23 de fev. de 2012

TRINDADE


19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20  Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Romanos 1.19,20a

PROPÓSITO
Este presente sermão tem propósito de esclarecer acerca de muitas dúvidas concernentes aos cristãos. O que aprenderemos através deste estudo visa tentar explanar, ou seja, pelo menos minimizar as dúvidas a respeito da doutrina da trindade. 
Temos consciência de que por mais que estudemos este assunto jamais compreendemos na totalidade o que significa este grande mistério da doutrina da santíssima trindade. 
Tão pouco é intuito de nosso estudo esgotar o conhecimento desta matéria, porém, traremos algumas ilustrações que demonstrará melhor esclarecimento daquilo que temos como convicção de fé.
Sabemos que o tema acerca da doutrina da Trindade é um dos estudos menos ministrados na forma de sermão no meio das igrejas evangélicas, isto por que:
Presumo que muitas pessoas preferem não comentar sobre este assunto porque não tem profundidade para tal. 
Outros não abordam este tema nos púlpitos porque tem medo de tentar explicar, o que de fato sabemos, aquilo que na mente racional parece ser inexplicável. 
Outros evitam comentar esse tema porque apresentam dúvidas, a saber, se eles próprios creem de forma legítima conforme a ortodoxia.

INTRODUÇÃO
Porém, uma das coisas que nos legitima como cristãos tem sido o fato de todos aqueles que são fiéis seguidores de Cristo acreditam na doutrina da trindade, dentro da fórmula de credo ratificado pela ortodoxia defendido nos concílios Eclesiais.
Mesmo que o termo trindade não seja encontrado na Bíblia; seu conceito e doutrina são bíblicos e legitimados pela mesma.
18  Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. 19  Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Mateus 28.18-19.

Neste sentido, todos os cristãos, sejam nominais ou praticantes, acreditam na doutrina da trindade: 
Desde os católicos apostólicos romanos (pelo menos em teoria), os católicos ortodoxos; As igrejas de cunho protestante: luteranos, reformados, episcopais anglicanos; As igrejas de origem evangélica tradicional: batistas, menonitas, congregacionalistas, presbiterianos, metodistas; As igrejas de profissão pentecostal tradicional: Assembleia de Deus, Deus é amor, o Brasil para Cristo, Evangelho Quadrangular; Bem como, as igrejas de cunho neopentecostal que somos nós.

AFIRMAÇÃO
A Unidade Divina é uma Unidade Composta, e que nesta unidade há realmente três Pessoas distintas, cada uma das quais é a Divindade, e que, no entanto, cada uma está sumamente consciente das outras duas.

Nosso fundamento de fé afirma:
CREMOS que DEUS é um e que COEXISTE em três pessoas de uma só essência: o Pai (I Pe.1.2), o Filho (Tt. 2.13; I Jo. 5.20), e o Espírito Santo (I Co. 3.16; II Co3. 17 e 18; At.5.1 a 4), iguais em poder e glória, onde cada um possui todos os atributos divinos e Suas características de personalidade (Mt. 28.19; Mt. 3.16 e 17).    
"Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente com água, mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito."  I João 5.6 a 8

A DOUTRINA DA TRINDADE NO DECORRER DA HISTÓRIA ECLESIÁSTICA.
Bem podemos compreender porque a doutrina da Trindade era às vezes mal entendida e mal explicada. Era muito difícil achar termos humanos que pudessem expressar a unidade da Divindade e ao mesmo tempo, a realidade e a distinção das Pessoas. 
Ao acentuar a realidade da Divindade de Jesus, e da personalidade do Espírito Santo, alguns escritores corriam o perigo de cair no triteísmo, ou a crença em três deuses. Outros escritores, acentuando a unidade de Deus, corriam perigo de esquecer-se da distinção entre as Pessoas. 
Este último erro é comumente conhecido como sabelianismo, doutrina do bispo Sabélio que ensinou que Pai, Filho, e Espírito Santo são simplesmente três aspectos ou manifestações de Deus. Este erro tem surgido muitas vezes na história da igreja e existe ainda hoje. Essa doutrina do sabelianismo é claramente antibíblica e carece de aceitação, por causa das distinções bíblicas entre o Pai, o Filho, e o Espírito. Daí surgirem igrejas unitarianas ou unicistas

O PODER DO SÍMBOLO COMO ILUSTRAÇÃO
Mas existe um método pelo qual as verdades que estão além do alcance da razão ainda podem, até certo ponto, tornar-se perceptíveis a ela. Referimo-nos ao uso da ilustração ou da analogia. Porém elas devem ser usadas com cuidado, e não forçadamente.

1 Voltou Jesus a ensinar à beira-mar. E reuniu-se numerosa multidão a ele, de modo que entrou num barco, onde se assentou, afastando-se da praia. E todo o povo estava à beira-mar, na praia. 2  Assim, lhes ensinava muitas coisas por parábolas, no decorrer do seu doutrinamento... 33  E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes. 34  E sem parábolas não lhes falava; tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discípulos. Marcos 4.1,2;33,34.

Deus permite que possamos utilizar figuras de linguagem como técnica de ensinamento e aprendizado. Pois, as alegorias são poderosas ferramentas de ilustração de verdades espirituais. Elas têm sido de grande ajuda para quem quer demonstrar os mistérios da Palavra de Deus.

De fato, Jesus utilizou largamente as ilustrações demonstradas pelas figuras de linguagem, ele assim o fazia porque tais serviam como ponte de esclarecimento de verdades ocultas através de realidades cotidianas.

Embora, as figuras de linguagem e o simbolismo sejam poderosas ferramentas de compreensão espiritual, sabemos que tais mecanismos de ensinamento possuem suas limitações, ou seja, as figuras de linguagem têm capacidade de ilustrar um aspecto ou um ponto de vista da verdade. Todavia, ela não tem poder para ilustrar toda a verdade em seus pontos de vista.

Assim, quando utilizamos uma simbologia para ilustração de algum conhecimento a ser apresentado temos o entendimento de que tal ilustração é limitada precisando utilizar outras ilustrações para dar continuidade ao ensinamento utilizado por meio das figuras de linguagem. 
Vejamos algumas simbologias escolhidas por Deus em sua palavra para nos ensinar acerca de alguns atributos.

OS SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO

a) Água.
Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. 39  Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado. João 7.38,39.

b) Fogo. 
Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Mateus 3:11  

c) Pomba.
9 Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galiléia e por João foi batizado no rio Jordão. 10  Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele. 11  Então, foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. Mc.1.9-11.

d) Óleo.
1  O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados;... 3  e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória.Is.61:1,3.

e) Vento.
1  Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2  de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. 3  E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. 4  Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.At.2:1-4

f) Selo, 
13  em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; f.1:13.
19  Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor.  Tm.2:19; 

g) Vinho, 
18  E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, E.5:18, 

OS SÍMBOLOS MANIFESTATIVOS DE DEUS

a) A Nuvem, A Glória e O Fogo.
4  quando o Senhor lavar a imundícia das filhas de Sião e limpar Jerusalém da culpa do sangue do meio dela, com o Espírito de justiça e com o Espírito purificador. 5  Criará o SENHOR, sobre todo o monte de Sião e sobre todas as suas assembléias, uma nuvem de dia e fumaça e resplendor de fogo chamejante de noite; porque sobre toda a glória se estenderá um dossel e um pavilhão, 6  os quais serão para sombra contra o calor do dia e para refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva. Is.4.4-6.

OS SÍMBOLOS DE CRISTO

a) Água da vida.
aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. João 4:14  

b) O Pão da Vida.
35  Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede... 48  Eu sou o pão da vida... 50  Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça. 51  Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. João 6:35,48,50,51.

c) A Luz do Mundo.
De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida. João 8:12  

d) O Sol da Justiça.
Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria. Malaquias 4:2  

e) A Estrela da Manhã.
Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração, 2 Pedro 1:19  
Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã. Apocalipse 22:16  

f) A Videira Verdadeira.
João 15:1  Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor... 5  Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

g) A Rocha Eterna ou Pedra Angular.
4  Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,... 6  Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado. 7  Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular 8  e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos. 1 Pe.2.4,6-8.

UTILIZAÇÃO DA SIMBOLOGIA PARA EXPLICAÇÃO DA TRINDADE
Como podem três Pessoas ser um Deus? - É uma pergunta que deixa muita gente perplexa. Não nos admiramos dessa estranheza, pois, ao considerar a natureza interna do eterno Deus, estamos tratando de uma forma de existência muito superior a nossa.
Tal sublimidade da natureza divina e sua capacidade de assimilação são tão elevadas ao nosso conhecimento e que em muitos pontos ficamos a indagar sem conseguir captar todo o entendimento. 
Poderíamos comparar a um professor de matemática querer ensinar teorema de Pitágoras e fórmula de seno, cosseno e tangente a um cãozinho de estimação. Por mais que o professor ensinos verdadeiros acerca de matemática, o problema da não assimilação dos princípios não está na veracidade da matéria, mas incapacidade de absorvê-la.
Assim, o fato de não absorvermos toda revelação divina, não significa que esta revelação não seja verdadeira, apenas, que não temos capacidade para a mesma.

O EXEMPLO DO TESTEMUNHO DO ENSINAMENTO ACERCA DO SOL A UM CEGO DE NASCENÇA! Jo.9.1.
Para melhor esclarecimento apresentaremos algumas simbologias para ilustrar certas verdades e atributos acerca da doutrina da trindade:

A simbologia da água, do ar, e do pão: 
Deus permitiu que estes três elementos fossem figuras de alguns de seus atributos a fim de nos ensinar algumas verdades espirituais. Tanto a água quanto o ar e o pão servem como fonte elementar de recursos para manutenção da vida.  Assim como estes produtos representam nossa fonte primária de alimentos, assim também Deus deseja que nós o tenhamos como fonte de nossos recursos espirituais.
A simbologia da água em seus três estados: sólido, líquido e gasoso.
Da mesma forma que a água pode ser encontrada em três estados diferentes contudo ser considerada de mesma natureza, assim  tal simbologia proposta pela Palavra de Deus também nos dá indicação de como representa a trindade. 
Na verdade são três estados diferentes do mesmo elemento: ao estado sólido chamamos gelo, ao estado líquido chamamos água e ao estado gasoso chamamos vapor; todavia, os três são considerados água.

A representação simbólica da água por meio de sua plasticidade.
Assim como podemos ter água em um recipiente original e ainda assim distribuí-la em outros dois recipientes, sendo, portanto, a mesma água com as mesmas propriedades nos três recipientes; semelhantemente, podemos imaginar como a trindade pode estar em três situações distintas e ser consideradas Deus; 
Mesmo distribuídas em três recipientes distintos, tal elemento pode retornar ao seu recipiente original e voltar ao seu estado único. Desta forma, ainda que de forma muito limitada, tal ilustração leva-nos a abrir um pouquinho de nossa percepção a entender como as três pessoas da trindade podem ser três e ao mesmo tempo um.
Cabe aqui ressaltar, evidentemente, que tal ilustração é limitada, como falamos anteriormente, refutamos o entendimento Moldalista Sabeliano que acredita que trata-se apenas de uma pessoa em três modalidades diferentes, ou seja, uma única personalidade em três roupagens distintas, isto é heresia. Pois tanto o Pai quanto, o Filho e o Espírito Santo possuem personalidades distintas.

A simbologia utilizada pelas propriedades da eletricidade
Há uma eletricidade, mas os equipamentos por ela utilizados proporcionam simultaneamente movimento, luz e calor.

A representação simbólica da Luz
O raio de luz realmente se compõe de três raios: primeiro, o actinico, que é invisível; segundo, o luminoso, que é visível; terceiro, o calorífero, que produz calor, o qual se sente mas não se vê. Onde há estes três, ali há luz; onde há luz, temos estes três. João o apóstolo, disse: "Deus é luz". Deus o Pai é invisível; ele se tomou visível em seu Filho, e opera no mundo por meio do Espírito, que é invisível, no entanto, é eficaz. Da mesma forma, podemos possuir numa sala três lâmpadas, mas todas projetam e mesclam numa só iluminação.

O Equipamento três em um
A analogia da Trindade semelhante a um equipamento de som “3 em 1”. Três equipamentos distintos compostos em um único dispositivo.
Analogia da Trindade através da tricotomia
Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança." O homem é um, e, no entanto, tripartido, constituído de espírito, alma e corpo. Assim, como podemos ser classificados em três partes, mas na verdade, somos um; Deus é triuno!
O conhecimento humano assinala divisões na personalidade. Não temos sido cônscios, às vezes, de arrazoarmos com nós mesmos e de estarmos ouvindo a conversação? Eu falo comigo mesmo, e me escuto falando comigo mesmo!

JESUS CRISTO E A SANTA CEIA
Utilizemos agora os elementos da Santa ceia para ilustrar algumas verdades acerca da Cristologia, ou seja, a doutrina de Cristo.

A simbologia do pão:
A Palavra de Deus apresenta o pão da ceia como representação do corpo de Cristo. ele foi institucionalizado pelo próprio Senhor Jesus para figurar como elemento da segunda ordenança, isto é: A Santa Ceia.
Assim como nós repartimos o pão e distribuímos aos membros do corpo de Cristo, que é a igreja; onde cada participante recebe uma porção deste pão que todos desfrutam. Assim também, todos nós, apesar de nossas individualidades, podemos desfrutar do mesmo Cristo Jesus. Somos distintos, temos experiências distintas, mas desfrutamos do mesmo Jesus.
Ninguém recebe uma porção de pão que representa mais Jesus do que outro pedaço de pão; ou seja, todos recebem Cristo de forma igual.

A simbologia do cálice.
Semelhantemente ao pão; da mesma forma todos recebem um cálice com o suco da vide que representa o sangue de Jesus, assim todos recebem e desfrutam da mesma experiência de Jesus. O Cálice representa aquele mesmo poder salvador e purificador do sangue de Jesus. É como se o sangue de Jesus tivesse poder de multiplicação a ponto de alcançar e operar em todos nós. 

JESUS CRISTO: SUA ENCARNAÇÃO E A ETERNIDADE
A doutrina da Encarnação foi outra doutrina que se encontrou dificuldade de interpretação no decorrer da história eclesiástica. Ou seja, como o “verbo” que é infinito se tornou carne e se estabeleceu num só lugar.
É difícil de explicar, pois nossa mente não consegue entender esta plasticidade do Espírito e de Cristo. Primeiramente a Bíblia afirma que ele se esvaziou de si mesmo.
5  Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6  pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7  antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, Filipenses 2.5-7.
Ao mesmo tempo em que Jesus se esvaziou concentrando-se num único ponto, a Bíblia diz que nEle residia toda a plenitude de Deus.
porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude. Colossenses 1:19  
porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade. Colossenses 2:9.
Além do fato de Cristo se esvaziar restringindo se no corpo em seu período ministerial terreno.  Porém, após a ressurreição, Jesus Cristo tornou a reaver todos os seus atributos. De forma que hoje vemos Jesus Cristo dotado todos os seus atributos de divindade.
Logo, quando Cristo voltar para governar sobre esta terra ele vira com poder e grande glória. Estaremos, portanto, eternamente com ele vendo-o assim como ele é.
2  Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é. 1 Jo.3.2