15 Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o
colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. 16 E o SENHOR
Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás
livremente, 17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não
comerás; porque, no dia em
que dela comeres, certamente morrerás.
Gn.2.15-17.
OBJETIVO.
Este
sermão trata sobre o processo de restituição que Deus proporcionou
através de Jesus Cristo quando ele foi crucificado. Pois,
A OBRA DA CRUZ é a maior expressão de manifestação do amor de
Deus a humanidade.
INTRODUÇÃO.
Existe um paralelo e analogia na história da
humanidade que se cumpre em Cristo. O qual, de uma forma épica,
Cristo é apresentado como salvador da humanidade e celebrado através
de sua ação restituidora e substitutiva na Cruz.
A restituição de Cristo
faz implicação à perda daquilo que se deu no Éden, isto é, no
Paraíso. Mas, o que foi perdido no Éden?
1 Mas a serpente, mais sagaz que todos os
animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É
assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 2
Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos
comer, 3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse
Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. 4
Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. 5
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os
olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. 6 Vendo a
mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e
árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe
do fruto e comeu e deu também
ao marido, e ele comeu. Gn.3.1-6.
Ao observarmos atentamente o texto da criação e queda,
nós percebemos que Adão e Eva pecaram ao praticar desobediência
daquilo que Deus determinou que não fizessem: comer do fruto da
árvore do conhecimento do bem e do mal.
Em síntese, o ser humano comeu do fruto que não devia,
retirando do madeiro um fruto que não lhes pertencia. Assim
ocasionou o pecado, o afastamento de Deus e a maldição sobre a
humanidade.
ANÁLISE
Segundo o relato da queda, podemos observar agora alguns
aspectos no pronunciamento dessa maldição que se deu em função do
pecado:
14 Então, o SENHOR Deus disse à serpente:
Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos
e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás
sobre o teu ventre e comerás
pó todos os dias da tua vida. 15 Porei inimizade entre ti e a
mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá
a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. 16 E à mulher disse:
Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de
dores darás
à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te
governará. 17 E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua
mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita
é a terra por tua causa; em
fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. 18 Ela
produzirá também cardos
e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. 19 No
suor do rosto comerás o teu
pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és
pó e ao pó tornarás. 20 E deu o homem o nome de Eva a sua mulher,
por ser a mãe de todos os seres humanos. 21 Fez
o SENHOR Deus vestimenta de
peles para Adão e sua mulher e os vestiu. 22 Então, disse o SENHOR
Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e
do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da
vida, e coma, e viva eternamente. 23 O SENHOR Deus, por isso, o
lançou fora do jardim do Éden,
a fim de lavrar a terra de que fora tomado. Gn.3.14-23.
Tal pronunciamento de
maldição trouxe sentenças cujas consequências ocasionaram perdas
e restrições tanto no aspecto espiritual, quanto no psíquico e
físico:
- O
roubo
(O tirar o fruto do madeiro: roubar e ser roubado; engano;
desobediência; desonras; ofensas e a decepção).
- Sofrimento
(Dores e doenças; espinhos; nudez; suor; expulsão do Éden
“Paraíso”).
- O
ressentimento da criatura ao criador pela privação
(O homem se afasta de Deus; rebeldia; culpa; incredulidade; morte
espiritual; etc.).
- O
ressentimento com outras pessoas
(O aspecto da negação e acusação a terceiros: Adão culpa Eva que
culpa a serpente; sobrepujança; manipulação; perdas nos
relacionamentos).
Apesar de ocorrer essas
consequências acima citadas. Contudo, Deus tinha um plano para
retirar o homem dessa situação e reconciliar com Ele. Pois, através
de Jesus cumpre-se o propósito de Deus em
reconciliar a humanidade com Ele pagando o preço dessa reconciliação
através da morte substitutiva.
Fez o SENHOR Deus vestimenta
de peles para Adão e sua mulher e os vestiu. Gn.3.21
e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos
nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que
foi morto desde a fundação do mundo. Apocalipse
13.8.
Ora, a maldição começou sobre a humanidade porque o
homem desobedeceu a Deus, roubou, tirou o fruto do madeiro e estava
em falta com Deus. Assim, em analogia, aquele fruto roubado precisava
ser restituído.
Jesus, como homem precisava ser crucificado no madeiro,
o fruto precisava ser restituído. Por esta razão, somente através
de Jesus, temos salvação eterna e libertação das maldições.
Através de sua morte substitutiva (vicária) temos vida eterna a fim
de nos reconduzir ao paraíso.
CARACTERÍSTICAS.
Para isso Jesus veio ao mundo e viveu para nos
reconciliar com Deus.
10 Porque, se nós, quando
inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho,
muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida;
11 e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso
Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a
reconciliação. 12 Portanto, assim como por um só homem entrou o
pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou
a todos os homens, porque todos pecaram. Rm.5.10-12.
Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por
meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber,
que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo,
não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a
palavra da reconciliação. 2 Coríntios 5.18,19.
Em analogia, Jesus é o fruto escolhido por Deus para
restituir o fruto roubado e dar a oportunidade de reconciliação.
41 Ouvindo esta a saudação de Maria, a
criança lhe estremeceu no ventre; então, Isabel ficou possuída do
Espírito Santo. 42 E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as
mulheres, e bendito o fruto do
teu ventre! 43 E de onde me
provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor? Lc.1.41-43.
Por isso, Jesus tinha que cumprir tudo que estava
escrito ao seu respeito.
Pois vos digo que importa
que se cumpra em mim o que está escrito:
Ele foi contado com os malfeitores. Porque o que a mim se refere está
sendo cumprido. Lc.22.27.
Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto,
porque, assim, nos convém
cumprir toda a justiça.
Então, ele o admitiu. Mt.3.15
Um dado importante, Jesus viveu uma vida plena segundo
todo o propósito do Pai. Isto é, nada do que aconteceu com Jesus
foi por acaso, tudo foi planejado por Deus. Até a profissão de
José, seu pai adotivo, foi importante.
1 Tendo Jesus partido dali, foi para a sua
terra, e os seus discípulos o acompanharam. 2 Chegando o sábado,
passou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se maravilhavam,
dizendo: Donde vêm a este estas coisas? Que sabedoria é esta que
lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? 3 Não
é este o carpinteiro, filho
de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui
entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele. 4 Jesus, porém,
lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os
seus parentes e na sua casa. Mc.6.1-4.
Jesus viveu e praticou a
carpintaria até aos 30 anos, para que estivesse habilitado pelo Pai,
a ser pregado num madeiro. Ou seja, por 30 anos ele se preparou para
aquele único dia. Suas principais ferramentas foram usadas contra
ele naquele dia. Madeira, Cravos e Martelo.
Assim, podemos afirmar JESUS
ESTAVA DESTINADO A CRUZ, logo, NÃO TINHA COMO ERRAR, ele foi
preparado para isso.
Portanto, Jesus teve que receber o preço da maldição
por nós a fim de extrair a maldição da humanidade e recebermos sua
benção.
13 Cristo nos
resgatou da maldição da
lei, fazendo-se ele próprio
maldição em nosso lugar
(porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em
madeiro), 14 para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios,
em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito
prometido. Gl.3.13,14.
13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão
aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do Homem que
está no céu. 14 E
do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa
que o Filho do Homem seja levantado,
15 para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. 16 Porque
Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Jo.3.13-15.
Querido,
a cruz representa a vitória de Jesus sobre a serpente, ali na cruz a
serpente que representa
o pecado e
o diabo foram derrotados, nossa
natureza pecaminosa foi colocada sobre Jesus quando Ele levou nossas
iniquidades na cruz. E
hoje não é diferente, pois todo aquele que olhar para Jesus, para a
sua obra vitoriosa na cruz é perdoado e curado.
O
diabo, até que tentou terminar com Jesus, mas no coração de Jesus
estava resoluto o cumprimento do propósito do Pai, embora ele não
tenha rejeitado o desafio.
22 Todos lhe davam testemunho, e se
maravilhavam das palavras de graça que lhe saíam dos lábios, e
perguntavam: Não é este o filho de José? 23 Disse-lhes Jesus: Sem
dúvida, citar-me-eis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo;
tudo o que ouvimos ter-se dado em Cafarnaum, faze-o também aqui na
tua terra....28 Todos na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram
de ira. 29 E, levantando-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até
ao cimo do monte sobre o qual estava edificada, para, de lá, o
precipitarem abaixo. 30
Jesus, porém, passando por entre eles, retirou-se. Lc.4.22-30
14 porque eles são espíritos de demônios, operadores de
sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de
ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso. 15
(Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e
guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua
vergonha.) 16 Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama
Armagedom. Ap.16.14-16.
Repito! Nada do que aconteceu com Jesus foi por acaso,
tudo foi planejado por Deus. Seus 3 anos ½ de ministério que
representa metade de um período, pois se o anticristo terá um
período inteiro, então o curto período de 3 anos ½ indicam que
ele voltará.
CLASSIFICAÇÃO.
Evidente que tais relatos
acima fazem alusão a SIMBOLOGIA e propósito bíblico na
crucificação como aspecto restituidor da justiça e santidade
divina na busca pela reconciliação.
O fato de Jesus morrer em
nosso lugar e assim participar de nossos sofrimentos aponta para a
compaixão de Deus. “Aquele que carrega a cruz conosco”. A nossa
cruz representa o nosso fardo e o estigma que carregamos acerca do
que já fomos e dos pecados que cometemos. Jesus leva as nossas
marcas e feridas.
Observemos algumas
restituições feitas por Jesus na cruz:
E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o
seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a
terra. Lucas 22:44
28 Despojando-o
das vestes, cobriram-no com
um manto escarlate; 29 tecendo uma coroa
de espinhos, puseram-lha na
cabeça e, na mão direita, um caniço; e, ajoelhando-se diante dele,
o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus! 30 E, cuspindo nele,
tomaram o caniço e davam-lhe com ele na cabeça. 31 Depois de o
terem escarnecido, despiram-lhe
o manto e o vestiram com as
suas próprias vestes. Em seguida, o
levaram para ser crucificado.
Mt.27.28-31.
1 Quem creu em nossa pregação? E a quem
foi revelado o braço do SENHOR? 2 Porque foi subindo como renovo
perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem
formosura; olhamo-lo, mas
nenhuma beleza havia que nos agradasse.
3 Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem
de dores e que sabe o que é
padecer; e, como um de quem os
homens escondem o rosto, era
desprezado, e dele não fizemos caso. 4 Certamente, ele tomou sobre
si as nossas enfermidades e as nossas
dores levou sobre si; e nós
o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. 5 Mas ele foi
traspassado pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos
traz a paz estava sobre ele, e
pelas suas pisaduras fomos sarados.
Is.53.1-5
41 No lugar onde Jesus fora crucificado,
havia um jardim,
e neste, um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto.
42 Ali, pois, por causa da preparação dos judeus e por estar perto
o túmulo, depositaram o corpo
de Jesus. Jo.19.41,42.
A RESTITUIÇÃO.
Ora
fica claro que em Jesus fora feita toda a restituição daquela
maldição ocorrida no Éden (Paraíso).
Jesus foi o fruto reposto no madeiro, ele levou sobre
si a nossa morte para que pudéssemos nele ter vida. Ele levou o suor
de nosso rosto para que comêssemos dele como nosso pão. Ele levou
as nossas dores e enfermidades para que pelas suas pisaduras fossemos
sarados. Ele levou nossa nudez para vestíssemos vestes de justiça.
Ele levou nossos cardos, espinhos e recebeu uma cora de humilhação
para que recebêssemos a coroa da vida. Ele julgou a serpente e
esmagou sua cabeça para que retornasse a benção e a autoridade
sobre toda a terra.
No Éden, o homem foi expulso do jardim. Jesus, o novo
homem, o segundo Adão, foi colocado e ressurreto em um jardim. Por
fim, como por um ladrão a humanidade foi expulsa do Paraíso, Jesus
inaugura o Paraíso com um convite feito a um ladrão perdoado.
21 Visto que a morte veio por um homem,
também por um homem veio a ressurreição dos mortos. 22 Porque,
assim como, em Adão, todos
morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo...
45 Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma
vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante. 46 Mas
não é primeiro o espiritual, e sim o natural; depois, o espiritual.
47 O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é
do céu. 48 Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também
os demais homens terrenos; e, como é o homem celestial, tais também
os celestiais. 49 E, assim
como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a
imagem do celestial. 1
Co.15.21,22,46-49.
15 Todavia, não é assim o dom gratuito
como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos,
muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem,
Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. 17 Se,
pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os
que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em
vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.
19 Porque, como, pela
desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim
também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão
justos. 20 Sobreveio a lei
para que avultasse a ofensa; mas
onde abundou o pecado, superabundou a graça,
Rm.5.15,17,19,20.
CONCLUSÃO.
A crucificação de Jesus
Cristo entre duas cruzes representa dois destinos, duas decisões a
serem tomadas, as quais fazem alusão às duas árvores do Éden, a
escolha do bem e do mal ressaltado também pela literatura secular.
38 Também sobre ele estava esta epígrafe
em letras gregas, romanas e
hebraicas: ESTE É O REI DOS
JUDEUS. 39 Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele,
dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também.
40 Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao
menos temes a Deus, estando sob igual sentença? 41 Nós, na
verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos
merecem; mas este nenhum mal fez. 42 E acrescentou: Jesus, lembra-te
de mim quando vieres no teu reino. 43 Jesus lhe respondeu: Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
Lc.23.38-43.
Lembre-se, Jesus no momento da crucificação tinha ao
seu lado dois ladrões. O primeiro se arrependeu e foi justificado;
“Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que
hoje estarás comigo no paraíso”. Lc.23.43.
Ora, se Jesus perdoou um criminoso também pode perdoar você. Esse
arrependimento representa o arrependimento de todos nós.
O outro criminoso rejeitou a Cristo e ainda o
ridicularizou demonstrando que era mais do que merecedor da sentença
de morte por seus crimes e do castigo do inferno por causa de sua
blasfêmia e rejeição a Deus. Tal criminoso representa aqueles que
mesmo diante da opção da restituição e substituição de Jesus
preferem viver uma vida fundamentada em sua própria justiça.
APELO.
Diante
desse pensamento, somos forçados a tomar uma posição: Ou sigamos o
caminho da maioria e ficamos apenas a contemplar o episódio como se
não tivesse nada a vermos com isso.
Permanecemos
a se gabar por conquistas ou títulos que nos sobem a cabeça,
todavia continuamos a pendurar os diplomas de nossos próprios feitos
na cruz. Ou aceitamos a inscrição INRI sobre nossas vidas e o
reconhecemos como nosso Senhor e Salvador Pessoal.
Permanecemos
como aquele crucificado que não enxerga sua situação e continuava
a escarnecer das misérias de outro crucificado.
Ou
somos como aquele outro que pondera sua vida diante da morte, o qual
cresce pelo reconhecimento de suas falhas e necessidade de perdão.
Cresce pelo reconhecimento de suas limitações. Cresce pelo
reconhecimento da presença de Jesus em todos os aspectos da vida e
mesmo em face da morte e convida-o para Jesus nele entrar.
42 E
acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. 43
Jesus lhe respondeu: Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
Lc.23.33-43.
- Quantos querem aceitar a Jesus com seu Senhor e Salvador pessoal?