27 de jun. de 2015

FÉ, ESPERANÇA E AMOR

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor” 1 Coríntios 13.13.
OBJETIVO.
Venho tratar neste sermão sobre as “três virtudes teologais” caraterizadas na natureza moral de Deus que representam a própria trindade manifestando a expressão de sua natureza em seu Reino.

INTRODUÇÃO.

OS TRÊS FUNDAMENTOS: FÉ, ESPERANÇA E AMOR.
Deus constituiu três fundamentos para dar sustentabilidade para nossa vida cristã. Esses três fundamentos chamados “virtudes teologais”: Fé, esperança e amor estão vinculados em seu próprio caráter e deidade, os quais, podem representar a trindade; bem como, cada pessoa dessa trindade em si.
Observe, a Bíblia relata a respeito da fé, a qual, o mundo foi criado por ela (Hb.11.3); cuja fé operava mediante o poder da Palavra e ação do Espírito Santo. Sendo assim, a fé pode ser comparada a uma representação da pessoa do Espírito Santo (2 Co.4.13). Sim, a fé é uma virtude que representa o Espírito Santo.
3  Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem. Hb.11.3.
1 No princípio, criou Deus os céus e a terra. 2  A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. Gn.1.1,2.
13  Tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos; por isso, também falamos, 2 Co.4.13.
2  Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? … 5 Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Gál. 3.2,5.
Destarte, a Palavra de Deus narra acerca da “esperança messiânica”. A Escritura afirma que Cristo em nós é a esperança da glória. De sorte que a esperança pode ser comparada como uma representação da pessoa do Filho, Jesus Cristo de Nazaré.
Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança, 1 Timóteo 1.1.
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 1 Pedro 1.3
19  Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. 20 Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. 1 Co.15.19,20.
aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória; Colossenses 1.27
Igualmente, as Sagradas Escrituras constatam que Deus é amor (1 Jo.4.8). E que Ele amou o mundo de tal maneira que entregou seu filho unigênito… (Jo.3.16.). Vede que grande amor nos tem concedido o Pai… (1 Jo.3.1.). Portanto, a virtude teologal do amor pode ser comparado a uma representação da própria pessoa de Deus Pai.
16  Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Jo.3.16.
Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, Efésios 2.4  
Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.1 João 3.1.
7  Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 8  Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.9  Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. 10 Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.1 João 4.7-10.
Assim, ao manifestarmos a fé, a esperança e o amor bíblicos, nós afirmamos que temos sido exercitados no tocante as virtudes divinas em nossos corações onde cada pessoa da trindade contribui com esse processo. Sendo que os mesmos possuem em si cada uma dessas virtudes teologais.
A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós. 2 Co.13.14.

ANÁLISE E CARACTERÍSTICAS.

Agora, compare esse argumento estabelecido sob a ótica de nossas expectativas humanas:
A fé está fundamentada no que Deus pode fazer (Hb.11.1), a esperança no que Deus fará (Tt1.2;2.13), mas o Seu amor fundamenta se naquilo que Ele já fez por nós (Rm.5.8). Observe esses versículos:
5  Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. 6  Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor. Gl.5.5,6.
Compare a esperança da justiça (representação da obra de Jesus) que provém da fé (representação da obra do Espírito Santo em nós); mas, ambas estão fundamentadas na ação do amor (representação da obra do pai em nós através da trindade).
Portanto, a Trindade opera em nós agregando confiança sobre aquilo que Deus pode fazer, gerando expectativas no que Ele fará; mas, alicerçado naquilo que Ele já fez!
A FRAGILIDADE DE NOSSAS PERCEPÇÕES EM CONTRASTE COM A IMUTABILIDADE DO AMOR DE DEUS.
No entanto, mesmo que associássemos a fé num estágio presente e a esperança em algo vindouro, e portanto, em nossa inconstante percepção de realidade, passíveis de hesitação. Todavia, o amor está fundamentado em algo que já ocorreu, logo não há como ser abalado.
O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; 1 Coríntios 13.8.
Onde queremos chegar com esse argumento?
Imagine que caso ocorresse, embora não devesse acontecer, em que nossa expectativa de fé fosse abalada porque a ação divina veio de encontro a própria expectativa no tocante aquilo que Deus, em sua soberania, não quis fazer consoante a nossa fé. Isto é, que nossa expectativa de fé, por alguma razão, não estivesse de acordo com a vontade divina e por isso fosse abalada.
Exemplo: Isto ocorre quando, as vezes, nós queremos que determinado familiar não venha perecer e estar sempre conosco; mas, por mais que tenhamos fé, chega um momento em que Deus em sua soberania o toma para  si.
De forma semelhante, imagine que se nossa percepção de esperança viesse a ser abatida no tocante aquilo que Deus faria, sendo que a ação divina, em sua soberania, não fará consoante a nossa esperança. Ou seja, nossa percepção de esperança, por alguma razão, não estivesse de acordo com a vontade divina  e por isso fosse abatida.
Exemplo: Tal situação ocorre quando nós temos esperança de que algo de bom possa acontecer, mas o tempo passa e descobrimos que isso jamais ocorrerá. Pois, Deus em sua sabedoria nunca quis que acontecesse. Ou temos a expectativa que nosso familiar dentro de meses se converta, mas as circunstâncias passam e levam décadas e o mesmo ainda não se converteu.
Estas situações anteriores de frustração podem (mas, não deveriam) abalar nossa expectativa de fé e abater nossa sensação de esperança; contudo, mesmo que isso viesse acontecer, tais não poderiam acabar com nosso amor em Deus.
35  Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? 36  Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. 37  Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. 38  Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, 39  nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Rm 8.35-39.
As coisas do presente e do futuro podem sair diferentes em relação as nossas expectativas e percepções. Contudo, não dá para mudar a realidade de nosso passado e daquilo que Deus fez por nós. Sim, nossa percepção e realidade de amor jamais poderá acabar, isto porque não dá para mudar aquilo que Deus já fez por nós através de seu amor. Oh Glória!
Coube a Deus em sua soberania, amar a nós independente de nossas expectativas e frustrações, acima de nossas frustrações e temores. Isto é, o amor de Deus vai além dessas questões transitórias e volúveis de nossa alma. Compare:
1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; 2  por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. 3  E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; 4  e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. 5  Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Rom.5.1-5.
18  Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. 19  E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranquilizaremos o nosso coração; 20 pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. 1 Jo.3.18-20.
O AMOR QUE FAZ RESSURGIR A FÉ E A ESPERANÇA
Observe que, “por hora”, a própria tribulação gera uma crise que pode abalar ou abater nossa fé e esperança; todavia, a mesma tribulação produzirá em nós uma fé e esperança ainda mais sólida, porque a tribulação produzirá perseverança e esta gerará experiência que, por fim removerá toda a confusão mediante o transbordar ilimitado do amor de Deus por nós. Oh Glória!!!
Assim, permanecem a fé, a esperança e o amor, mas o maior dessas três virtudes continua sendo o amor, porque não dá para mudar o que Deus fez por nós. Ele resolveu nos amar como filhos de uma forma resoluta e irrevogável.
Destarte, existe um “poder inefável” no amor divino capaz de fazer ressurgir nossa fé e esperança de uma forma ainda mais vigorosa do que antes, mesmo quando já havíamos dado por vencida! Glória a Deus por seu amor inefável.
7 Porque há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. 8  Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, 9  ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova. Jó.14.7-9.
Não sei o que você tem passado nesses dias, porém sei de algo! O amor de Deus irá ressurgir tudo aquilo que em sua expectativa tinha sido abalado. O amor de Deus está aqui para ressurgir sua fé e esperança nEle!

CLASSIFICAÇÃO.

  1. A FÉ E O ARREPENDIMENTO.
Observe a que a fé é uma virtude primordial para que aproximemo-nos de Deus e estabelecemos um relacionamento com Ele mediante o arrependimento proposto pela própria fé.
15  dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho. Mc.1.15.
6  De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam. Hb.11.6.
  1. A ESPERANÇA E A PAZ.
Doutra sorte, a esperança também é uma virtude fundamental, pois ela proporciona a paz e paciência necessárias para que mantenhamos as promessas de Deus para nós e tenhamos alento, alegria e paz.
4  Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança… E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo. Romanos 15.4,13.
18 para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta; Hebreus 6.18
  1. O AMOR E A CURA.  
De forma semelhante, a amor de Deus é virtude essencial para restauração de todas as coisas, pois por meio do amor, Deus trará cura e restauração a tudo em seu Reino.
acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Col. 3.14
e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus. Ef. 3.19.
3  Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. 4  E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. 5  E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. 6  Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida. 7  O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho. Ap.21.3-7.
O amor de Deus irá curar suas feridas na fé e na esperança; sim, o amor de Deus produzirá restauração daquilo que estava abatido em seu coração!

PASSOS PARA APLICAR ESSAS VIRTUDES.

Por que o diabo se levanta de forma tão voraz contra a fé, esperança e amor? Porque ele sabe que essas virtudes são fundamentais para o cristão vencer a carne, o pecado e o orgulho. Observe:
15 Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; 16 porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. 17 Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente. 1 Jo.2.15-17.
A ausência de amor divino conduz a pessoa em sua queda para a dissolução. No entanto, a presença do amor de Deus leva o cristão a permanecer contra essas ciladas do inimigo de forma que faz o cristão perseverar na fé e manter a esperança.
A fé é um poderoso antidoto contra a concupiscência da carne, a esperança trabalha neutralizando a concupiscência dos olhos, e o amor resiste a soberba da vida! Compare esses versículos:
Essa é a vitória que vence o mundo, a nossa fé 1 Jo...
24 Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? 25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. Rom.8.24,25.
1 No que se refere às coisas sacrificadas a ídolos, reconhecemos que todos somos senhores do saber. O saber ensoberbece, mas o amor edifica. 1 Co.8.1.
Talvez o diabo tenha se aproveitado da fraqueza de tua fé e oscilado tua esperança fazendo você abalar no compromisso com Deus e na santidade, mas o amor de Deus está aqui para te proporcionar perdão, reconciliação e cura!
Sim! receba o amor de Deus que liberta, que perdoa, que reconcilia e cura trazendo oportunidade para restaurar nossa comunhão abnegada com Ele.

APLICAÇÃO.

Nossa motivação de vida cristã e serviço não podem estar fundamentadas somente na fé acerca de um céu eterno ou salvação eterna, tampouco apenas na esperança de um galardão; sobretudo, nossa motivação de vida cristã e serviço devem estar fundamentadas em nosso amor a Deus.
1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. 2  Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. 3  E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. 1 Co.13.1-3.
Observe isso apenas como força do argumento:
Caso não existisse um céu vindouro, embora temos certeza que de isso exista (1 Ts.1.10) e que, portanto, não precisássemos servir a Deus para fugir da ira e morarmos no céu. Mesmo que não houvesse recompensa ou galardão vindouro (Mt.20.1-16; 1 Jo.2.25), embora sabemos que haverá um galardão de nossas obras (Cl.3.23,24; 1 Co.9.10). Assim, não precisássemos servir a Deus com interesse.
Todavia, nós continuaríamos a servir a Deus com o mesmo cuidado e com a mesma devoção, pois não fazemos essas coisas com expectativa de ir ao céu ou fugir do inferno, tampouco devemos buscar recompensas por aquilo que fazemos, até porque tais coisas jamais irão recompensar o que Deus já fez por nós através de Jesus e sua morte expiatória.
Mas tudo o que fazemos deve ser feito tão somente por amor, não esperando receber algo em troca (Ap.4.10,11). E esse amor abnegado e fundamentado pela graça que serve de força propulsora para todas nossas atividades espirituais.
Assim, alcançaremos a motivação certa de amor que fará com que todas virtudes teologais agregadas a fé e esperança venham permanecer em nossos corações através dos séculos e de eternidade a eternidade. Aleluia!

CONCLUSÃO.

Logo, somos estimulados a promover e aprimorar nosso andar em Deus através de uma crescente experiência de fé, esperança e amor; sobretudo, mergulharmos profundamente nesse imensurável amor de Deus por nós.

APELO.

Quantos querem experimentar esse amor salvador de Deus aceitando a Jesus como Senhor e Salvador pessoal?
Quantos querem aperfeiçoar sua experiência no amor de Deus?

7 de jun. de 2015

MECANISMOS DE DEFESA


“7  Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. 8  Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. 9 E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? 10  Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi.”  Gn 3.7-10.

OBJETIVO.

Venho tratar neste sermão sobre o comportamento da humanidade após a queda; e como, tais atitudes têm sido o modo pelo qual  estes se mantem afastados de Deus e da salvação reconciliadora através do sacrifício redentor de Jesus Cristo, nosso Salvador.

INTRODUÇÃO.

O pecado avultou certos "mecanismos de defesa" na alma humana que, atuando de forma errada, a afasta da presença de Deus. Tal pecado leva o homem a se afastar de Deus impedindo-lhe que desfrute do Seu melhor para a humanidade.
“23  O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. 24  E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.” Gn.3.23,24.
Assim, somos nós, seres humanos, quando não buscamos resolver nossa situação de conflito espiritual com Deus. Estamos destinados a sermos afastados do paraíso.
Contudo, as Sagradas Escrituras nos recomendam a resolver nossos conflitos psíquicos e espirituais; e assim, reconciliarmos com Deus para desfrutarmos de Seu melhor para nós:
“18  Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. 19  Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra.” Is.1.18,19.

DEFINIÇÕES.

Muitos “desconhecem” a reação de seus próprios sentimentos, outros têm “medo” de tratar sobre esse tema. Isto porque ninguém gosta de aflorar sentimentos quando os desconhece e não sabem a onde isso os levará.
Outro fator importante a ser destacado é que o ser humano em sua estrutura psíquica possui uma característica adaptativa usada como “mecanismo de defesa” para evitar sentimentos de desprazer ou desconforto. Sim, tais mecanismos de defesas, procuram adaptar os desequilíbrios dessa estrutura psíquica.
Todavia, aqueles que por “mecanismo de defesa do ego”, na sua busca por conforto procuram ignorar certos sinais ou sintomas de um conflito “emocional”, “espiritual” e “existencial” acabam por não resolvê-los; desta forma, justamente porque tais pessoas não querem lidar com esses sentimentos que eles se tornam susceptíveis aos seus desconfortos e consequências.
Compare o comportamento de Caim em posicionar-se na defensiva e não querer resolver seus conflitos psíquicos e espirituais:
“Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR. 2  Depois, deu à luz a Abel, seu irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador. 3 Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. 4  Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; 5  ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. 6 Então, lhe disse o SENHOR: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? 7  Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.” Gn.4.1-7.
Sim, a negação ou rejeição a tratamento de conflitos geram desconfortos e distúrbios, tal como, não tratar ou ter medo de tratar uma ferida pode gerar infecções.

ANÁLISE E CARACTERÍSTICAS.

Ora, a fuga acerca do conhecimento dos problemas não é a melhor maneira de resolvê-los. Parafraseando um dito de um renomado escritor: “Se na medida que resolvemos os problemas e estes apresentam mais demanda de sabedoria para resolvê-los, não será com a negação do mesmo ou a falta de sabedoria que vamos resolver estes problemas ainda maiores.”
Daí a reação das pessoas tratarem esses aspectos do sentimento de forma: “negativa”, “desdém”, “menosprezo” ou “conflituosa”. Observe o comportamento de Caim sobre esse ponto da questão.
“8 Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou. 9 Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?” Gn.4.8,9.
Pois, na verdade, o ego manifesta sua dificuldade de confrontar e lidar com seus erros, seus pecados, suas emoções e conflitos, principalmente daquilo que ele não entende. E é exatamente isso que os impede de se concertar com o Seu criador.
Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardamente, e fecharam os olhos, para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure. Mt.13.15.
Todavia, a Palavra de Deus assim afirma:
“Conhecereis a verdade; e a verdade vos libertará!” Jo.8.32
Isto é, somente através do enfrentamento de nossos conflitos e pecados de acordo com a verdade divina, o reconhecimento de nossas debilidades, a apresentação sincera de nossas fraquezas a Deus, que experimentaremos libertação mediante sua compaixão e encontraremos graça reconciliadora para desfrutarmos de uma vida plena, segundo a vontade de Deus.

CLASSIFICAÇÃO.

Tais mecanismos de defesa quando usados para a fuga dos conflitos e pecados podem ser apresentados na forma de:
  1. NEGAÇÃO (trata se do ato de alguém negar o medo inconsciente e ou não admitir seu erro);
“1 Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 2  Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, 3  mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. 4  Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.” Gn.3.1-3.
Sem dúvida, a negação de fatos ou de erros têm sido um dos principais modos pelo qual a humanidade tenta lidar com as situações desconfortáveis de seu mal comportamento e pecado.
A começar pela própria negação da existência de Deus; pois, se não existisse um criador, num estágio de sucessivas evoluções; então, não haveria necessidade de prestação de contas de erros e pecados a uma entidade superior, além da própria consciência.
Diante disso, pessoas tem negado a admissão de seus erros na falsa expectativa de que essa “ilusão” venha atenuar sua sensação de culpa. Todavia, a própria negação se torna empecilho para pessoas receberem cura através da honestidade, transparência, integridade e veracidade típicas do caráter de Deus.

  1. INTROJEÇÃO” (está relacionado com a assimilação de características, hábitos e ideais de outrem na justificativa de seu interesse) e sua respectiva identificação(manifestação desses ideais em seu comportamento);
“5  Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” Gn.3.5.
Observe como tem se propagado aquele tipo de argumento falacioso: “O que pode haver de mal nessa ação; afinal, todo mundo faz assim!” Contudo, o fato de todos praticarem coisas erradas, não isenta “por atacado” a culpa de cada um.

  1. RACIONALIZAÇÃO (é a ação de se justificar pela explicação pormenorizada no uso da razão para atenuar sentimento);
“6 Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu.” Gn.3.6a.
Muitos tentam justificar sua má conduta através da racionalização de que “os fins justificam os meios ou vice versa”; mas, isso é um engano e essa supressão da consciência e sentimentos um dia trará consequências e colapsos terríveis.

  1. PROJEÇÃO (estabelecido pelo padrão de colocar para fora algo de si mesmo e considerá-lo como ação padrão);
“… tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.” Gn.3.6b.
Certas pessoas têm o costume de praticar algo inapropriado e para não se sentirem culpados, os mesmos se tornam propagadores ferrenhos daquele comportamento, assim levam muitos a essa devassidão (ex: propagação da impureza e lascívia [gr: akatarsia, acelgeia] no relacionamento conjugal [2 Co.12.21; Gl.5.19; Ef.4.19; 5.3]).

  1. FANTASIA (manifesta-se através da realização de desejos encenados na imaginação como atenuação de conflitos);
“7  Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.” Gn.3.7.
Adão e Eva utilizaram folhas de figueiras para taparem suas vergonhas. Atualmente, as pessoas utilizam máscaras (arquétipos) para caricaturarem seus comportamentos e encenarem uma realidade fantasiosa. Muitos cristãos caricaturam uma falsa espiritualidade a fim de esconder seu pecado oculto ou a fragilidade de seu verdadeiro “eu”. No entanto, os mesmos precisam precisam ser honesto, “cair na realidade” e tirar essas ridículas máscaras (folhas de figueiras) a fim de que venham receber as vestimentas de peles, que representa o sacrifício de Jesus.

  1. REPRESSÃO (o ego leva o desequilíbrio conflitivo para o inconsciente a fim de amenizar o desconforto);
“8  Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.” Gn.3.8.
Aqui vai uma crítica a religião opressora que procura reprimir certas atitudes a fim de não querer lidar com o desconforto da realidade, cuja implementações de rituais opressores não trazem genuíno cristianismo, só agrega mais religiosidade, impedindo-os de chegar a uma motivação correta. Tal religiosidade repressora sufoca justamente aqueles que mais têm mais sofrido em razão da fé gerando sentimento de frustração ou incapacidade que levam a alienação ou enfraquecimento no relacionamento com o Deus.
  1. FORMAÇÃO REATIVA (o indivíduo apresenta comportamento oposto ao impulso indesejado nessa adaptação do desequilíbrio emocional);
“9 E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? 10  Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi.” Gn.3.9.
A rigidez repressora mediante a existência do “mecanismo de defesa repressor” tende a conduzir pessoas ou para o mesmo padrão conceitual rígido, quando não acontece assim; leva as pessoas para o oposto disso que é justamente a “formação reativa” numa total falta de fronteiras conceituais como se isto representasse um desafio a tudo que a pessoa viveu debaixo de regime repressor na infância.

  1. “REGRESSÃO” (é quando emocionalmente a pessoa tende a ir para etapas anteriores da vida como fuga do presente conflito; ex: nostalgia e saudosismo);
“11 Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? 12  Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi.” Gn.3.11,12.
Na atenuação de seu sofrimento, algumas pessoas buscam encontrar uma fase confortável ou idealizadora de seu passado, como fosse um placebo temporal que levasse a fugir a presente realidade desconfortante.

  1. “CONVERSÃO” (trata da sintomatização do conflito expondo ou manifestado no físico [ex: dor de cabeça, taquicardia, diarréia, sudorese, etc.]);
“13 Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. 14 Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. 15  Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. 16 E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará. 17 E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. 18  Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. 19  No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás. Gn.3.14-19.
Aqui podemos encontrar toda forma de somatização, ou doenças psicos-somáticas que tem proporcionado muitos males através de doenças crônicas que servem como alarme para indicar que alguma coisa não vai bem no espírito e na alma humana.

  1. DESLOCAMENTO OU SIMBOLIZAÇÃO (quando alguém desloca uma carga  emocional para outra idéia ou objeto);
“20 E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos. 21 Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu.” Gn.3.20,21.
Observe que neste trecho aparece o primeiro símbolo da expiação do pecado mediante a morte de sacrifício, o qual, aponta para Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo.1.29).
Deus estabeleceu um modo para o ser humano lidar com as atenuações da culpa e do pecado, nessa simbologia podemos reconhecer que o método de Deus está no sacrifício justificador e redentor de nosso Senhor Jesus Cristo.
Como citado nos dez itens acima, é natural para a alma humana utilizar esses mecanismos de defesa na busca por atenuação dos seus erros, pecados, conflitos psíquicos e injustiças, a fim de que seus sentimentos permaneçam velados; todavia, isso impossibilita que os mesmos sejam verdadeiramente perdoados.
Pois o perdão não vem pelo velar de um sentimento conflituoso, mas pelo confronto da Palavra e confissão do mesmo na justificação pela fé dada mediante a graça da obra salvadora de Jesus Cristo na cruz do Calvário.

PASSOS PARA ASSIMILAR ESSE CONHECIMENTO.

O maior problema do inconverso está em reconhecer que ele se encontra e permanece num ciclo de mecanismos de defesa contra Deus em relação ao reconhecimento de suas próprias debilidades, erros e pecado.
É como um filho que se encontra perdido em seus conflitos emocionais e tem dificuldade para reconhecer que aquele corrige é o mesmo que o ama e quer proporcionar-lhe educação e cura, tal qual é a criatura diante de seu criador. Assim é necessário que o homem reconheça o seu erro mediante:
14  se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. 2 Cr.7.14.
  1. RECONHECIMENTO: Se meu povo,
  2. VONTADE DE RECONCILIAÇÃO: ...que se chama pelo meu nome...
  3. HUMILHAÇÃO: ...se humilhar...
  4. CONFISSÃO: ...e orar...
  5. ARREPENDIMENTO: ...e me buscar...
  6. CONVERSÃO: ...e se converter dos…
  7. TRANSFORMAÇÃO: ...seus maus caminhos…
  8. ACEITAÇÃO: ...eu ouvirei...
  9. PERDÃO: ...perdoarei…
  10. CURA: ...sararei sua terra.

APLICAÇÃO.

Observe esse vídeo do youtube e compare o mecanismo de defesa dessas crianças diante de um ato de confronto com seus erros diante de seu pai: https://www.youtube.com/watch?v=n8MD94uTC1g

CONCLUSÃO.

Logo, em sua relutância no enfrentamento com a verdade, o ser humano continua sua fuga impedindo o de reencontrar a vontade divina e Seu propósito original que trás sentido a existência humana.
Observe esta reação de fuga e errância no propósito através do comportamento de Caim:
10  E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim. 11  És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue de teu irmão. 12  Quando lavrares o solo, não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela terra. 13 Então, disse Caim ao SENHOR: É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo.14  Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo se encontrar me matará. 15  O SENHOR, porém, lhe disse: Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o SENHOR um sinal em Caim para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse. 16 Retirou-se Caim da presença do SENHOR e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden. Gn.4.10-16.
Deus não nos criou para andarmos fugindo e errantes de sua presença, quer por sentimento de culpa, quer por mecanismo psíquico de defesa na atenuação de nossos erros ou pecados, mas nos chamou para Sua reconciliação.
17  E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 18  Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, 19  a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. 20  De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. 21  Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. 2 Co.5.17-21.

APELO.

Quantos aceitam a obra de salvação dada mediante a cruz do Calvário?
Quantos reconhecem e querem mudar seu comportamento e mecanismos de defesa para se reconciliar com o Senhor?