19 de ago. de 2012

POBREZA OU MÁ ADMINISTRAÇÃO


para que entre ti não haja pobre; pois o SENHOR, teu Deus, te abençoará abundantemente na terra que te dá por herança, para a possuíres, Deuteronômio 15:4 
Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra. Deuteronômio 15:11 

OBJETIVO.
            Este sermão tem o propósito de dialogar em amor acerca de uma pergunta e sucessiva proposição: “A MÁ ADMINISTRAÇÃO VEM COMO RESULTADO DA POBREZA OU A POBREZA VEM COMO RESULTADO DE MÁ ADMINISTRAÇÃO?” Ou seja: O cidadão é pobre porque administra mal seus recursos, ou porque ele administra mal seus recursos assim permanece pobre numa situação cíclica. Após o ensinamento veremos como Deus concede passos para vitória nesta área.

INTRODUÇÃO.
            Como conciliar os versículos acima, isto é, como podemos erradicar a pobreza prometida no versículo 4 se versículo 11 afirma que sempre haverá pobreza?
Primeiramente partimos da afirmação que Deus se compadece daqueles que são pobres. Há vontade de Deus é que nunca houvesse pobreza entre os homens! Por isso ele introduz em sua Palavra: “para que entre ti não haja pobre...”; Assim, Deus se compadece do pobre e necessitado e está a disposição para ajudá-lo.

Quem se compadece do pobre ao SENHOR empresta, e este lhe paga o seu benefício. Provérbios 19:17  

Todavia, a mesma Palavra ensina que neste mundo sempre haverá pobres! Então como explicar o fato de haver pobres se Deus que retirar a pobreza da terra? Isto porque alguns preferem permanecer na pobreza! Como?
Penso que assim como eu, a grande maioria de nós, brasileiros, viemos de lares com condição humilde e desprovidos de alguns recursos. Assim, como abordamos acima, estamos solidários a situação em que muitas pessoas pobres vivem.
Então de certa forma, todos nós já de alguma maneira sabemos o que é privação de algum bem por falta de recursos, bem como sabemos o quanto isto é ou foi doloroso para nós!
Certifico que o fato de nós termos nossas origens em condições humildes e termos chegado até aqui ou termos alcançado o que já conquistamos nos faz sermos considerados vencedores! Queridos; se olharmos de onde viemos e onde chegamos já é motivo de dar muito glória Deus. Assim, demonstra o grande amor e bondade de Deus por nós. Aleluia!
Também isso nos trás profunda empatia, assim, como Deus tem compaixão pelo sofrimento alheio por causa da pobreza. Repito: Deus se compadece do pobre! Isso igualmente nos faz sermos solidários com os necessitados.

Jesus é uma pessoa que andava com os pobres, não porque ele tinha necessidades como eles, mas porque os ama como também nós devemos amá-los e querer transformá-los e prepara-los para vida! Entendo que muito do que passamos acerca de nossas privações ou necessidades se deram porque junto com a nossa pobreza havia também um despreparo para a vida. (Sob muitos aspectos ainda estamos despreparados! Ex: Existe trabalho, mais há muitos desempregados; por quê? Por causa do despreparo!)
Hoje existem muitas pessoas boas, muitos honestos pais de família, honradas donas de casa, trabalhadores fiéis, muitos líderes ou pastores que são boas pessoas, mas estão despreparados para vida! Ou seja; não foram ensinados para isto, a maioria das pessoas no Brasil na foi ensinada ou preparada para a vida!

Sob certas circunstâncias o pobre permanece em sua condição, não por causa da origem humilde que em foi gerado, mas pelo completo despreparo para a vida, isto porque talvez seus antepassados também fossem despreparados. Ou seja, o despreparo para a vida prolonga o ciclo de pobreza. Dentro de suas condições, tais antepassados fizeram o que puderam de melhor e devemos reconhecê-los e honrá-los por seus esforços. Glória Deus por isso! Assim, dentro do que puderam eles nos ensinaram a sobreviver.
Também sabemos que nossos pais educaram seus filhos, alguns deram amor, ensinaram a serem honestos, pessoas de valor; mas tais virtudes, embora importantes, sequer representa o mínimo de preparo para a vida, isto não é preparo, é obrigação! Outros foram além: instruíram os filhos no temor do Senhor e na fé em Deus, o qual leva a salvação, isto representa um preparo regular e satisfatório, mas está aquém para o real preparo desta vida. Por isso temos enfatizado a mentoria como forma de atenuar este tópico.
Quero deixar aqui alguns exemplos de homens bíblicos que foram preparados para a vida: Jó, José, Moisés, Samuel, Salomão, Daniel, Paulo e acima de todos como nosso modelo: Jesus. Jesus além de estar preparado para a vida ainda instruiu a onze discípulos; bem como tem poder e sabedoria para preparar a sua!

Porém a grande questão com relação ao despreparo para vida é que a condição de pobreza nos ensina apenas a sobreviver; ou seja, como pobres, fomos treinados para sobrevivência e não para crescimento.
Enquanto que o cidadão com condições torna-se uma pessoa mais “preparada para a vida”, tal é treinada e ensinada para o desenvolvimento e crescimento rumo ao êxito e prosperidade. A pobreza ensina a sobrevivência; o preparo à vida ensina o crescimento.  

Porém, a Boa Notícia é que Jesus quer mudar este quadro em nossa vida neste dia! Jesus quer nos dar estas condições a fim de fazermos à diferença.
Aleluia, Porque Deus nos ama, então na pessoa de Jesus Cristo nos concede a benção de podermos trocar a nossa forma de pensar segundo a mentalidade dEle e transformar nossa condição rumo à sua promessa. Ou seja, do despreparo para vida ao crescimento e prosperidade até agora nunca alcançado. Oh Glória! Receba a promessa e a benção de Deus! Como isto acontece?

Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, Deut. 30.19  

DEFINIÇÕES.
Infelizmente, com profundo sentimento tenho que reconhecer que em todos anos de pastoreio tenho constatado que a grande maioria de pessoas pobres tem sido na realidade em primeira instância pessoas não que foram ensinadas a administrar os recursos dados por Deus. Assim, por causa deste triste quadro de má administração, não conseguem sair da zona de pobreza. Porém, Jesus pode e quer mudar este quadro. Daremos início a este esclarecimento através de um conto popular:
           A cigarra e a formiga

Tendo a cigarra em cantigas
Passado todo o verão
Achou-se em penúria extrema
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
Rogou-lhe que lhe emprestasse,
Pois tinha riqueza e brilho,
Algum grão com que manter-se
Até voltar o aceso estio.
- "Amiga", diz a cigarra,
- "Prometo, à fé d'animal,
Pagar-vos antes d'agosto
Os juros e o principal."
A formiga nunca empresta,
Nunca dá, por isso junta.
- "No verão em que lidavas?"
À pedinte ela pergunta.
Responde a outra: - "Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora."
- "Oh! bravo!", torna a formiga.
- "Cantavas? Pois dança agora!"

           (Jean de La Fontaine de Esopo)

Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio [...] as formigas, povo sem força; todavia, no verão preparam a sua comida; Provérbios 6:6; 30:25  

Há, portanto, além da pobreza em si, uma forma de administração que o faz permanecer e escraviza neste ciclo impedindo que a vontade divina esteja em operação; esta forma de administração ou política econômica pessoal está fundamentada no modo como a pessoa conduz a vida através da apreciação do momento e sua falta de planejamento pessoal. Correlacionado com a maneira cultural em que cada pessoa conduz sua vida em todos os sentidos, principalmente o econômico.
Assim, aquele que desfruta do momento sem pensar no futuro é semelhante à cigarra cuja postura indica ser alegoria de uma pessoa reativa. Enquanto que a formiga é símbolo alegórico de alguém proativo. REPITA: REATIVO OU PRÓ ATIVO!

Tal conto tem realçado seu valor quando contrastado com a cultura de povos residentes nas regiões mais aos polos da terra que pro ativamente ajuntavam alimentos no verão para não morrer de fome no período do inverno. Em contraste com povos equatoriais que não valorizavam o estoque alimentar, pois sempre o tinha a disposição, bastava estender a mão à árvore e recolher o fruto, daí a comodismo para a reatividade.

NOTA: O BRASIL SÓ ASSUMIRÁ SUA POSIÇÃO DE SUPER POTÊNCIA QUANDO ROMPER COM ESTA CULTURA DE REATIVIDADE.

Sobre este assunto de reatividade brasileira temos um trecho do diálogo indígena com o europeu do séc. XVI nas crônicas do pastor Jean de Léry:
Um índio ancião teria perguntado ao pastor: - Porque é que vocês, franceses e portugueses, vieram de tão longe buscar madeira para se esquentarem? Não existe madeira em seus países?  - Sim, existe – respondeu o pastor – porém não como esta. Além do mais, não a queremos para queimar, mas para tingir as roupas, como fazem vocês com suas cordas de algodão e com suas plumas.  - E precisam de muita?  - Sim. No nosso país há comerciantes que têm muito mais telas, facas, tesouras, espelhos e outras coisas do que vocês podem imaginar. Um só deles pode comprar toda a madeira que vem em vários barcos. - Ah! O que você me conta é incrível. E esse homem tão rico, nunca morre? - Sim. Morre como os demais. - E o que se faz então quando morre com todas essas coisas que tem? - Ficam para seus filhos, ou senão para seus irmãos ou parentes. - Já me dou conta que vocês os franceses são loucos. Cruzam o mar com mil trabalhos e dificuldades... e trabalham com afã para acumular riquezas para seus filhos... Não bastaria a terra que alimenta vocês para alimentá-los a eles também? Nós também temos pais, mães e filhos a quem amamos. Porém confiamos que depois de nossa morte a terra que nos alimentou os alimentará também. Por isso podemos viver sem grandes preocupações (Justo L. GONZALEZ, A Era dos Conquistadores, p. 206.)

Veja que no ano de 1557 já existia este conflito entre culturas aqui no Brasil. Tal comportamento faz lembrar-se de outro conto de Jean de La Fontaine: “A Lebre e a Tartaruga”; ou seja, a pessoa reativa do ponto de vista econômico, está sempre postergando as decisões para última hora e quando procura resolvê-las é tarde; enquanto a pessoa proativa é como a tartaruga que vai devagar e sempre até alcançar a meta da linha de chegada.

(Isto tem a ver com uma mentalidade econômica e cultural; A boa notícia, porém é que Jesus te libertou desta mentalidade!)

REPITA: JESUS ME LIBERTOU DE UMA MENTALIDADE REATIVA DE POBREZA PARA UMA VIDA PRÓSPERA DE VITÓRIA!

Portanto, a questão a ser tratada não é a pobreza em si, mas uma mentalidade de pobreza fundamentada numa cultura reativa.
3  Estando ele em Betânia, reclinado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com preciosíssimo perfume de nardo puro; e, quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus. 4  Indignaram-se alguns entre si e diziam: Para que este desperdício de bálsamo? 5  Porque este perfume poderia ser vendido por mais de trezentos denários e dar-se aos pobres. E murmuravam contra ela. 6  Mas Jesus disse: Deixai-a; por que a molestais? Ela praticou boa ação para comigo. 7  Porque os pobres, sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a mim nem sempre me tendes. 8  Ela fez o que pôde: antecipou-se a ungir-me para a sepultura. 9  Em verdade vos digo: onde for pregado em todo o mundo o evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua. 10  E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais sacerdotes, para lhes entregar Jesus. 11  Eles, ouvindo-o, alegraram-se e lhe prometeram dinheiro; nesse meio tempo, buscava ele uma boa ocasião para o entregar. Mc.14.3-11.
5  Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres? 6  Isto disse ele, não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava... 8  porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes. João 12:5,6,8.

            Vemos nos versículos acima um conflito entre duas mentalidades, por um lado à mulher que pro ativamente ajuntou por um ano inteiro seu sustento a fim de consagrá-lo a Jesus; por outro lado, o pensamento de Judas, o traidor, que fundamentado na mentalidade de pobreza de forma reativa pressupunha outra aplicação do recurso economizado, tratando o tal como desperdício.

Cabe ressaltar nestes versículos que Jesus não foi contra os pobres e sim contra a mentalidade assistencialista de pobreza. Enquanto tivermos ligados a uma mentalidade assistencialista, espiritualmente estaremos numa condição de contínua mendicância; mas se entendermos e nos apropriarmos do que Deus tem para nós, vamos romper com esta disposição de pensamento assim iremos prosperar em vencer!
Uma mentalidade de pobreza que precisa ser removida a favor de uma mentalidade administrativa de pro atividade para uma real transformação de vida.

Aleluia! Jesus nos dá condição e autoridade para romper com jugos de uma mentalidade de pobreza e nos leva a um espírito de êxito e vitória. Apropria-te desta Palavra de benção e vitória!

CARACTERÍSTICAS DE UMA MENTALIDADE REATIVA OU PRO ATIVIDADE.

            Faremos algumas perguntas que você particularmente procurará analisar a fim de identificar o quanto de pro atividade existe em sua vida, logo após assumiremos passos rumo a vitória:

ü      Você chega ao final do mês com sobra em caixa? Ou não, pois falta dinheiro no vigésimo quinto dia do mês.
ü      Você tem um plano mensal de contas? Ou não, tem vaga idéia de quanto entra e sai na renda familiar.
ü      Você faz compras planejadas por mês no atacado? Ou não, vai adquirindo no varejo à medida que surge a necessidade.
ü      Você planeja suas compras por critério de prioridades? Ou não, compra conforme o impulso ou necessidade do momento?
ü      Você faz algum tipo de economia ou poupança? Ou não, pois está atolada no empréstimo.
ü      Você tem algum tipo de dinheiro de reservas para emergências? Ou não, afirmando que nunca sobra para fazer economias.
ü      Você tem alguma forma de prevenção de saúde? Ou se desculpa jogando para Deus a responsabilidade.
ü      Você tem feito economias para educação de seus filhos? Ou pressupõe ser ainda cedo para tal comportamento.
ü      Você tem pensado em algum ganho extra para sua aposentadoria? Ou não, sequer imagina que você possa ter envelhecimento ou senilidade.
ü      Você já pensou em deixar seguro de vida a favor da esposa e filhos caso haja um infortúnio familiar?
ü      Você é uma pessoa que é pontual em seus compromissos financeiros ou fica sempre postergando decisões e pagamento?

Se você respondeu “sim” a maioria destas perguntas então você tem sido um administrador segundo a formiga, narrada na Palavra de Deus, caso a resposta tenha sido “não” para a maioria das perguntas, então lamento te dizer que você leva uma vida semelhante a da cigarra. (Sejamos sinceros e pragmáticos nesta questão!)
Talvez você diga: “Mas, Pastor: Não sobra dinheiro para reservar todas estas responsabilidades com o futuro e com a vida”? 

Confesso que sou solidário a este seu parecer. Contudo, se esperar ter um dia melhor para fazer estes ajustes, eu lhes afirmo que nunca aparecerá dia melhor

É uma questão de eleger prioridades e alternar os bens de consumo irrelevantes para escalas inferiores.  Ou seja: Se nós vamos desfrutar de forma arregalada o momento de hoje ou vamos assegurar o básico para o porvir!
Vemos que o infortúnio e a pobreza é como o vírus da gripe, está propício a todos, contudo, contagia mais aqueles que estão desavisados ou em grupo de risco.
Penso que muitas vezes tomamos decisões erradas sempre com a intenção de não gastar e no fim o barato sai caro. ÀS VEZES O BARATO SAI CARO.

A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá. Há três coisas que nunca se fartam, sim, quatro que não dizem: Basta! Provérbios 30.15

Faço deste provérbio uma paráfrase: A mentalidade de pobreza tem um casal de filhos: O PERDULÁRIO E A PARCIMÔNIA.

CLASSIFICAÇÃO EM QUANDO O BARATO SAI CARO.

ü      O barato sai caro quando comprometemos a saúde em troca de economias (não gastar com vacina para gripe e assumir o risco, postergar consulta médica, economizar na compra de um produto de saúde de baixa qualidade; logo, percebe-se que o pobre valoriza pouco a sua vida quando assume estes riscos).
ü      O barato sai caro quando comprometemos a segurança em nome da economia. (sistema de alarme de automóvel, tais gastam trinta mil a adquirir um automóvel e não querem gastar cem reais num sistema de alarme, alguns motoboys e riscos que assumem no trânsito atravessando entre dois caminhões).
ü      O barato sai caro quando por sentimento de economia ficamos sempre abastecendo o automóvel com pouco dinheiro, comprometendo a redução de combustível, sujando a injeção eletrônica e aumentando o custo de manutenção.
ü      O barato sai caro quando comprometemos a qualidade de produtos por causa do preço. Compra pirataria e espera que funcione bem, assim, estraga logo e tem que comprar de novo; o problema é que embora saibamos que possa dar errado sempre apostamos que conosco vai dar certo. (Atitudes por nossa conta e risco!)
ü      O barato sai caro quando por falta de planejamento postergamos e deixamos para comprar as coisas na última hora, com ágio e juros. (passagens aéreas e ônibus; não fazer pesquisa de preços pela internet; ter vergonha de pechinchar!)

Percebemos que o fator que determina nossos sentimentos e posições acima não é a sábia administração, mas o medo de gastar em algo e a disposição que isto leva a assumir o risco do prejuízo. O fato de haver esta atitude e sentimento demonstra uma administração passional e não racional. A mentalidade de pobreza está fundamentada numa forma passional de administração de recursos.
Porém, Jesus te concede sabedoria para administrar com a razão e direção do Espírito. Aleluia, pois Ele é nosso conselheiro!

UMA ANÁLISE ESPIRITUAL ACERCA DA AUTORIDADE SOBRE O PATRIMÔNIO E O INFORTÚNIO.

Nestes anos de pastoreio também tenho constatado que a grande maioria dos infortúnios ocorre justo quando as pessoas se encontram mais descapitalizadas, parece que no momento em que elas estão com o dinheiro nada de ruim as acontece, porém é só descapitalizar que os problemas surgem.
(OBS: Certifique agora em sua memória se os prejuízos e infortúnios aconteceram em época de descapitalização e verás o que tenho dito é de cunho espiritual!)

1 Disseram os discípulos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos contigo é estreito demais para nós. 2  Vamos, pois, até ao Jordão, tomemos de lá, cada um de nós uma viga, e construamos um lugar em que habitemos. Respondeu ele: Ide. 3  Disse um: Serve-te de ires com os teus servos. Ele tornou: Eu irei. 4  E foi com eles. Chegados ao Jordão, cortaram madeira. 5  Sucedeu que, enquanto um deles derribava um tronco, o machado caiu na água; ele gritou e disse: Ai! Meu senhor! Porque era emprestado. 2 Rs.6.1-4.

            Já parou para discernir que muitos equipamentos só estragam quando estão emprestados?

O rico domina sobre o pobre, e o que toma emprestado é servo do que empresta. Provérbios 22:7 

            Penso que existe uma forma de autoridade espiritual quando você adquire um patrimônio, assim, quando empresta o mesmo, tal se estraga porque o outro não tem a mesma autoridade para o manuseio do mesmo (isto não é apenas por má utilização do instrumento, mas porque é espiritual).

Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Mt.25.29

Assim, quero deixar um conselho: Cuidado com quem emprestas teu patrimônio!


PASSOS PARA VENCER A MENTALIDADE DE POBREZA PELA BOA ADMINISTRAÇÃO

            1. Fidelidade com o Senhor e com o Crédito no Mercado
            O primeiro passo para vencer a mentalidade de pobreza está na aplicação de fidelidade tanto com o Senhor quanto com o mercado!
Falo isto porque há pessoas que se preocupam em ser fiel ao Senhor e são negligentes com o mercado ou vice-versa. Embora saibamos que no critério de prioridades Deus esteja em primeiro lugar é necessário, portanto, estar em dia também com as outras demais instituições que aceitamos crédito.

A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Romanos 13:8 
Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza? Lucas 16:11  

2. Cobertura Fiel
Louvado seja o nome de Jesus que somos uma igreja fiel nos dízimos e na aplicação dos recursos. Os pastores são fiéis dizimistas e ofertantes e nisto nós somos intransigentes. Por isso os membros de nossa igreja são abençoados.

1 Agora, ó sacerdotes, para vós outros é este mandamento. 2  Se o não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei sobre vós a maldição e amaldiçoarei as vossas bênçãos; já as tenho amaldiçoado, porque vós não propondes isso no coração. Ml.2.1,2.

            Muitos têm bênçãos amaldiçoadas porque estão em igrejas cujos pastores não são dizimistas!

3. Apropriar-se das Promessas
Outro passo importante está no aceitar as palavras de vitória que Deus nos conferiu como promessas e ir ao seu encontro pelo aperfeiçoamento e prática de princípios que nos tornam aplicadores destas palavras. Ou seja, crer nas promessas não é apenas aceitá-las, mas ir ao seu encontro pelo aperfeiçoamento da vida tendo as promessas como forma de orientação. REPITA: ACEITAR E APLICAR A PALAVRA!

pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos. 2 Coríntios 8:9 
os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. Mateus 11:5

 
            4. Evitar Ostentação e Andar na Modéstia
            Outro passo fundamental é viver de acordo com nosso padrão de vida. Muitas pessoas caem em dívidas porque querem ostentar um padrão que não lhes compete; assim não economizam recursos para o que é necessário ao futuro. Esta ostentação leva-o ao endividamento, depois ao empobrecimento.
Uns se dizem ricos sem terem nada; outros se dizem pobres, sendo mui ricos. Provérbios 13:7

            5. Assumir Postura de Pro Atividade
            Em todo este estudo tempos aprendido que a pessoa que queira vencer a mentalidade de pobreza deve irremediavelmente assumir uma postura de pro atividade. Tal passo é elementar para o êxito de nossa proposta. Vejamos exemplos bíblicos de pro atividade ensinada por Jesus Cristo.
Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Mateus 5.25
Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? ... 31  Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?  Lucas 14.28,31

EXERCENDO A ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS

1.      Dízimos: Iniciação à Administração
Entendo que o critério de Deus é mais do que simplesmente estabelecer uma cota para recolhimento de recursos, o princípio do dízimo abre portas para uma iniciação à administração, pois ao aplicar o estabelecimento de um percentual (10%) tal atitude leva o indivíduo ao conhecimento exato de seus recursos e gerenciamento do mesmo. Comprovando assim que Deus abençoa uma gestão sábia de administração.

2.      Estabelecendo Critérios de Aplicação
Deus estabelece critérios de aplicação econômica fundamentado em prioridades. Vejamos:
Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares. Isaías 55:2 
Então, foi ela e fez saber ao homem de Deus; ele disse: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e, tu e teus filhos, vivei do resto. 2 Reis 4:7 

3.      Exemplo de Prosperidade e Mudança de Vida!
Sem dúvida, um dos testemunhos mais significativos foi o de V.J.M.

APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS ADMINISTRATIVOS

            Assim, quem segue os critérios divinos certamente terá uma vida de vitória econômica e entrará em um nível de prosperidade cada vez maior.

1 Se atentamente ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. 2  Se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos: 3  Bendito serás tu na cidade e bendito serás no campo. 4  Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. 5  Bendito o teu cesto e a tua amassadeira. 6  Bendito serás ao entrares e bendito, ao saíres. Deut. 28.1-6.

CONCLUSÃO.
            Desta forma, através deste sermão percebemos mediante muitas provas e argumentações que boa parte da pobreza ou mentalidade de pobreza está diretamente relacionada com a má administração dos recursos que a perpetua em um ciclo ininterrupto de pobreza causada pela reatividade.
Porém a obediência aos critérios da Palavra de Deus e a obra de Jesus vieram para libertá-los. 

APELO.
Aceite os critérios da Palavra de Deus em sua administração e apropria-te da obra de Jesus a fim de adquirir libertação financeira.
Quantos querem tomar este passo de vitória?
Quantos querem assumir postura de planejamento e pro atividade em todas as áreas de sua vida?