25 de out. de 2013

DISTINÇÃO ENTRE UNÇÃO E GRAÇA

12  Então, mandou chamá-lo e fê-lo entrar. Era ele ruivo, de belos olhos e boa aparência. Disse o SENHOR: Levanta-te e unge-o, pois este é ele. 13  Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Ramá. 1 Sm.6.12,13.

OBJETIVO.
Este sermão trás uma proposta esclarecedora em conduzir o ouvinte ou leitor a compreensão acerca do fenômeno e distinção que há entre unção e graça. Pois com esta compreensão, tal será instrumento útil tanto para orientação quanto sua ativação de destino!

INTRODUÇÃO.
Devemos levar em consideração que, nos dias atuais existe uma leve diferença sobre o que usualmente se utiliza como definição do termo “unção” daquilo que tanto os profetas do Antigo Testamento quanto os apóstolos entendiam como sua definição fundamentada nas Sagradas Escrituras.
14  Também farás chegar seus filhos, e lhes vestirás as túnicas, 15  e os ungirás como ungiste seu pai, para que me oficiem como sacerdotes; sua unção lhes será por sacerdócio perpétuo durante as suas gerações. Ex.40.14,15.

DEFINIÇÕES.
Tanto os profetas quanto os apóstolos entendiam sobre o conceito unção como um meio pelo qual “Deus designava pessoas para servir no exercício ministerial”. Por isso reis, sacerdotes e profetas eram ungidos.
Era uma forma de indicação que determinada pessoa fora consagrada ao serviço ministerial, evidente que nessa designação existia um habilitação para tal.
2  Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, 3  e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício, Ex.31.2,3.

Contudo, tal habilitação não demonstrava necessariamente uma forma nivelamento dentro desta designação (como se fosse mais ou menos ungido em relação à outra pessoa). Observe:
21  Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, 22  que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração. 2 Co.1.21,22.

À medida que avançamos para o Novo testamento esse termo se amplia, quando começa a aplicar unção com óleo com o propósito de curar enfermos e expulsar demônios.
13  expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo. Mc.6.13
14  Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. 15  E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Tg.5.14,15.
“E acontecerá, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo, do teu pescoço; e o jugo será despedaçado por causa da unção.” Isaías.10.27.
Desta forma, o termo unção começa ter conotação de manifestação fluida da presença do Espírito Santo.
1 O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; Is.61.1.
38  como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele; At.10.38.
Além do que, nós temos ciência de que o próprio Espírito Santo trás a unção que identifica sua presença.

E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento. 1 João 2:20 

ANÁLISE E CARACTERÍSTICAS.
Porém, existe algo que é usualmente entendido de forma equivocada no meio evangélico e se tornou costume dogmático quando se fala sobre unção, principalmente sobre nivelamento entre pessoas.
Somente na atualidade é que procede a derivação do conceito "mais ungido" ou "menos ungido" no critério de nivelamento da unção, a qual, passa ser utilizada em larga escala na igreja.
Embora haja uma única indicação sobre “mais unção” encontrada em Hebreus 1.9 em alusão a Salmos 45, cujo contexto está ligado também a um fator chamado “graça”.
Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros. Hb.1.9.
2  Tu és o mais formoso dos filhos dos homens; nos teus lábios se extravasou a graça; por isso, Deus te abençoou para sempre... 7  Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros. Sl.45.2,7.
Todavia tal citação não trata primariamente da questão acerca de nivelamento como “mais ou menos capacitado”, e sim sobre a questão de retribuição divina com a infusão de sua presença.
Mas, desse tipo de interpretação venha ter conotação extra bíblica ou contextualizada no tocante ao termo “unção” é que surgem diversas questões pautadas na igreja na atualidade.
Contudo, antes de nos precipitarmos em dar um parecer ou refutação do mesmo, cabe ressaltar que no tocante as Escrituras, esse tipo de conotação e pensamento acerca de nivelamento: "mais" ou "menos", e ainda a idéia acerca de "capacitação para tal função” enquanto “outra pessoa tem capacitação para outra função" teria muito maior correlação com o termo bíblico GRAÇA.

CLASSIFICAÇÃO.
Observe em larga escala como os versículos sobre o termo "GRAÇA" se identificam mais com esta conotação contextual, a qual, as pessoas utilizam como termo "unção":
4  e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor, 5  por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios, 6  de cujo número sois também vós, chamados para serdes de Jesus Cristo.  Rm.1.4-6.

10  Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. 1 Co.3.10.
Note que o princípio espiritual de receber ativação ou liberação ministerial está relacionado ao termo graça, a qual nos habilita a fazermos um serviço ministerial brilhante e atrativo.

3  Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um... 6  tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; Rm.12.3,6.

7  e a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. Ef.4.7.

10  Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. 1 Pe.4.10.

Observe que é a graça que capacita em Deus à diversidade e habilitação ministerial que é dada no exercício do dom; assim, a graça é que abrilhanta e impressiona as pessoas a fazer algo extraordinário em Deus.

Assim, cada um é destacado para fazer algo peculiar e significativo para Deus que faz chamar a atenção nesta variável gama e diversidade aplicada de muitas formas pela graça.

10  Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo. 1 Co.15.10.
2  se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós outros;... 7  do qual fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do seu poder... 8  A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo 9  e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas, Ef.3.2,7-9.

Perceba que foi através da graça que Paulo conseguiu exercer um nível de atividade extraordinário em relação a outras pessoas, principalmente no tocante a sua fenomenal habilidade instrutiva e literária (2 Pe.3.15,16) como também na capacidade de realizar milagres extraordinário (At.19.11,12) e não porque o mesmo era mais ou menos ungido do que outra pessoa.
9  e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios, e eles, para a circuncisão; 10  recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer. Gl.2.9,10.

Observe que foi reconhecida a graça que estava sobre Paulo e que o fez se destacar entre os renomados na igreja.
Dessa forma, onde se aplica o critério da unção?
Como um ministro que acredito e proclamo a respeito da unção afirmo que a UNÇÃO serve como elemento de ativação da GRAÇA divina que manifesta o efeito do operar do Espírito Santo em nós e através de nós (para não dizer: apesar de nós).
Assim, o poder do Espírito Santo é manifesto através da unção. Pois, ela representa o poder divino, o qual é manifesto em nosso espírito mediante a GRAÇA de Deus em nós. Desta forma, o mérito não deve recair sobre a unção do indivíduo, mas na graça de Deus sobre ele.

PASSOS PARA RECEBER A GRAÇA E UNÇÃO
            É necessário fé para recebê-la (Ef.2.8), humildade e dedicação para mantê-la e santidade para preservá-la a fim de que recebamos tanto graça quanto unção.
8  Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9  não de obras, para que ninguém se glorie. Ef.2.8,9.

1 Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. 2 Tm.2.1.

9  Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. 2 Co.12.9.
5  Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós? 6  Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Tg.4.6.

5 Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça.1 Pe.5.5

            Observe que Deus dá graça no sentido de destaque e distinção ministerial para aqueles que se humilham diante de sua presença. Pois, no tocante a esse ponto, a Glória do Senhor não deve ser compartilhada com mais ninguém.
Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura. Is.42.8.

            O que me faz pensar que muitos que se utilizam da conotação acerca do nivelamento da unção, alguns podem vir a fazer com o intuito de trazer mérito para si e não glória para Deus.

APLICAÇÃO.
A questão problemática sobre a aplicação contextual sobre o termo unção é que: Se viéssemos adotar esse conceito de nivelamento de unção; então, a liberação e o mérito de poder poderiam ser dados pelo esforço humano e não pelo mérito divino, observe:
Por amor de mim, por amor de mim, é que faço isto; porque como seria profanado o meu nome? A minha glória, não a dou a outrem. Isaías 48.11 
6  E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.  Rm.11.6.
Contudo, o aspecto da graça quando levada ao extremo pode gerar negligência de nossas responsabilidades.
Todavia, o fato de a capacitação ser pela graça, não nos isenta da responsabilidade de buscarmos ainda mais em Deus a ponto de estarmos à altura de um nível de graça, a qual, Deus quer liberar sobre nós. 
Evidentemente que quanto mais às pessoas se consagrarem mais elas serão usadas em Deus. Assim devemos buscar o equilíbrio teológico em nossa compreensão.

CONCLUSÃO.
Dessa forma, penso que essa questão UNÇÃO/GRAÇA se trata mais de um assunto de semântica conceitual ou litúrgica do que um fenômeno acerca da fundamentação bíblica.
Temos a compreensão de que não vamos mudar a forma usual de como a igreja trata este tema, até porque é difícil alterar toda uma forma de nomenclatura, que iria a contrariedade de muitas tradições, costumes dogmáticos e ambições pessoais. Tampouco é nosso interesse de conseguir forçá-los a utilizar a definição e conotação correta.
Não é meu propósito gerar contenda no corpo de Cristo; mas se pudermos instruí-los no conceito certo, então será melhor. Amém.

APELO.
            Quantos querem receber mais graça e unção da parte de Deus?

18 de out. de 2013

POR QUE DEUS PARECE DEMORAR EM ATENDER NOSSO CLAMOR?

21 Não me desampares, SENHOR; Deus meu, não te ausentes de mim. 22 Apressa-te em socorrer-me, Senhor, salvação minha. 1 Disse comigo mesmo: guardarei os meus caminhos, para não pecar com a língua; porei mordaça à minha boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio. 2 Emudeci em silêncio, calei acerca do bem, e a minha dor se agravou. 3 Esbraseou-se-me no peito o coração; enquanto eu meditava, ateou-se o fogo; então, disse eu com a própria língua: 4 Dá-me a conhecer, SENHOR, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade. 5 Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos; à tua presença, o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade. 6 Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará. 7 E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança.” Sl.38.21-39.7.



OBJETIVO.

Este sermão visa abordar aspectos porque parece tardia a resposta de Deus para algumas de nossas considerações e esclarecer pontos para aprimorá-las.

INTRODUÇÃO.
Porque parece que Deus demora a responder nosso clamor ou requisição feita diante dele?
Quantos de nós já tivemos essa sensação de que a resposta de Deus ou que a ação de Deus a nosso favor parecia estar demorada. O que nos fazia pensar que ou Deus não estava a nos escutar ou que não estava dando o devido valor a nossas solicitudes.
Porque existe essa diferença entre o tempo em que nós esperamos pela resposta do Senhor e o tempo que de fato tal resposta vem a nosso encontro?
1 Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: 2 Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. 3 Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. 4 Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; 5 todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me. 6 Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. 7 Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? 8 Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra? Lc.18.1-8.

DEFINIÇÕES.
Por causa da diferença entre inconstância humana e imutabilidade de Deus!
8 Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. 9 Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. 2 Pe.3.8,9.
Tudo que Deus trabalha é levando em conta o foco em nossa eternidade e como tal situação colaborará com esse aspecto. Enquanto que nossa alma prima pelo imediatismo e questões carnais de sua impaciência e inconstância.
Assim, Deus esperará para agir conosco enquanto estivermos em estado de inconstância e impaciência de alma; pois esse tipo de estado psíquico e emocional em nada coopera no plano de Deus.

ANÁLISE E CARACTERÍSTICAS.
Deus não se precipita em falar conosco, mesmo quando o buscamos, enquanto estivermos em estado dessa inconstância de alma com suas inquietudes e inconsequências.
É como se nós muito pedíssemos para Deus algum objeto de cor “amarela” e quando Deus está prestes a nos dar, aí por causa de nossa inconstância resolvemos trocar o pedido e escolher na cor “vermelha”. E quando recebêssemos em cor amarela, desprezaríamos o presente de Deus.
Da mesma forma, tal acontece quando em um estado eufórico de alma pedimos a Deus para que Ele nos mostre algo por meio de sua Palavra. Pois, Deus sabe que nessa euforia estamos muito volúveis, vulneráveis e susceptíveis tanto em nosso querer quanto em nosso parecer.
13 Cedo, porém, se esqueceram das suas obras e não lhe aguardaram os desígnios; 14 entregaram-se à cobiça, no deserto; e tentaram a Deus na solidão. 15 Concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma. Sl.106.13-15.
Ou seja, enquanto Deus encontrar em nós uma disposição de ânimo, alma e coração inconstantes, ele aguardará para comunicar sua Palavra e vontade a fim de que tal não venha ser menosprezada.
5 Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. 6 Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. 7 Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa; 8 homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos. Tiago 1.5-8.
Assim, ele espera para chegarmos ao ponto de uma postura espiritual resoluta.
Diante disso, ele começa a trabalhar em nosso caráter e ser a fim de gerar fé determinante e imutável em nosso espírito; confiança emocional, convicção mental e assertividade volitiva em nossa alma.
5 Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, 6 pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer. 7 E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar; 8 digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade. 9 Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. 10 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. 11 Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? 12 Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? 13 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem? Lc.11.5-13.
Da mesma forma, o diabo sabe que enquanto estivermos na inconstância e transitoriedade de alma, nós estaremos mais susceptíveis a suas tentações e a queda pelo pecado.
14 Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. 15 Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Tiago 1.14,15.

Observe como o ser humano é transitório em sua inconstância de alma e comparação a perenidade da Palavra de Deus:
6 Uma voz diz: Clama; e alguém pergunta: Que hei de clamar? Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; 7 seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR. Na verdade, o povo é erva; 8 seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente. Isaías 40.6-8.
Assim, se Deus demora a falar então o problema está no ser humano que não está preparado para receber sua Palavra, cuja alma está tão agitada que não o escuta.
A alma em sua velha natureza é tão manipuladora e egoísta no sentido de satisfazer seus caprichos que, por vezes, se faz passar por “voz do senhor” tão somente para que caiamos em sua manipulação, assim entramos em estado de religiosidade espiritualizante, ou seja, soa como se fosse de deus ou espiritual, mas é tudo manipulação do ego.
Nesse sentido, a alma em sua velha natureza é como se fosse por alegoria a velha “Jezabel” que tenta eliminar “Elias”, o espírito.
PASSOS PARA SAIRMOS DA INSCONSTÂNCIA DE ALMA.
Portanto, é necessário que pelo espírito, nós controlemos e sujeitemos toda inconstância, vulnerabilidade e susceptibilidade de alma a fim de que venhamos ter melhor interação com as coisas espirituais.
É quando estamos em um estado de espírito que sujeita a inconstância de alma que Deus passa a se pronunciar no sentido de que levaremos a sério e não trataremos com leviandade suas Palavras.
Dessa forma, devemos “aquietar nossa alma” e fazer calar seus caprichos, impertinências e intransigências a fim de ouvir a voz do Senhor.
10 Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. Salmo. 46.10.

CONCLUSÃO.
Logo, Deus quer trabalhar em nós e conosco, no sentido de remover em nós tudo que tumultua e turbilhoam nossos sentimentos e disposição a fim de que experimentos seu magnífico plano para nós.
11 Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. 12 Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. 13 Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. 14 Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio. Jeremias 29.11-14.
Ora, quando estivermos com o coração firmado no Senhor e busca-lo assim, com todo esse coração então depressa o Senhor nos responderá!

E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei. Isaías 65.24  

10 de out. de 2013

O MODELO DE ADORAÇÃO DE ACORDO COM O TABERNÁCULO

OBJETIVO.
Venho tratar neste sermão sobre a relação bíblica de adoração conferida por Deus segundo o modelo dado por Ele mediante o Tabernáculo e o Templo.
INTRODUÇÃO.

Por volta de 1445 a.C. Deus libertou Israel da escravidão com propósito de adorá-lo. O tabernáculo foi o modelo dado por Deus para que o homem pudesse adorá-lo. Nós aprenderemos alguns tipos e formas de adoração que são estabelecidas na fé cristã através da alusão deste modelo divino.
5 os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte. Hb.8.5
8 E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles. 9 Segundo tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis... Vê, pois, que tudo faças segundo o modelo que te foi mostrado no monte. Êxodo 25:8,9;40
Embora o tabernáculo servisse de modelo para adoração, a adoração no Antigo Testamento era restrita, pois o povo não tinha o Espírito Santo, nós reconheceremos a obra de Jesus Cristo houve um rompimento com impedimentos que nos impossibilitavam a ter adoração perfeita na presença de Deus, bem como, o esclarecimento de como seu sacrifício nos tornou uma nação de reis e sacerdotes cheios do Espírito Santo.

DEFINIÇÕES.
Na Bíblia, o tabernáculo tem servido para inúmeras ilustrações de ensinos espirituais; uns o aplicam a igreja, outros a Jesus, etc. Sem dúvida, tal objeto é riquíssimo em seus significados.
Contudo, nós podemos ilustrar uma notável analogia quando abordamos o tema sobre adoração e sua relação na comparação do ser humano com o tabernáculo.
Penso que podemos com propriedade fazer tal comparação, principalmente se utilizarmos a referência do versículo abaixo:
Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? 1 Coríntios 6.19.

Ora, se somos o santuário do Espírito Santo então o tabernáculo serve para o cumprimento de nosso propósito no sentido de que cada relação compreendida no Tabernáculo de Moisés possa ter uma referência a nós, como santuário do Espírito Santo.
Observemos o relato em Hebreus:
1 Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre. 2 Com efeito, foi preparado o tabernáculo, cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, e a mesa, e a exposição dos pães, se chama o Santo Lugar; 3 por trás do segundo véu, se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos, 4 ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, o bordão de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança; 5 e sobre ela, os querubins de glória, que, com a sua sombra, cobriam o propiciatório. Dessas coisas, todavia, não falaremos, agora, pormenorizadamente. 6 Ora, depois de tudo isto assim preparado, continuamente entram no primeiro tabernáculo os sacerdotes, para realizar os serviços sagrados; 7 mas, no segundo, o sumo sacerdote, ele sozinho, uma vez por ano, não sem sangue, que oferece por si e pelos pecados de ignorância do povo, Hb.9.1-7.
Através desse relato em Hebreus, o autor descreve as características do santuário do Senhor nas Sagradas Escrituras, as quais serão vistas a seguir:
ANÁLISE E CARACTERÍSTICAS.
O ÁTRIO
O Átrio era o local visível do tabernáculo sendo o pátio do Santuário e era nele se encontrava os utensílios para o sacrifício e local para execução deste.
De acordo com essa analogia, poderíamos inferir ao átrio a comparação do mundo exterior e de suas interações com seu meio ambiente, nesse sentido, o átrio era o local onde se tinha acesso as pessoas normais e sua relação com mundo que vivemos, logo representa o nosso corpo como templo do Espírito.
O Átrio era o local do sacrifício. Tome-se por alegoria o fato dos sacerdotes que em exercício ministerial tinham que lidar com o sacrifício. Cabia a eles, pela legislação do Pentateuco, o ato de imolar o animal, colher e espargir seu sangue, remover a gordura, queimá-la no altar, preparar a lenha, retirar as cinzas e a fumaça. É evidente que todas estas atividades traziam sujeiras nas mãos, manchas nas roupas e cheiro no corpo. Nestas sequelas do seu trabalho é onde se refere o exemplo das cargas emocionais.
Além do altar do sacrifício, Deus preparou no tabernáculo uma bacia de lavar feita de espelho das mulheres que saíram do Egito!
8 Fez também a bacia de bronze, com o seu suporte de bronze, dos espelhos das mulheres que se reuniam para ministrar à porta da tenda da congregação Êxodo 38.8.
Tal bacia faz analogia à obra do Espírito Santo e seu papel purificador no processo de purificação dos resíduos do sacrifício do altar. Se do altar do sacrifício decorriam sujeiras, a bacia, porém, proporcionava purificação. Então, no processo de ministração do povo de Deus e das coisas concernentes a sua casa. Deus nos preparou um momento para os ministros estarem com o Espírito Santo e serem purificados na percepção de sua glória e presença.
TIPOS DE ADORAÇÃO NO ÁTRIO.
  1. O sacrifício da oferta pelo pecado.
  2. A refeição com o ofertante representando a COMUNHÃO.
  3. A Bacia de Lavar.
9 Isto terás das coisas santíssimas, não dadas ao fogo: todas as suas ofertas, com todas as suas ofertas de manjares, e com todas as suas ofertas pelo pecado, e com todas as suas ofertas pela culpa, que me apresentarem, serão coisas santíssimas para ti e para teus filhos. 10 No lugar santíssimo, o comerás; todo homem o comerá; ser-te-á santo. Nm.18.9
Assim, o cristão não deve negligenciar o tempo de qualidade, comunhão e intimidade com o Espírito Santo a fim de ser refrigerado pela sua manifestação.
5 não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, 6 que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador Tito 3.5,6.

O SANTO LUGAR
2 Com efeito, foi preparado o tabernáculo, cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, e a mesa, e a exposição dos pães, se chama o Santo Lugar Hb.9.2.
Ao entrarmos no Santo lugar utilizamos a comparação com nossa alma, do qual adquirimos consciência de nós mesmos e das coisas concernentes ao nosso ser e de suas relações sociais. Utilizamos as faculdades do intelecto, emoções e vontade para interagir no meio social visando às questões do tempo presente.
Assim como não são todos que interagem nessas características de nossa alma, somente os mais íntimos, da mesma forma, só os sacerdotes podiam estar nesse local chamado Santo Lugar para executar os seguintes ofícios:
TIPOS DE ADORAÇÃO NO SANTO LUGAR.
Cada dia, de manhã e à tarde, oferecem holocaustos e queimam incenso aromático, dispondo os pães da proposição sobre a mesa puríssima e o candeeiro de ouro e as suas lâmpadas para se acenderem cada tarde, porque nós guardamos o preceito do SENHOR, nosso Deus; porém vós o deixastes. 2 Crônicas 13.11
  1. A refeição do pão da proposição.
  2. O encher as lâmpadas do Candelabro.
  3. O encher o altar com incenso.
Tais atitudes de adoração representam a ação periódica diária e semanal do cristão em se fortalecer com a iluminação da Palavra através da ilustração do candelabro, pela oração representada pelo altar de incenso e buscar Deus em relacionamento e comunhão através do pão da proposição.

O SANTÍSSIMO LUGAR
3 por trás do segundo véu, se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos, 4 ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, o bordão de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança; 5 e sobre ela, os querubins de glória, que, com a sua sombra, cobriam o propiciatório. Dessas coisas, todavia, não falaremos, agora, pormenorizadamente. Hb.9.4-5.
Por fim, é no Santíssimo lugar temos relação com a própria presença de Deus e das coisas concernentes ao seu reino. Por meio dela temos o discernimento e compreensão de nossas interações espirituais.
No mais interior da casa, preparou o Santo dos Santos para nele colocar a arca da Aliança do SENHOR. 1 Reis 6:19
Tais utensílios trazidos dentro da arca da aliança eram o pote de maná, vara de Arão que florescera e as tábuas da lei que representam a ação do Espírito Santo em nosso mais íntimo do ser. Assim o maná pode representar a comunhão, a vara de Arão fala de ministério que ocorre na intuição e as tábuas da lei tem a ver com a norma da lei gravada em nossa consciência.
TIPOS DE ADORAÇÃO NO SANTÍSSIO LUGAR.
  1. O atravessar o véu em jejum.
  2. O derramar do sangue da propiciação.
  3. O ouvir a v voz em meio a Shequináh.
AÇÃO DO SUMO SACERDOTE NO SANTÍSSIMO LUGAR
Somente o Sumo sacerdote, uma vez ao ano no dia da expiação, podia entrar no santíssimo lugar para fazer propiciação pelos pecados da nação e assim ter a direção de Deus ao povo dada mediante sua voz na Shequináh.
Todas essas ações marcam um processo intuitivo de fé, tendo em vista o fato de Deus ser a única luz dentro do santíssimo lugar.
10 Tendo os sacerdotes saído do santuário, uma nuvem encheu a Casa do SENHOR, 11 de tal sorte que os sacerdotes não puderam permanecer ali, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR enchera a Casa do SENHOR. 12 Então, disse Salomão: O SENHOR declarou que habitaria em trevas espessas. 13 Na verdade, edifiquei uma casa para tua morada, lugar para a tua eterna habitação. 1 Rs.8.10-13.
A tradição da sineta e da corda: Figura a analogia do cordão umbilical e a âncora da alma que penetra no véu com a corda sacerdotal ao entrar no Santíssimo Lugar.
Vejamos o exemplo do umbigo como marca do transcendente que equivale à nossa consciência como marca de origem do espiritual. Da mesma forma que umbigo humano considerado por si mesmo parece ser um órgão sem sentido, tal só pode ser compreendido a partir da história pré-natal de uma pessoa como sendo um resto de sua transcendência, a qual leva sua procedência a um organismo materno. Da mesma forma, a consciência espiritual pode ser entendida no sentido pleno quando se concebe de uma origem transcendente.
a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu, Hebreus 6.19
Assim, a consciência espiritual só será inteligível a partir de uma região extra-humana numa origem transcendente; pois um ser humano numa condição de criatura não é o senhor da sua vontade, como criador; mas, servo de sua consciência como criatura. Porém, a consciência não é a última instância perante a qual precisa ser responsável, mas a penúltima. Pois, marca a relação que temos com Deus, nosso criador, do qual compareceremos diante dEle.
Contudo, estávamos impedidos de entrar no Santo dos Santos, somente o Sumo sacerdote podia entrar nele uma vez ao ano para fazer propiciação e assim ter a direção de Deus ao povo; mas através de Jesus Cristo temos acesso que vai além do véu.

O QUE JESUS FEZ POR NÓS.
50 E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. 51 Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas; 52 abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram; 53 e, saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. 54 O centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus. Mt.27.50-54.
No Antigo Testamento, o Espírito Santo não podia entrar no ser humano em função de seus, porém a partir do momento que Jesus pagou o preço de sangue por causa de nossos pecados e o derramou além do véu, agora o Espírito pode entrar no mais íntimo e recôndito de nosso coração e assim termos comunhão e adoração com Ele.
11 Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, 12 não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção...14 muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Hb.9.11,12,14.

PASSOS PARA INICIATIVA DE ADENTRARMOS NA PRESENÇA DE DEUS.
19 Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, 20 pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, 21 e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, 22 aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. 23 Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. Hb.10.19-22.
  • INTREPIDEZ.
  • CORAÇÃO SINCERO.
  • PLENA CERTEZA DE FÉ.
  • SANTIDADE (CORAÇÃO PURIFICADO, CORPO LAVADO)
  • CONFISSÃO DA ESPERANÇA.
APLICAÇÃO.
Minha experiência ao ver os objetos acerca do Terceiro Templo no instituto do Templo em Jerusalém.
CONCLUSÃO.
Assim, amados, Deus deseja que o adoremos em nosso templo, isto é, nós que adoramos em espírito e em verdade, nós somos agora esse templo.
Portanto, devemos romper com a expressão de serviço meramente religioso sair daquela dimensão de sacrifício e sociabilidade de comunhão fraterna exterior atribuída a cristão que servem a Deus só no átrio, mediante sacrifício, sociabilidade e purificação.
Adentrarmos para além do Santo Lugar que representa o culto na alma com refeição, iluminação e práticas funcionais de devoção. E irmos além do véu que nos separa para servirmos no mais íntimo do ser. Onde a única atenção não é o exterior, mas é onde se revela a shequináh divina.
APELO.
Quantos querem receber o sacrifício de Cristo como Senhor e Salvador?
Quantos querem aprofundar-se na adoração?