreja do futuro será capaz de assimilar e adequar a maior biodiversidade cultural possível; Ou seja, uma igreja cosmopolita que semelhante uma “POLIS”, absorve todas as tribos urbanas, etnias e modalidades culturais em suas microrregiões; Desta forma, a igreja, como uma grande cidade ou metrópole deve agregar várias modalidades étnicas e culturais destes segmentos.

APELO.

Quantos compreendem essa nova imagem da Igreja?
Quantos querem fazer parte desse projeto de igreja cosmopolita?