23 de fev. de 2012

COMO É JESUS?!


2  Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é. 1 Jo.3.2
INTRODUÇÃO
O tema sobre proclamações contínuas acerca de “quem é Jesus” tem sido comum em meu ministério de orador, como nas pregações ministeriais. Sem dúvida, quando estudamos sobre quem é Jesus podemos encontrar farto material nos livros que tratam sobre CRISTOLOGIA.
Porém, afim de não deixar transparecer um sentimento equivocado: Antecipadamente afirmo que amo pregar sobre cristologia e lecionar o assunto. Pois, tenho ensinado sobre este tema em várias instituições e seminários teológicos e continuarei a fazer isto.
Mas nestes dias sinto-me inclinado a compartilhar Jesus sob uma nova ótica: Não apenas indicar quem é Jesus, porém e principalmente afirmar COMO É JESUS.
Todavia, ao proclamar sobre como é Jesus deparamo-nos e somos instigados com a necessidade de buscar mais de sua presença, o qual conduz ao meu propósito em despertar paixão por Jesus sobre aqueles que ouvem ou lê estas páginas.
Desta forma, proponho-me a falar de Jesus numa forma mais relacional fundamentado na Palavra de Deus e agregado pelas minhas experiências com Ele ao longo destes anos de fé. Pois, tenho recebido várias experiências com Jesus, segundo a graça de Deus e gostaria de deixar algumas registradas a fim de que haja edificação de muitos por este compartilhar espiritual.
Sobre esta distinção temática de “quem é Jesus” e “como é Jesus”, podemos fazer uma comparação ilustrativa: Da mesma forma, na qual, existe diferença entre os evangelhos sinópticos e o evangelho de João; onde os evangelhos sinópticos esclarecem sobre quem é Jesus enquanto o quarto evangelho ensina como é Jesus. Assim, parto desta linha de esclarecimento para desenvolver meu sermão.


PRIMEIRAS IMPRESSÕES: ELE NOS CHAMA PELO NOME
Quando alguém que se depara com Jesus pela primeira vez; tal pessoa tem suas primeiras impressões psíquicas e espirituais realçadas por aquele pelo qual são todas as coisas.  Pois é impossível alguém se deparar com Jesus e não deixar ser tocado ou transparecer seus sentimentos em relação a Ele. Vejamos alguns exemplos:
2  Aquele, porém, que entra pela porta, esse é o pastor das ovelhas. 3  Para este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, ele chama pelo nome as suas próprias ovelhas e as conduz para fora. 4  Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz; Jo.10.2-4.
Sabemos através dos textos escriturísticos e da experiência, pois, quando Jesus se depara conosco ou alguém; ele faz questão de nos mostrar que nos conhece pelo nome! Jesus através de nosso nome apresenta nossa peculiaridade trazendo cura ou direção.
a)      Exemplo de Simão Pedro:
41  Ele achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo), 42  e o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). Jo.1.41,42.
Eis os doze que designou: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer: filhos do trovão; Marcos 3:16,17.
Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora? Marcos 14:37 
Mas Jesus lhe disse: Afirmo-te, Pedro, que, hoje, três vezes negarás que me conheces, antes que o galo cante...  Então, voltando-se o Senhor, fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe dissera: Hoje, três vezes me negarás, antes de cantar o galo. Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente. Lucas 22:34, 61, 62 
Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas. João 21:15, 17.

b)      Exemplo com os demais apóstolos:
47  Jesus viu Natanael aproximar-se e disse a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo! 48  Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe Jesus: Antes de Filipe te chamar, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira. 49  Então, exclamou Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel! 50  Ao que Jesus lhe respondeu: Porque te disse que te vi debaixo da figueira, crês? Pois maiores coisas do que estas verás. Jo.1.47-50.
Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? João 14:9 
4  e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? 5  Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; 6  mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer. At.9.4-6

c)      Exemplo com outras pessoas:
5  Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Lc.19.5
E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! João 11:43 

d)      Exemplo com as mulheres:
Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Lucas 10:41 
15  Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que quer dizer Mestre)! João 20:15,16 
Recordo-me de uma das minhas experiências onde Jesus tratava pessoalmente com cada pessoa, lembro-me de uma jovem chamada Sara que aparentava ter problemas com o nome. Jesus disse para esta jovem estendendo uma mão com uma mobilidade plástica fenomenal: - Teu nome é Sara! Tua mãe deu este nome por causa de uma novela, mas Eu estou restaurando teu nome.

A AMABILIDADE É MARCA DE SUA APRESENTAÇÃO

Ainda em nossas primeiras impressões podemos perceber como Jesus é muito amável no trato, a tal ponto que quase nos sentimos constrangidos com tanta afeição. Vejamos alguns pontos desta amabilidade:
a)      Seu Olhar:
De fato, Jesus sempre fita nos olhos ao se deparar com uma pessoa, quer encontre-o pela primeira vez, ou compartilhe um assunto, ou faça uma ministração, etc.
Então, voltando-se o Senhor, fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe dissera: Hoje, três vezes me negarás, antes de cantar o galo. Lucas 22:61 
Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível. Mateus 19:26 
Jesus, porém, voltou-se e, fitando os seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: Arreda, Satanás! Porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens. Marcos 8:33 
E, correndo o olhar pelos que estavam assentados ao redor, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Marcos 3:34 
E, fitando todos ao redor, disse ao homem: Estende a mão. Ele assim o fez, e a mão lhe foi restaurada. Lucas 6:10 
Mas Jesus, fitando-os, disse: Que quer dizer, pois, o que está escrito: A pedra que os construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra, angular? Lucas 20:17 
30  Jesus, reconhecendo imediatamente que dele saíra poder, virando-se no meio da multidão, perguntou: Quem me tocou nas vestes? 31  Responderam-lhe seus discípulos: Vês que a multidão te aperta e dizes: Quem me tocou? 32  Ele, porém, olhava ao redor para ver quem fizera isto. Mc.5.30-32.

b)      Seu Amor e Paz:
Seu olhar carrega tanto amor que perscruta nossa alma no primeiro instante através de uma irrupção de paz e confiança. É como você sentisse que através daquele olhar seu coração enchesse da paz e amor nunca alcançado antes.
E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me. Marcos 10:21 
Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos os seus discípulos, e Tomé, com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! João 20:19,26.
Lembro-me de uma experiência onde eu estava com Jesus numa mesa de banquete, onde Ele fitava-me com um olhar e sorriso indescritível; É como Ele pudesse saber o que passava dentro de mim por meio de seu olhar; assim Ele me contemplava esperando ver a atitude que teria. Em seu olhar é como Ele me comunicasse que estava ciente de minha situação e esperava ver minha reação. Então Ele me disse: - Marcus! Você não tem copo? Então tome o meu! Assim, naquela experiência Ele me deu seu copo.
 c)      Sua Cortesia:
Nesta atitude de carinho ele sempre tem algo a fazer por você, geralmente um gesto prestativo ou atitude de cortesia e atenção emanada como prática de seu amor, tal característica nos faz sentir importantes, embora saibamos que não merecemos tudo isto.
4  Estes, chegando-se a Jesus, com instância lhe suplicaram, dizendo: Ele é digno de que lhe faças isto; 5  porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. 6  Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. 7  Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Lc.7.4-7
Lembro-me de várias experiências de sonho que tive onde Jesus me emprestava elmo de ouro à por na cabeça; Jesus disse para mim com ar de cuidado e atenção: Segure isto e ponha na cabeça! Em outro episódio, Jesus se reunira com seu grupo de ajudadores, estando eu presente, Jesus tinha um assento livre e disse em tom de proximidade e simplicidade como sempre fazia com todos em que ele dirigia a palavra: - Marcus senta a meu lado, então sentei.

d)      Abnegação dos Pertences
Ou então, no ceder algo que lhe pertence quando você necessita. Pois Jesus possui um nível extraordinário de abnegação acerca de seus pertences quando precisa ajudar alguém.
40 e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. 41 Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. 42 Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes. Mt.5.40-42.
33  Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. 34  E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. 35  No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar. Lc.10.33-35.
tomou os sete pães e os peixes, e, dando graças, partiu, e deu aos discípulos, e estes, ao povo. Mateus 15:36 
E, enquanto comiam, tomou Jesus um pão e, abençoando-o, o partiu e lhes deu, dizendo: Tomai, isto é o meu corpo. A seguir, tomou Jesus um cálice e, tendo dado graças, o deu aos seus discípulos; e todos beberam dele. Marcos 14:22,23.
Veio Jesus, tomou o pão, e lhes deu, e, de igual modo, o peixe. João 21:13 
Respondeu Jesus: É aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado. Tomou, pois, um pedaço de pão e, tendo-o molhado, deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. João 13:26 
Da mesma forma em Jesus é abnegado com as coisas, penso que Ele quer que sejamos abnegados também, sei que tal atitude é difícil, pois isto vai de encontro a nossa natureza, bem como nossa limitação pessoal, quer seja na atenção ou cuidado com os outros, pois nossa introspecção impede que enxerguemos os outros e suas necessidades. Ou seja, estamos tão voltados aos nossos interesses que não conseguimos enxergar a necessidade alheia.
Porém ele lhes respondeu: Dai-lhes vós mesmos de comer. Disseram-lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer? Marcos 6:37 

e)      Seu Comportamento e Vivacidade
Jesus expressa um comportamento muito dinâmico e intenso, manifesta vivacidade extraordinária nas ideias e movimentos, nós continuamente procuramos acompanha-lo em suas ações. É como se tivesse sempre um passo à frente definindo e ditando ritmo ao funcionamento das atividades.
Quando pensamos e acabamos de formular um pensamento ele prontamente já tem a resposta na língua. Ele, na verdade sabe todas as coisas, mas espera que formulemos o pensamento para que assimilemos todo o raciocínio.
Sim, respondeu ele. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos? 27  Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti. Mateus 17:25,27
Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem da mão ressequida: Levanta-te e vem para o meio; e ele, levantando-se, permaneceu de pé. Lucas 6:8 
24  mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. 25  E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana. Jo.2.24,25.
Algo interessante é que Jesus não mudou em seus traços de personalidade, pois Ele continua o mesmo. Veja um exemplo: Jesus continua a responder perguntas fazendo outras perguntas. Quando Ele te pergunta, não é por que ele não sabe, pois ele sabe todas as coisas! Mas é para você raciocinar e compreender o assunto em questão!
E Jesus lhes respondeu: Eu também vos farei uma pergunta; se me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. Mateus 21:24 
Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? Mateus 16:13 
E ele lhes perguntou: De quem é esta efígie e inscrição? Mateus 22:20 
Então, lhes perguntou: É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio. Marcos 3:4 
Jesus, ensinando no templo, perguntou: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi? Marcos 12:35 

e)      Sua Prestatividade e Serviço.
Outra característica de seu dinamismo e vivacidade é que Ele está sempre um passo a frente na prontidão e no serviço a seus amados, sempre antecipado e disposto a servir.
Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá. Lucas 12:37 
26  Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. 27  Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve. Lc.22.26,27.
f)       Tomar pela Mão

Outra característica importante de Jesus é o toque, através de seu toque Jesus faz coisas extraordinárias, principalmente o tomar pela mão. Não importa se seja homem ou mulher, velho ou criança, Jesus faz questão de nos tomar e carregar pela mão.
Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo! Marcos 1:41 
E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra. Mateus 8:3 
Mas Jesus tomou-a pela mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-lo. Mateus 8:15 
Mas, afastado o povo, entrou Jesus, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. Mateus 9:25 
Jesus, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia e, aplicando-lhe saliva aos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: Vês alguma coisa? Marcos 8:23 
25  Vendo Jesus que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai deste jovem e nunca mais tornes a ele. 26  E ele, clamando e agitando-o muito, saiu, deixando-o como se estivesse morto, a ponto de muitos dizerem: Morreu. 27  Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou. Mc.9.25-27.
27  Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! 28  Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. 29  E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. 30  Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! 31  E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste? 32  Subindo ambos para o barco, cessou o vento. Mt.14.27-32.
E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Mateus 12:49 

SEUS MILAGRES E PREGAÇÃO
            Quanto aos milagres e pregação, tive duas experiências com Jesus onde via-o pregando a Palavra. Certa feita, fui convidado a estar num templo onde diziam-me quando estava lá que Jesus iria ser o pregador daquele dia. Nisto vi um homem alto de barba e cabelos longos entrar diante do púlpito e passar a pregar.
            Sua pregação era tão intensa e tão convicta que se eu não soubesse que era Jesus, podia pensar que aquele homem através de sua ênfase podia estar louco. Porém, a medida que escutava aquele sermão pude discernir que suas enfáticas palavras tinham coerência e faziam um extraordinário sentido. Assim disse comigo mesmo: “Este homem não é fora de si! Mas está muito convicto daquilo que diz!”.
            Sobre o tema do sermão Ele pregava sobre o Pai, sobre o Reino e sobre si mesmo! Gesticulando veementemente apontando para si como fonte daquilo que ensinava no sermão. Aquilo que dizia, particularmente contagiava a multidão.
Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. Marcos 1:22 
E muito se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade...36  Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: Que palavra é esta, pois, com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem? Lucas 4:32,36
45 Voltaram, pois, os guardas à presença dos principais sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? 46  Responderam eles: Jamais alguém falou como este homem. Jo.7.45,46
E os principais sacerdotes e escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida; pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina. Marcos 11:18 
O mesmo Davi chama-lhe Senhor; como, pois, é ele seu filho? E a grande multidão o ouvia com prazer. Marcos 12:37 
contudo, não atinavam em como fazê-lo, porque todo o povo, ao ouvi-lo, ficava dominado por ele. Lucas 19:48 

SUA APARÊNCIA
            Em todas as experiências que tive com Jesus, sua aparência, quando não em forma de Luz; pois às vezes ele se manifestava quer como uma luz intensa ou com o rosto envolvido em luz. De outra forma, Ele estava sempre vestido de branco, sendo sempre mais alto do que eu ou qualquer pessoa ao redor dEle e sempre possuía barba.

12  Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro 13  e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. 14  A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; 15  os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Ap.1.12-15.
6  Dei as minhas costas aos que me feriam, e as minhas faces aos que me arrancavam os cabelos da barba; o meu rosto, não o escondi de opróbrios e de escarros. Is.50.6
CONCLUSÃO
Queridos, compartilho estas experiências porque com elas quero estimular-vos a buscar mais intimidade com Jesus, pois precisamos aprender a desfrutar de sua presença.

TRINDADE


19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20  Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Romanos 1.19,20a

PROPÓSITO
Este presente sermão tem propósito de esclarecer acerca de muitas dúvidas concernentes aos cristãos. O que aprenderemos através deste estudo visa tentar explanar, ou seja, pelo menos minimizar as dúvidas a respeito da doutrina da trindade. 
Temos consciência de que por mais que estudemos este assunto jamais compreendemos na totalidade o que significa este grande mistério da doutrina da santíssima trindade. 
Tão pouco é intuito de nosso estudo esgotar o conhecimento desta matéria, porém, traremos algumas ilustrações que demonstrará melhor esclarecimento daquilo que temos como convicção de fé.
Sabemos que o tema acerca da doutrina da Trindade é um dos estudos menos ministrados na forma de sermão no meio das igrejas evangélicas, isto por que:
Presumo que muitas pessoas preferem não comentar sobre este assunto porque não tem profundidade para tal. 
Outros não abordam este tema nos púlpitos porque tem medo de tentar explicar, o que de fato sabemos, aquilo que na mente racional parece ser inexplicável. 
Outros evitam comentar esse tema porque apresentam dúvidas, a saber, se eles próprios creem de forma legítima conforme a ortodoxia.

INTRODUÇÃO
Porém, uma das coisas que nos legitima como cristãos tem sido o fato de todos aqueles que são fiéis seguidores de Cristo acreditam na doutrina da trindade, dentro da fórmula de credo ratificado pela ortodoxia defendido nos concílios Eclesiais.
Mesmo que o termo trindade não seja encontrado na Bíblia; seu conceito e doutrina são bíblicos e legitimados pela mesma.
18  Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. 19  Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Mateus 28.18-19.

Neste sentido, todos os cristãos, sejam nominais ou praticantes, acreditam na doutrina da trindade: 
Desde os católicos apostólicos romanos (pelo menos em teoria), os católicos ortodoxos; As igrejas de cunho protestante: luteranos, reformados, episcopais anglicanos; As igrejas de origem evangélica tradicional: batistas, menonitas, congregacionalistas, presbiterianos, metodistas; As igrejas de profissão pentecostal tradicional: Assembleia de Deus, Deus é amor, o Brasil para Cristo, Evangelho Quadrangular; Bem como, as igrejas de cunho neopentecostal que somos nós.

AFIRMAÇÃO
A Unidade Divina é uma Unidade Composta, e que nesta unidade há realmente três Pessoas distintas, cada uma das quais é a Divindade, e que, no entanto, cada uma está sumamente consciente das outras duas.

Nosso fundamento de fé afirma:
CREMOS que DEUS é um e que COEXISTE em três pessoas de uma só essência: o Pai (I Pe.1.2), o Filho (Tt. 2.13; I Jo. 5.20), e o Espírito Santo (I Co. 3.16; II Co3. 17 e 18; At.5.1 a 4), iguais em poder e glória, onde cada um possui todos os atributos divinos e Suas características de personalidade (Mt. 28.19; Mt. 3.16 e 17).    
"Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente com água, mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito."  I João 5.6 a 8

A DOUTRINA DA TRINDADE NO DECORRER DA HISTÓRIA ECLESIÁSTICA.
Bem podemos compreender porque a doutrina da Trindade era às vezes mal entendida e mal explicada. Era muito difícil achar termos humanos que pudessem expressar a unidade da Divindade e ao mesmo tempo, a realidade e a distinção das Pessoas. 
Ao acentuar a realidade da Divindade de Jesus, e da personalidade do Espírito Santo, alguns escritores corriam o perigo de cair no triteísmo, ou a crença em três deuses. Outros escritores, acentuando a unidade de Deus, corriam perigo de esquecer-se da distinção entre as Pessoas. 
Este último erro é comumente conhecido como sabelianismo, doutrina do bispo Sabélio que ensinou que Pai, Filho, e Espírito Santo são simplesmente três aspectos ou manifestações de Deus. Este erro tem surgido muitas vezes na história da igreja e existe ainda hoje. Essa doutrina do sabelianismo é claramente antibíblica e carece de aceitação, por causa das distinções bíblicas entre o Pai, o Filho, e o Espírito. Daí surgirem igrejas unitarianas ou unicistas

O PODER DO SÍMBOLO COMO ILUSTRAÇÃO
Mas existe um método pelo qual as verdades que estão além do alcance da razão ainda podem, até certo ponto, tornar-se perceptíveis a ela. Referimo-nos ao uso da ilustração ou da analogia. Porém elas devem ser usadas com cuidado, e não forçadamente.

1 Voltou Jesus a ensinar à beira-mar. E reuniu-se numerosa multidão a ele, de modo que entrou num barco, onde se assentou, afastando-se da praia. E todo o povo estava à beira-mar, na praia. 2  Assim, lhes ensinava muitas coisas por parábolas, no decorrer do seu doutrinamento... 33  E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes. 34  E sem parábolas não lhes falava; tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discípulos. Marcos 4.1,2;33,34.

Deus permite que possamos utilizar figuras de linguagem como técnica de ensinamento e aprendizado. Pois, as alegorias são poderosas ferramentas de ilustração de verdades espirituais. Elas têm sido de grande ajuda para quem quer demonstrar os mistérios da Palavra de Deus.

De fato, Jesus utilizou largamente as ilustrações demonstradas pelas figuras de linguagem, ele assim o fazia porque tais serviam como ponte de esclarecimento de verdades ocultas através de realidades cotidianas.

Embora, as figuras de linguagem e o simbolismo sejam poderosas ferramentas de compreensão espiritual, sabemos que tais mecanismos de ensinamento possuem suas limitações, ou seja, as figuras de linguagem têm capacidade de ilustrar um aspecto ou um ponto de vista da verdade. Todavia, ela não tem poder para ilustrar toda a verdade em seus pontos de vista.

Assim, quando utilizamos uma simbologia para ilustração de algum conhecimento a ser apresentado temos o entendimento de que tal ilustração é limitada precisando utilizar outras ilustrações para dar continuidade ao ensinamento utilizado por meio das figuras de linguagem. 
Vejamos algumas simbologias escolhidas por Deus em sua palavra para nos ensinar acerca de alguns atributos.

OS SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO

a) Água.
Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. 39  Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado. João 7.38,39.

b) Fogo. 
Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Mateus 3:11  

c) Pomba.
9 Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galiléia e por João foi batizado no rio Jordão. 10  Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele. 11  Então, foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. Mc.1.9-11.

d) Óleo.
1  O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados;... 3  e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória.Is.61:1,3.

e) Vento.
1  Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2  de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. 3  E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. 4  Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.At.2:1-4

f) Selo, 
13  em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; f.1:13.
19  Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor.  Tm.2:19; 

g) Vinho, 
18  E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, E.5:18, 

OS SÍMBOLOS MANIFESTATIVOS DE DEUS

a) A Nuvem, A Glória e O Fogo.
4  quando o Senhor lavar a imundícia das filhas de Sião e limpar Jerusalém da culpa do sangue do meio dela, com o Espírito de justiça e com o Espírito purificador. 5  Criará o SENHOR, sobre todo o monte de Sião e sobre todas as suas assembléias, uma nuvem de dia e fumaça e resplendor de fogo chamejante de noite; porque sobre toda a glória se estenderá um dossel e um pavilhão, 6  os quais serão para sombra contra o calor do dia e para refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva. Is.4.4-6.

OS SÍMBOLOS DE CRISTO

a) Água da vida.
aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. João 4:14  

b) O Pão da Vida.
35  Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede... 48  Eu sou o pão da vida... 50  Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça. 51  Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. João 6:35,48,50,51.

c) A Luz do Mundo.
De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida. João 8:12  

d) O Sol da Justiça.
Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria. Malaquias 4:2  

e) A Estrela da Manhã.
Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração, 2 Pedro 1:19  
Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã. Apocalipse 22:16  

f) A Videira Verdadeira.
João 15:1  Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor... 5  Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

g) A Rocha Eterna ou Pedra Angular.
4  Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,... 6  Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado. 7  Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular 8  e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos. 1 Pe.2.4,6-8.

UTILIZAÇÃO DA SIMBOLOGIA PARA EXPLICAÇÃO DA TRINDADE
Como podem três Pessoas ser um Deus? - É uma pergunta que deixa muita gente perplexa. Não nos admiramos dessa estranheza, pois, ao considerar a natureza interna do eterno Deus, estamos tratando de uma forma de existência muito superior a nossa.
Tal sublimidade da natureza divina e sua capacidade de assimilação são tão elevadas ao nosso conhecimento e que em muitos pontos ficamos a indagar sem conseguir captar todo o entendimento. 
Poderíamos comparar a um professor de matemática querer ensinar teorema de Pitágoras e fórmula de seno, cosseno e tangente a um cãozinho de estimação. Por mais que o professor ensinos verdadeiros acerca de matemática, o problema da não assimilação dos princípios não está na veracidade da matéria, mas incapacidade de absorvê-la.
Assim, o fato de não absorvermos toda revelação divina, não significa que esta revelação não seja verdadeira, apenas, que não temos capacidade para a mesma.

O EXEMPLO DO TESTEMUNHO DO ENSINAMENTO ACERCA DO SOL A UM CEGO DE NASCENÇA! Jo.9.1.
Para melhor esclarecimento apresentaremos algumas simbologias para ilustrar certas verdades e atributos acerca da doutrina da trindade:

A simbologia da água, do ar, e do pão: 
Deus permitiu que estes três elementos fossem figuras de alguns de seus atributos a fim de nos ensinar algumas verdades espirituais. Tanto a água quanto o ar e o pão servem como fonte elementar de recursos para manutenção da vida.  Assim como estes produtos representam nossa fonte primária de alimentos, assim também Deus deseja que nós o tenhamos como fonte de nossos recursos espirituais.
A simbologia da água em seus três estados: sólido, líquido e gasoso.
Da mesma forma que a água pode ser encontrada em três estados diferentes contudo ser considerada de mesma natureza, assim  tal simbologia proposta pela Palavra de Deus também nos dá indicação de como representa a trindade. 
Na verdade são três estados diferentes do mesmo elemento: ao estado sólido chamamos gelo, ao estado líquido chamamos água e ao estado gasoso chamamos vapor; todavia, os três são considerados água.

A representação simbólica da água por meio de sua plasticidade.
Assim como podemos ter água em um recipiente original e ainda assim distribuí-la em outros dois recipientes, sendo, portanto, a mesma água com as mesmas propriedades nos três recipientes; semelhantemente, podemos imaginar como a trindade pode estar em três situações distintas e ser consideradas Deus; 
Mesmo distribuídas em três recipientes distintos, tal elemento pode retornar ao seu recipiente original e voltar ao seu estado único. Desta forma, ainda que de forma muito limitada, tal ilustração leva-nos a abrir um pouquinho de nossa percepção a entender como as três pessoas da trindade podem ser três e ao mesmo tempo um.
Cabe aqui ressaltar, evidentemente, que tal ilustração é limitada, como falamos anteriormente, refutamos o entendimento Moldalista Sabeliano que acredita que trata-se apenas de uma pessoa em três modalidades diferentes, ou seja, uma única personalidade em três roupagens distintas, isto é heresia. Pois tanto o Pai quanto, o Filho e o Espírito Santo possuem personalidades distintas.

A simbologia utilizada pelas propriedades da eletricidade
Há uma eletricidade, mas os equipamentos por ela utilizados proporcionam simultaneamente movimento, luz e calor.

A representação simbólica da Luz
O raio de luz realmente se compõe de três raios: primeiro, o actinico, que é invisível; segundo, o luminoso, que é visível; terceiro, o calorífero, que produz calor, o qual se sente mas não se vê. Onde há estes três, ali há luz; onde há luz, temos estes três. João o apóstolo, disse: "Deus é luz". Deus o Pai é invisível; ele se tomou visível em seu Filho, e opera no mundo por meio do Espírito, que é invisível, no entanto, é eficaz. Da mesma forma, podemos possuir numa sala três lâmpadas, mas todas projetam e mesclam numa só iluminação.

O Equipamento três em um
A analogia da Trindade semelhante a um equipamento de som “3 em 1”. Três equipamentos distintos compostos em um único dispositivo.
Analogia da Trindade através da tricotomia
Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança." O homem é um, e, no entanto, tripartido, constituído de espírito, alma e corpo. Assim, como podemos ser classificados em três partes, mas na verdade, somos um; Deus é triuno!
O conhecimento humano assinala divisões na personalidade. Não temos sido cônscios, às vezes, de arrazoarmos com nós mesmos e de estarmos ouvindo a conversação? Eu falo comigo mesmo, e me escuto falando comigo mesmo!

JESUS CRISTO E A SANTA CEIA
Utilizemos agora os elementos da Santa ceia para ilustrar algumas verdades acerca da Cristologia, ou seja, a doutrina de Cristo.

A simbologia do pão:
A Palavra de Deus apresenta o pão da ceia como representação do corpo de Cristo. ele foi institucionalizado pelo próprio Senhor Jesus para figurar como elemento da segunda ordenança, isto é: A Santa Ceia.
Assim como nós repartimos o pão e distribuímos aos membros do corpo de Cristo, que é a igreja; onde cada participante recebe uma porção deste pão que todos desfrutam. Assim também, todos nós, apesar de nossas individualidades, podemos desfrutar do mesmo Cristo Jesus. Somos distintos, temos experiências distintas, mas desfrutamos do mesmo Jesus.
Ninguém recebe uma porção de pão que representa mais Jesus do que outro pedaço de pão; ou seja, todos recebem Cristo de forma igual.

A simbologia do cálice.
Semelhantemente ao pão; da mesma forma todos recebem um cálice com o suco da vide que representa o sangue de Jesus, assim todos recebem e desfrutam da mesma experiência de Jesus. O Cálice representa aquele mesmo poder salvador e purificador do sangue de Jesus. É como se o sangue de Jesus tivesse poder de multiplicação a ponto de alcançar e operar em todos nós. 

JESUS CRISTO: SUA ENCARNAÇÃO E A ETERNIDADE
A doutrina da Encarnação foi outra doutrina que se encontrou dificuldade de interpretação no decorrer da história eclesiástica. Ou seja, como o “verbo” que é infinito se tornou carne e se estabeleceu num só lugar.
É difícil de explicar, pois nossa mente não consegue entender esta plasticidade do Espírito e de Cristo. Primeiramente a Bíblia afirma que ele se esvaziou de si mesmo.
5  Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6  pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7  antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, Filipenses 2.5-7.
Ao mesmo tempo em que Jesus se esvaziou concentrando-se num único ponto, a Bíblia diz que nEle residia toda a plenitude de Deus.
porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude. Colossenses 1:19  
porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade. Colossenses 2:9.
Além do fato de Cristo se esvaziar restringindo se no corpo em seu período ministerial terreno.  Porém, após a ressurreição, Jesus Cristo tornou a reaver todos os seus atributos. De forma que hoje vemos Jesus Cristo dotado todos os seus atributos de divindade.
Logo, quando Cristo voltar para governar sobre esta terra ele vira com poder e grande glória. Estaremos, portanto, eternamente com ele vendo-o assim como ele é.
2  Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é. 1 Jo.3.2