para
que entre ti não haja pobre; pois
o SENHOR, teu Deus, te abençoará abundantemente na terra que te dá por herança,
para a possuíres, Deuteronômio 15:4
Pois
nunca deixará de haver pobres na
terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para
o necessitado, para o pobre na tua terra. Deuteronômio 15:11
OBJETIVO.
Este sermão
tem o propósito de dialogar em amor acerca de uma pergunta e sucessiva
proposição: “A MÁ ADMINISTRAÇÃO VEM COMO RESULTADO DA POBREZA OU A POBREZA VEM
COMO RESULTADO DE MÁ ADMINISTRAÇÃO?” Ou seja: O cidadão é pobre porque
administra mal seus recursos, ou porque ele administra mal seus recursos assim
permanece pobre numa situação cíclica. Após o ensinamento veremos como Deus concede
passos para vitória nesta área.
INTRODUÇÃO.
Como
conciliar os versículos acima, isto é, como podemos erradicar a pobreza prometida
no versículo 4 se versículo 11 afirma que sempre haverá pobreza?
Primeiramente partimos da afirmação
que Deus se compadece daqueles que são pobres. Há vontade de Deus é que nunca
houvesse pobreza entre os homens! Por isso ele introduz em sua Palavra:
“para que entre ti não haja pobre...”; Assim,
Deus se compadece do pobre e necessitado e está a disposição para ajudá-lo.
Quem se compadece do pobre ao SENHOR
empresta, e este lhe paga o seu benefício. Provérbios 19:17
Todavia, a mesma Palavra ensina que
neste mundo sempre haverá pobres! Então como explicar o fato de haver pobres se
Deus que retirar a pobreza da terra? Isto porque alguns preferem permanecer na
pobreza! Como?
Penso que assim como eu, a grande
maioria de nós, brasileiros, viemos de lares com condição humilde e desprovidos
de alguns recursos. Assim, como abordamos acima, estamos solidários a situação
em que muitas pessoas pobres vivem.
Então de certa forma, todos nós já de
alguma maneira sabemos o que é privação de algum bem por falta de recursos, bem
como sabemos o quanto isto é ou foi doloroso para nós!
Certifico que o fato de nós termos
nossas origens em condições humildes e termos chegado até aqui ou termos
alcançado o que já conquistamos nos faz sermos considerados vencedores! Queridos;
se olharmos de onde viemos e onde chegamos já é motivo de dar muito glória
Deus. Assim, demonstra o grande amor e bondade de Deus por nós. Aleluia!
Também isso nos trás profunda
empatia, assim, como Deus tem compaixão pelo sofrimento alheio por causa da
pobreza. Repito: Deus se compadece do pobre! Isso igualmente nos faz sermos
solidários com os necessitados.
Jesus é uma pessoa que andava com os
pobres, não porque ele tinha necessidades como eles, mas porque os ama como
também nós devemos amá-los e querer transformá-los e prepara-los para vida!
Entendo que muito do que passamos acerca de nossas privações ou necessidades se
deram porque junto com a nossa pobreza havia também um despreparo para a vida.
(Sob muitos aspectos ainda estamos despreparados! Ex: Existe trabalho, mais há
muitos desempregados; por quê? Por causa do despreparo!)
Hoje existem muitas pessoas boas,
muitos honestos pais de família, honradas donas de casa, trabalhadores fiéis, muitos
líderes ou pastores que são boas pessoas, mas estão despreparados para vida! Ou
seja; não foram ensinados para isto, a maioria das pessoas no Brasil na foi
ensinada ou preparada para a vida!
Sob certas circunstâncias o pobre
permanece em sua condição, não por causa da origem humilde que em foi
gerado, mas pelo completo despreparo para a vida, isto porque talvez seus
antepassados também fossem despreparados. Ou seja, o despreparo para a vida
prolonga o ciclo de pobreza. Dentro de suas condições, tais antepassados
fizeram o que puderam de melhor e devemos reconhecê-los e honrá-los por seus
esforços. Glória Deus por isso! Assim, dentro do que puderam eles nos ensinaram
a sobreviver.
Também sabemos que nossos pais
educaram seus filhos, alguns deram amor, ensinaram a serem honestos, pessoas de
valor; mas tais virtudes, embora importantes, sequer representa o mínimo de
preparo para a vida, isto não é preparo, é obrigação! Outros foram além:
instruíram os filhos no temor do Senhor e na fé em Deus, o qual leva a salvação,
isto representa um preparo regular e satisfatório, mas está aquém para o real
preparo desta vida. Por isso temos enfatizado a mentoria como forma de atenuar
este tópico.
Quero deixar aqui alguns exemplos de
homens bíblicos que foram preparados para a vida: Jó, José, Moisés, Samuel,
Salomão, Daniel, Paulo e acima de todos como nosso modelo: Jesus. Jesus além de
estar preparado para a vida ainda instruiu a onze discípulos; bem como tem poder e sabedoria para preparar a sua!
Porém a grande questão com relação ao
despreparo para vida é que a condição de
pobreza nos ensina apenas a sobreviver; ou seja, como pobres, fomos
treinados para sobrevivência e não para crescimento.
Enquanto que o cidadão com condições
torna-se uma pessoa mais “preparada para a vida”, tal é
treinada e ensinada para o desenvolvimento e crescimento rumo ao êxito e
prosperidade. A pobreza ensina a sobrevivência; o preparo à vida ensina o crescimento.
Porém, a Boa Notícia é que Jesus quer
mudar este quadro em nossa vida neste dia! Jesus quer nos dar estas condições a
fim de fazermos à diferença.
Aleluia, Porque Deus nos ama, então na
pessoa de Jesus Cristo nos concede a benção de podermos trocar a nossa forma
de pensar segundo a mentalidade dEle e transformar nossa condição
rumo à sua promessa. Ou seja, do despreparo para vida ao crescimento e
prosperidade até agora nunca alcançado. Oh Glória! Receba a promessa e a benção
de Deus! Como isto acontece?
Os céus e a terra tomo, hoje, por
testemunhas contra ti, que te propus a
vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe,
pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, Deut. 30.19
DEFINIÇÕES.
Infelizmente, com profundo sentimento
tenho que reconhecer que em todos anos de pastoreio tenho constatado que a
grande maioria de pessoas pobres tem sido na realidade em primeira instância pessoas
não que foram ensinadas a administrar os recursos dados por Deus. Assim,
por causa deste triste quadro de má administração, não conseguem sair da zona
de pobreza. Porém, Jesus pode e quer mudar este quadro. Daremos início a este
esclarecimento através de um conto popular:
A cigarra e a formiga
Tendo a cigarra em cantigas
Passado todo o verão
Achou-se em penúria extrema
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
Rogou-lhe que lhe emprestasse,
Pois tinha riqueza e brilho,
Algum grão com que manter-se
Até voltar o aceso estio.
- "Amiga", diz a
cigarra,
- "Prometo, à fé d'animal,
Pagar-vos antes d'agosto
Os juros e o principal."
A formiga nunca empresta,
Nunca dá, por isso junta.
- "No verão em que
lidavas?"
À pedinte ela pergunta.
Responde a outra: - "Eu
cantava
Noite e dia, a toda a hora."
- "Oh! bravo!", torna a
formiga.
- "Cantavas? Pois dança
agora!"
(Jean
de La Fontaine de Esopo)
Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os
seus caminhos e sê sábio [...] as formigas, povo sem força; todavia, no verão
preparam a sua comida; Provérbios 6:6; 30:25
Há, portanto, além da pobreza em si,
uma forma
de administração que o faz permanecer e escraviza neste ciclo impedindo
que a vontade divina esteja em operação; esta forma de administração ou
política econômica pessoal está fundamentada no modo como a pessoa conduz a vida através da apreciação do
momento e sua falta de planejamento pessoal. Correlacionado com a maneira
cultural em que cada pessoa conduz sua vida em todos os sentidos,
principalmente o econômico.
Assim, aquele que desfruta do momento
sem pensar no futuro é semelhante à
cigarra cuja postura indica ser alegoria de uma pessoa reativa. Enquanto
que a formiga é símbolo alegórico de
alguém proativo. REPITA: REATIVO OU PRÓ ATIVO!
Tal conto tem realçado seu valor
quando contrastado com a cultura de povos residentes nas regiões mais aos polos
da terra que pro ativamente ajuntavam alimentos no verão para não morrer de
fome no período do inverno. Em contraste com povos equatoriais que não
valorizavam o estoque alimentar, pois sempre o tinha a disposição, bastava
estender a mão à árvore e recolher o fruto, daí a comodismo para a reatividade.
NOTA: O BRASIL SÓ ASSUMIRÁ SUA POSIÇÃO DE SUPER POTÊNCIA QUANDO ROMPER
COM ESTA CULTURA DE REATIVIDADE.
Sobre este assunto de reatividade brasileira
temos um trecho do diálogo indígena com o europeu do séc. XVI nas crônicas do
pastor Jean de Léry:
Um índio ancião teria perguntado ao pastor: - Porque é que vocês, franceses e
portugueses, vieram de tão longe buscar madeira para se esquentarem? Não existe
madeira em seus países? - Sim, existe –
respondeu o pastor – porém não como esta. Além do mais, não a queremos para
queimar, mas para tingir as roupas, como fazem vocês com suas cordas de algodão
e com suas plumas. - E precisam de
muita? - Sim. No nosso país há
comerciantes que têm muito mais telas, facas, tesouras, espelhos e outras
coisas do que vocês podem imaginar. Um só deles pode comprar toda a madeira que
vem em vários barcos. - Ah! O que você me conta é incrível. E esse homem tão rico,
nunca morre? - Sim. Morre como os demais. - E o que se faz então quando morre
com todas essas coisas que tem? - Ficam para seus filhos, ou senão para seus
irmãos ou parentes. - Já me dou conta que vocês os franceses são loucos.
Cruzam o mar com mil trabalhos e dificuldades... e trabalham com afã para
acumular riquezas para seus filhos... Não bastaria a terra que alimenta vocês
para alimentá-los a eles também? Nós também temos pais, mães e filhos a quem
amamos. Porém confiamos que depois de nossa morte a terra que nos alimentou os
alimentará também. Por isso podemos viver sem grandes preocupações (Justo L.
GONZALEZ, A Era dos Conquistadores, p. 206.)
Veja que no ano de 1557 já existia
este conflito entre culturas aqui no Brasil. Tal comportamento faz lembrar-se
de outro conto de Jean de La Fontaine: “A
Lebre e a Tartaruga”; ou seja, a pessoa reativa do ponto de vista
econômico, está sempre postergando as decisões para última hora e quando
procura resolvê-las é tarde; enquanto a pessoa proativa é como a tartaruga que
vai devagar e sempre até alcançar a meta da linha de chegada.
(Isto
tem a ver com uma mentalidade econômica e cultural; A boa notícia, porém é que Jesus
te libertou desta mentalidade!)
REPITA: JESUS ME LIBERTOU DE UMA MENTALIDADE REATIVA DE POBREZA PARA UMA
VIDA PRÓSPERA DE VITÓRIA!
Portanto, a questão a ser tratada não é a pobreza em si, mas uma mentalidade de pobreza fundamentada
numa cultura reativa.
3
Estando ele em Betânia, reclinado à mesa, em casa de Simão, o leproso,
veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com preciosíssimo perfume de
nardo puro; e, quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de
Jesus. 4 Indignaram-se alguns entre si e
diziam: Para que este desperdício de bálsamo? 5
Porque este perfume poderia ser vendido por mais de trezentos denários e
dar-se aos pobres. E murmuravam contra ela. 6
Mas Jesus disse: Deixai-a; por que a molestais? Ela praticou boa ação
para comigo. 7 Porque os pobres, sempre
os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a mim nem
sempre me tendes. 8 Ela fez o que pôde:
antecipou-se a ungir-me para a sepultura. 9
Em verdade vos digo: onde for pregado em todo o mundo o evangelho, será
também contado o que ela fez, para memória sua. 10 E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com
os principais sacerdotes, para lhes entregar Jesus. 11 Eles, ouvindo-o, alegraram-se e lhe
prometeram dinheiro; nesse meio tempo, buscava ele uma boa ocasião para o
entregar. Mc.14.3-11.
5 Por
que não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres? 6 Isto disse ele, não porque tivesse cuidado
dos pobres; mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se
lançava... 8 porque os pobres, sempre os
tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes. João 12:5,6,8.
Vemos nos
versículos acima um conflito entre duas mentalidades, por um lado à mulher que pro
ativamente ajuntou por um ano inteiro seu sustento a fim de consagrá-lo a Jesus;
por outro lado, o pensamento de Judas, o traidor, que fundamentado na mentalidade
de pobreza de forma reativa pressupunha outra aplicação do recurso economizado,
tratando o tal como desperdício.
Cabe ressaltar nestes versículos que
Jesus não foi contra os pobres e sim contra a mentalidade assistencialista de
pobreza. Enquanto tivermos ligados a uma mentalidade assistencialista, espiritualmente
estaremos numa condição de contínua mendicância; mas se entendermos e
nos apropriarmos do que Deus tem para nós, vamos romper com esta disposição de
pensamento assim iremos prosperar em vencer!
Uma mentalidade de pobreza que
precisa ser removida a favor de uma mentalidade administrativa de pro atividade
para uma real transformação de vida.
Aleluia! Jesus nos dá condição e
autoridade para romper com jugos de uma mentalidade de pobreza e nos leva a um
espírito de êxito e vitória. Apropria-te desta Palavra de benção e vitória!
CARACTERÍSTICAS DE UMA MENTALIDADE REATIVA OU
PRO ATIVIDADE.
Faremos
algumas perguntas que você particularmente procurará analisar a fim de
identificar o quanto de pro atividade existe em sua vida, logo após assumiremos
passos rumo a vitória:
ü Você chega ao final do mês com sobra em caixa? Ou não, pois falta
dinheiro no vigésimo quinto dia do mês.
ü Você tem um plano mensal de contas? Ou não, tem vaga idéia de quanto
entra e sai na renda familiar.
ü Você faz compras planejadas por mês no atacado? Ou não, vai adquirindo no
varejo à medida que surge a necessidade.
ü Você planeja suas compras por critério de prioridades? Ou não, compra
conforme o impulso ou necessidade do momento?
ü Você faz algum tipo de economia ou poupança? Ou não, pois está atolada no
empréstimo.
ü Você tem algum tipo de dinheiro de reservas para emergências? Ou não,
afirmando que nunca sobra para fazer economias.
ü Você tem alguma forma de prevenção de saúde? Ou se desculpa jogando para
Deus a responsabilidade.
ü Você tem feito economias para educação de seus filhos? Ou pressupõe ser
ainda cedo para tal comportamento.
ü Você tem pensado em algum ganho extra para sua aposentadoria? Ou não,
sequer imagina que você possa ter envelhecimento ou senilidade.
ü Você já pensou em deixar seguro de vida a favor da esposa e filhos caso
haja um infortúnio familiar?
ü Você é uma pessoa que é pontual em seus compromissos financeiros ou fica
sempre postergando decisões e pagamento?
Se você respondeu “sim” a maioria destas perguntas então
você tem sido um administrador segundo a formiga, narrada na Palavra de Deus,
caso a resposta tenha sido “não” para
a maioria das perguntas, então lamento te dizer que você leva uma vida semelhante
a da cigarra. (Sejamos sinceros e pragmáticos nesta questão!)
Talvez você diga: “Mas, Pastor: Não sobra dinheiro para
reservar todas estas responsabilidades com o futuro e com a vida”?
Confesso que sou solidário a este seu
parecer. Contudo, se esperar ter um dia melhor para fazer estes ajustes, eu
lhes afirmo que nunca aparecerá dia melhor!
É uma questão de eleger prioridades e
alternar os bens de consumo irrelevantes para escalas inferiores. Ou seja: Se nós vamos desfrutar de forma
arregalada o momento de hoje ou vamos assegurar o básico para o porvir!
Vemos que o infortúnio e a pobreza é
como o vírus da gripe, está propício a todos, contudo, contagia mais aqueles
que estão desavisados ou em grupo de risco.
Penso que muitas vezes tomamos
decisões erradas sempre com a intenção de não gastar e no fim o barato sai
caro. ÀS VEZES O BARATO SAI CARO.
A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá,
Dá. Há três coisas que nunca se fartam, sim, quatro que não dizem: Basta!
Provérbios 30.15
Faço deste provérbio uma paráfrase: A
mentalidade de pobreza tem um casal de filhos: O PERDULÁRIO E A PARCIMÔNIA.
CLASSIFICAÇÃO EM QUANDO O BARATO SAI CARO.
ü O barato sai caro quando comprometemos a saúde em troca de economias (não
gastar com vacina para gripe e assumir o risco, postergar consulta médica,
economizar na compra de um produto de saúde de baixa qualidade; logo, percebe-se
que o pobre valoriza pouco a sua vida quando assume estes riscos).
ü O barato sai caro quando comprometemos a segurança em nome da economia.
(sistema de alarme de automóvel, tais gastam trinta mil a adquirir um automóvel
e não querem gastar cem reais num sistema de alarme, alguns motoboys e riscos
que assumem no trânsito atravessando entre dois caminhões).
ü O barato sai caro quando por sentimento de economia ficamos sempre abastecendo
o automóvel com pouco dinheiro, comprometendo a redução de combustível, sujando
a injeção eletrônica e aumentando o custo de manutenção.
ü O barato sai caro quando comprometemos a qualidade de produtos por causa
do preço. Compra pirataria e espera que funcione bem, assim, estraga logo e tem
que comprar de novo; o problema é que embora saibamos que possa dar errado
sempre apostamos que conosco vai dar certo. (Atitudes por nossa conta e risco!)
ü O barato sai caro quando por falta de planejamento postergamos e deixamos
para comprar as coisas na última hora, com ágio e juros. (passagens aéreas e
ônibus; não fazer pesquisa de preços pela internet; ter vergonha de pechinchar!)
Percebemos que o fator que determina
nossos sentimentos e posições acima não é a sábia administração, mas o
medo de gastar em algo e a disposição que isto leva a assumir o risco
do prejuízo. O fato de haver esta atitude e sentimento demonstra uma
administração passional e não racional. A mentalidade de pobreza está fundamentada numa forma passional de
administração de recursos.
Porém, Jesus te concede sabedoria
para administrar com a razão e direção do Espírito. Aleluia, pois Ele é nosso
conselheiro!
UMA ANÁLISE ESPIRITUAL ACERCA DA AUTORIDADE
SOBRE O PATRIMÔNIO E O INFORTÚNIO.
Nestes anos de pastoreio também tenho
constatado que a grande maioria dos infortúnios ocorre justo quando as pessoas
se encontram mais descapitalizadas, parece que no momento em que elas estão com
o dinheiro nada de ruim as acontece, porém é só descapitalizar que os problemas
surgem.
(OBS:
Certifique agora em sua memória se os prejuízos e infortúnios aconteceram em
época de descapitalização e verás o que tenho dito é de cunho espiritual!)
1 Disseram os discípulos dos profetas a
Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos contigo é estreito demais para nós.
2 Vamos, pois, até ao Jordão, tomemos de
lá, cada um de nós uma viga, e construamos um lugar em que habitemos. Respondeu
ele: Ide. 3 Disse um: Serve-te de ires
com os teus servos. Ele tornou: Eu irei. 4
E foi com eles. Chegados ao Jordão, cortaram madeira. 5 Sucedeu que, enquanto um deles derribava um
tronco, o machado caiu na água; ele gritou e disse: Ai! Meu senhor! Porque era
emprestado. 2 Rs.6.1-4.
Já parou
para discernir que muitos equipamentos só estragam quando estão emprestados?
O rico domina sobre o pobre, e o que toma
emprestado é servo do que empresta. Provérbios 22:7
Penso que
existe uma forma de autoridade espiritual quando você adquire um patrimônio,
assim, quando empresta o mesmo, tal se estraga porque o outro não tem a mesma
autoridade para o manuseio do mesmo (isto não é apenas por má utilização do
instrumento, mas porque é espiritual).
Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá
em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Mt.25.29
Assim, quero deixar um conselho:
Cuidado com quem emprestas teu patrimônio!
PASSOS
PARA VENCER A MENTALIDADE DE POBREZA PELA BOA ADMINISTRAÇÃO
1.
Fidelidade com o Senhor e com o Crédito no Mercado
O primeiro passo para vencer a mentalidade de pobreza está na aplicação
de fidelidade tanto com o Senhor quanto com o mercado!
Falo isto porque há pessoas que se
preocupam em ser fiel ao Senhor e são negligentes com o mercado ou vice-versa.
Embora saibamos que no critério de prioridades Deus esteja em primeiro lugar é
necessário, portanto, estar em dia também com as outras demais instituições que
aceitamos crédito.
A ninguém fiqueis devendo coisa alguma,
exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem
cumprido a lei. Romanos 13:8
Se, pois, não vos tornastes fiéis na
aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira
riqueza? Lucas 16:11
2. Cobertura Fiel
Louvado seja o nome de Jesus que
somos uma igreja fiel nos dízimos e na aplicação dos recursos. Os pastores são
fiéis dizimistas e ofertantes e nisto nós somos intransigentes. Por isso os
membros de nossa igreja são abençoados.
1 Agora, ó sacerdotes, para vós outros é
este mandamento. 2 Se o não ouvirdes e
se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos
Exércitos, enviarei sobre vós a maldição e amaldiçoarei as vossas bênçãos; já
as tenho amaldiçoado, porque vós não propondes isso no coração. Ml.2.1,2.
Muitos têm bênçãos amaldiçoadas porque estão em igrejas cujos pastores
não são dizimistas!
3. Apropriar-se das Promessas
Outro passo importante está no
aceitar as palavras de vitória que Deus nos conferiu como promessas e ir ao seu
encontro pelo aperfeiçoamento e prática de princípios que nos tornam
aplicadores destas palavras. Ou seja, crer nas promessas não é apenas
aceitá-las, mas ir ao seu encontro pelo aperfeiçoamento da vida tendo as
promessas como forma de orientação. REPITA: ACEITAR E APLICAR A PALAVRA!
pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus
Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua
pobreza, vos tornásseis ricos. 2 Coríntios 8:9
os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos
são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres
está sendo pregado o evangelho. Mateus 11:5
4.
Evitar Ostentação e Andar na Modéstia
Outro passo
fundamental é viver de acordo com nosso padrão de vida. Muitas pessoas caem em
dívidas porque querem ostentar um padrão que não lhes compete; assim não
economizam recursos para o que é necessário ao futuro. Esta ostentação leva-o
ao endividamento, depois ao empobrecimento.
Uns se dizem ricos sem terem nada; outros se
dizem pobres, sendo mui ricos. Provérbios 13:7
5.
Assumir Postura de Pro Atividade
Em todo este
estudo tempos aprendido que a pessoa que queira vencer a mentalidade de pobreza
deve irremediavelmente assumir uma postura de pro atividade. Tal passo é
elementar para o êxito de nossa proposta. Vejamos exemplos bíblicos de pro
atividade ensinada por Jesus Cristo.
Entra em acordo sem demora com o teu
adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te
entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão.
Mateus 5.25
Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta
primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?
... 31 Ou qual é o rei que, indo para
combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens
poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Lucas 14.28,31
EXERCENDO
A ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS
1. Dízimos: Iniciação à Administração
Entendo que o critério de Deus é mais
do que simplesmente estabelecer uma cota para recolhimento de recursos, o
princípio do dízimo abre portas para uma iniciação à administração, pois ao
aplicar o estabelecimento de um percentual (10%) tal atitude leva o indivíduo
ao conhecimento exato de seus recursos e gerenciamento do mesmo. Comprovando
assim que Deus abençoa uma gestão sábia de administração.
2. Estabelecendo Critérios de Aplicação
Deus estabelece critérios de
aplicação econômica fundamentado em prioridades. Vejamos:
Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e
o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom
e vos deleitareis com finos manjares. Isaías 55:2
Então, foi ela e fez saber ao homem de Deus; ele
disse: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e, tu e teus filhos, vivei do
resto. 2 Reis 4:7
3. Exemplo de Prosperidade e Mudança de Vida!
Sem dúvida, um dos testemunhos mais
significativos foi o de V.J.M.
APLICAÇÃO
DOS CRITÉRIOS ADMINISTRATIVOS
Assim, quem
segue os critérios divinos certamente terá uma vida de vitória econômica e
entrará em um nível de prosperidade cada vez maior.
1
Se atentamente ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar
todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o SENHOR, teu Deus, te exaltará
sobre todas as nações da terra. 2 Se
ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas
bênçãos: 3 Bendito serás tu na cidade e
bendito serás no campo. 4 Bendito o
fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais, e as
crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. 5
Bendito o teu cesto e a tua amassadeira. 6 Bendito serás ao entrares e bendito, ao saíres.
Deut. 28.1-6.
CONCLUSÃO.
Desta forma,
através deste sermão percebemos mediante muitas provas e argumentações que boa
parte da pobreza ou mentalidade de pobreza está diretamente relacionada com a
má administração dos recursos que a perpetua em um ciclo ininterrupto de
pobreza causada pela reatividade.
Porém a obediência aos critérios da
Palavra de Deus e a obra de Jesus vieram para libertá-los.
APELO.
Aceite os critérios da Palavra de
Deus em sua administração e apropria-te da obra de Jesus a fim de adquirir
libertação financeira.
Quantos querem tomar este passo de
vitória?
Quantos querem assumir
postura de planejamento e pro atividade em todas as áreas de sua vida?