6 Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário,
vigiemos e sejamos sóbrios. 7 Ora, os que dormem dormem de noite, e os que se
embriagam é de noite que se embriagam. 8 Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da
couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação; 9
porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante
nosso Senhor Jesus Cristo, 10 que morreu por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com ele. 1
Ts.5.6-10.
OBJETIVO.
Este sermão tem como propósito alertar os cristãos no
sentido de viver uma vida em maior sobriedade espiritual a fim de que não sejam
tão susceptíveis as astutas ciladas do diabo e perder o que já foi conquistado
em Deus.
INTRODUÇÃO.
Assim, como o sermão “Como Evitar Decisões Tolas”;
este sermão propõe a tratar de temas que esclarecem o leitor e ouvinte a viver
uma vida com sobriedade na fé. Pois a sobriedade é importante para darmos
manutenção às conquistas que já temos alcançado.
Muitas analogias são demonstradas nas Sagradas Escrituras;
porém uma delas é a utilizada por Paulo sobre um atleta que tudo se domina para
alcançar o prêmio, ou seja, o atleta se torna disciplinado a fim de conquistar
um mérito e uma posição em sua categoria esportiva.
25
Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível;
nós, porém, a incorruptível. 26 Assim
corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. 27 Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à
escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser
desqualificado. 1 Co.9.25-27.
Igualmente,
o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas. 2 Timóteo 2.5
O que nos lembra daqueles esportistas de Tênis que se
esmeram para estar no topo da ATP; ou dos lutadores que se esforçam para ganhar
um cinturão.
No entanto, uma coisa é conquistar o título, outra é
manter o título, temos visto como é difícil para um atleta se manter no título;
da mesma forma, percebemos que muito se tem dito acerca de alcançar as
conquistas na fé, mas pouco se trata acerca de manter essas conquistas.
O inusitado é que o diabo pouco se preocupa se você vai
conquistar algo, desde que ele possa retomar essa conquista em pouco tempo depois,
dado a falta de vigilância da mesma. Por isso a necessidade de vigilância
espiritual a fim de que mantenhamos as conquistas em Deus.
Acautelai-vos, para não perderdes aquilo que temos
realizado com esforço, mas para receberdes completo galardão. 2 João 1:8
Portanto, é necessário assumir uma postura sóbria e disciplinada
em fé a ponto de conquistar o que Deus tem nos dado e manter essa conquista até
a volta de Jesus.
O que é Vigilância Espiritual?
É a capacidade de ser sóbrio e coerente nas decisões
respeitando e sendo condizente com as circunstâncias em questão na manutenção e
responsabilidade do que já foi alcançado. Aquele que é diligente, precavido,
cuidadoso nas coisas espirituais.
Ao falarmos acerca de conquistas, tratamos não apenas do
aspecto de conquistas materiais; mas, principalmente as espirituais como: a
salvação, a cura, a restauração do casamento, a ascensão ministerial, os dons,
etc.
Percebemos que as pessoas se esforçam por alcançar essas
coisas, porém depois de conquistadas, as mesmas negligenciam; assim, perdem o
que já conquistou. Por negligência, insensatez, ou relapso são destituídas de
autoridade espiritual sobre tudo aquilo que já tiveram outrora.
Lares que foram construídos entram em divórcio, pessoas
perdem empregos que foram alcançados, dons recebidos são enterrados, ministérios
pessoais estacionados, ministros que conquistaram títulos caem em vergonha e
descrédito, outros naufragam na fé, etc.
Todos esses relatos ocorrem porque as pessoas são ciclotímicas na fé e
inconstantes na vida dado a falta de disciplina e vigilância agregado ao
enfoque de se ensinar muito sobre conquistas e pouco sobre vigilância
espiritual.
homem de ânimo dobre,
inconstante em todos os seus caminhos. Tiago 1:8
6 E, quanto àqueles que pareciam ser de maior influência
(quais tenham sido, outrora, não me interessa; Deus não aceita a aparência do
homem), esses, digo, que me pareciam ser alguma coisa nada me acrescentaram;
Gl.2.6
ANÁLISE.
Mas como manter vigilância?
A sobriedade e vigilância espiritual de um indivíduo estão
relacionadas com a competência que o mesmo indivíduo tem acerca do senso de
circunstância e percepção das questões.
Isto é, quanto mais coerente e sensato for determinada
pessoa, mais ele estará apto para vigiar acerca de sua vida espiritual e tanto
mais o mesmo manterá suas conquistas e posições espirituais. De forma que a
sensatez está diretamente relacionada ao senso de circunstância e a vigilância
como um todo.
Observe o versículo abaixo:
13 Por isso, cingindo o
vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos
está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. 14 Como filhos da obediência,
não vos amoldeis às paixões que tínheis
anteriormente na vossa ignorância; 15 pelo contrário, segundo é santo
aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso
procedimento, 16 porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo. 1
Pe.1.13-16.
Observe a sequencia do ensinamento petrino:
Primeiro devemos ter o entendimento e pensamento cingidos de resolução, depois
entrarmos em estado contínuo de vigilância, a fim de não voltarmos a uma disposição
mental de outrora que nos levava a uma dimensão aquém das conquistas e assim
perdermos o que já foi alcançado. Exemplo: “Dieta e perda de peso.”
Pessoas se esmeram para conquistar
perda de peso, chegam a fazer redução de estomago, porém depois voltam às
paixões da glutonaria e ganham peso novamente.
Irmãos! Se quisermos conquistar algo, temos que assumir
uma mudança radical para uma mentalidade que gera essa conquista, então devemos
manter essa mentalidade sob pena de retornarmos a um pensamento que nos retorna
a posição de outrora. Para uma mudança no quadro de conquista exige uma mudança definitiva de pensamento.
O
exemplo de Simão Pedro.
Sem dúvida, depois de Jesus, a personagem que mais falou
sobre vigilância na Bíblia foi o apóstolo Pedro. Isso porque no tempo de Simão,
o mesmo necessitava desesperadamente de vigilância e foi o mesmo que ao
tornar-se apóstolo Pedro necessitava ser trabalhado nessa área.
Ninguém cometeu mais erros por falta de vigilância que
Simão, tal vivia abrindo espaço para ser corrigido por falta de sobriedade,
observe alguns exemplos:
22
E Pedro, chamando-o à parte, começou a
reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te
acontecerá. 23 Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és
para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos
homens. Mt.16.22,23.
4 Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres,
farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias.
5 Falava ele ainda, quando uma nuvem
luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu
Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi. 6
Ouvindo-a os discípulos, caíram
de bruços, tomados de grande medo. Mt.17.4-6.
6 Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, e este lhe disse: Senhor, tu me lavas os pés a mim?
7 Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço não
o sabes agora; compreendê-lo-ás depois. 8
Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás
os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo.
9 Então, Pedro lhe pediu: Senhor, não somente os pés, mas também as
mãos e a cabeça. 10 Declarou-lhe
Jesus: Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais,
está todo limpo. Ora, vós estais limpos, mas não todos. Jo.13.6-10.
33 Disse-lhe Pedro: Ainda que venhas a ser um
tropeço para todos, nunca o serás para mim. 34
Replicou-lhe Jesus: Em verdade te
digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes.
35 Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja
necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. E todos os discípulos
disseram o mesmo. Mt.26.33-35.
40 E, voltando para os discípulos, achou-os
dormindo; e disse a Pedro: Então, nem
uma hora pudestes vós vigiar comigo? 41
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a carne é fraca. Mt.26.40,41.
Então,
Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: Mete a espada na
bainha; não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu? Jo.18.10,11.
Então,
Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, tu
me negarás três vezes. E, saindo dali,
chorou amargamente. Mateus 26.75
Todavia, Jesus tinha um propósito de transformar essa
debilidade em Pedro, Ele o recebera como Simão, uma cana agitada pelo vento das
circunstâncias e o transformaria em Pedro, um homem sólido e vigilante com uma
pedra.
41 Ele achou primeiro o seu próprio irmão,
Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo), 42 e o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele,
disse: Tu és Simão, o filho de João; tu
serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). Jo.1.41,42.
17 Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão,
filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela
terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu
sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas. 18 Em verdade, em verdade te digo que, quando
eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando,
porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para
onde não queres. 19 Disse isto para significar com que gênero de morte Pedro havia de
glorificar a Deus. Depois de assim falar, acrescentou-lhe: Segue-me. 20
Então, Pedro, voltando-se, viu que também o ia seguindo o discípulo a quem
Jesus amava, o qual na ceia se reclinara sobre o peito de Jesus e perguntara:
Senhor, quem é o traidor? 21 Vendo-o,
pois, Pedro perguntou a Jesus: E quanto a este? 22 Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça
até que eu venha, que te importa?
Quanto a ti, segue-me. Jo.21.17-21.
Perceba que a questão de vigilância em Pedro perdurou
tanto no início quanto no meio e fim do ministério:
14
Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do
evangelho, disse a Cefas, na presença de
todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que
obrigas os gentios a viverem como judeus? Gl.2.14.
Há o relato histórico dos atos de
Pedro que narra sobre “Quo Vadis?”.
CARACTERÍSTICAS.
A vigilância não é meramente um aspecto relacionado à
esfera espiritual da fé; mas está mais relacionada às questões psíquicas do discernimento,
intelectualidade e coerência. Tem a ver com a capacidade da pessoa gerenciar e
policiar seu pensamento.
Por incrível que pareça, uma grande parcela da população
(mesmo cristã) sequer tem o pudor ou preocupação de vigiar ou questionar a
validade e a qualidade das ideias do que passa em seus pensamentos.
Simplesmente abrem a boca de forma destrambelhada e extravasam toda sua
estultícia e inconveniência.
Pergunta:
Você tem o hábito de vigiar o que passa o conteúdo e qualidade daquilo que
brota em seus pensamentos?
Observe isso: É comum presenciarmos episódios de pessoas
com falta de coerência ou bom senso e ao analisar essa pessoa que cometeu a
gafe perceber que tal possui na sua aparência estereótipos de evangélicos
fundamentalistas e ai ouvirmos da parte do lesado que recebeu a gafe o famoso
dito: “Tinha que ser crente”!
A propósito, a falta de coerência nada tem a ver com o
aspecto de “ser” ou “não ser” crente, mas com “ter” ou “não ter” tino, bom
senso e coerência nas circunstâncias. Exemplo:
A crente e o marido feiticeiro.
Sob esse ponto podemos destacar aquelas pessoas que apesar
de serem crentes as mesmas são: indiscretas, inconvenientes ou impertinentes.
Nas expressões populares elas são tachadas de: “Vacilão”, “Sem
noção”, “Sem desconfiômetro”, “Nó cego”, “Pisa na bola”, “Bola fora”, “Viajante”,
“Xarope”, “O que não se toca”, etc.
O real problema é que a pessoa inconveniente, de fato, não se percebe
que está sendo inconveniente e que ela gera incomodo. Exemplo: Podemos
constatar pessoas inconvenientes nas filas de caixa, fast food, etc.
O inconveniente respalda na falsa ideia e capricho de que os outros
têm que tolerar seus incômodos em favor do bom relacionamento. E que por causa
disso, dão mal testemunho do Evangelho. O nome do Evangelho é blasfemado por
causa dessas inconveniências.
Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os
gentios por vossa causa. Romanos 2.24
Todos nós somos propensos a dar vacilo, quer sejam grandes ou pequenos
atos de vacilo, porém, uns dão mais vacilo, outros menos. Segundo meu sermão
“Como Evitar Decisões Tolas”:
“Todo ser humano pratica tolices. Parece
ser da natureza caída do homem a prática de tolices. O homem é propenso a
cometer tolice como a pedra é propensa a cair no chão pela lei da gravidade.
Nós somos inclinados a praticar coisas tolas como a água é inclinada a seguir o
curso mais profundo de uma superfície. Não há um homem sequer que não tenha
praticado tolices. Não se trata aqui se haveremos de praticar coisas tolas,
mas, o quanto destas coisas tolas nós poderemos evitar”.
Todavia, em
meus anos de pastoreio posso conjecturar que existem grupos mais propensos a
ter menos estado vigilância. Ora, meu intuito não é diagnosticá-los ou criticá-los,
mas fornecer suporte a essas debilidades. Pois, a igreja deve buscar
alternativas sociais e terapêuticas para esses grupos.
20 Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma
vinha. 21 Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda. 22
Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, fê-lo saber, fora, a seus dois
irmãos. 23 Então, Sem e Jafé tomaram uma
capa, puseram-na sobre os próprios ombros de ambos e, andando de costas, rostos
desviados, cobriram a nudez do pai, sem que a vissem. 24 Despertando Noé do seu vinho, soube o que lhe fizera o filho mais
moço 25 e disse: Maldito seja Canaã;
seja servo dos servos a seus irmãos. Gn.9.20-25.
APLICAÇÃO.
Ora,
meu irmão, é seu dever como cristão policiar e vigiar com aquilo que passa em
seus pensamentos, palavras e ações! Pois a negligência disso trás consequências
em todas as áreas da vida.
1.
A
TENTAÇÃO E SUAS SUCEPTIBILIDADES PARA A QUEDA DA VIGILÂNCIA
A questão é, uma vez que se abre essa guarda ou apresenta
essa debilidade, tal pode tornar-se uma presa fácil para o diabo e suas
armadilhas.
8 Sede sóbrios e
vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge
procurando alguém para devorar; 9 resisti-lhe firmes na fé, certos de que
sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada
pelo mundo. 10 Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua
eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de
aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. 11 A ele seja o domínio, pelos
séculos dos séculos. Amém!
Uma vez que tais apresentam essa debilidade às mesmas
tornam-se susceptíveis a tentação. Isto é, o diabo sempre derruba pessoas que
não estão sóbrias na fé e na vigilância.
2.
O
ANDAR NA CARNE
Outro fator propiciador para alguém ser derrubado pelo
diabo é o fato de certos cristãos “andarem na carne”. Ou seja, quem anda na
carne está sujeito a ser derrubado pelo diabo e propenso a perder aquilo que já
conquistou.
Infelizmente, em meus anos de pastoreio posso conjecturar
que a maioria de cristãos são guiados pela carne e sua natureza e não pelo
espírito.
A maioria das pessoas, mesmo cristãs é guiada mais pela ação da preguiça e pela
lei do menor esforço do que pelo Espírito. Constate você mesmo! E verás que
as pessoas decidem as coisas do cotidiano pelo menor esforço e não pelo
Espírito Santo. Exemplos: “Os carros e faróis no monte”; “O procurar uma igreja
mais perto de casa e não uma igreja, a qual seja melhor para sua vida
espiritual”.
A meu ver, existem
demônios de preguiça cuja função é guiar muitos cristãos na tentação de
fazer as coisas pelo menor esforço e não pela direção do Espírito Santo.
A maioria das pessoas, mesmo cristãs é guiada mais pelo egoísmo como fator
motivacional que gera benefício próprio do que pelo aspecto altruísta do
Espirito de ver o bem comum da comunidade. Em função disso acabam por
prejudicar outros em razão de seu benefício próprio, o qual gera mal testemunho
na fé.
Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos.1 Coríntios 16.13
Você
constata o quanto é carnal pelo nível de preguiça e egoísmo que você apresenta,
quanto mais egoísta for a o cristão, mais carnal ele é. Quanto mais a pessoa
pensa e vive apenas no mundinho de seus interesses tanto mais ela é susceptível
a cometer carnalidades e inconveniências.
3.
A
SOBRIEDADE E O MINISTÉRIO
Sobriedade e vigilância deve ser uma característica
essencial de quem anela o ministério. Isto se torna um requisito essencial para
quem anela fazer a obra de Deus.
É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de
uma só mulher, temperante, sóbrio,
modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 1 Timóteo 3.2
Tu, porém, sê sóbrio em
todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista,
cumpre cabalmente o teu ministério. 2 Timóteo 4.5
Antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si, Tito 1.8
PASSOS PARA EXERCITAR
A VIGILÂNCIA ESPIRITUAL.
Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações. 1
Pedro 4.7
1. Ore mais:
Existem 10 citações dadas por Jesus acerca da vigilância demonstrando o elevado
nível de importância que ele dava a esse tema.
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a carne é fraca. Mateus 26:41
2. Seja comedido, moderado: Uma
pessoa moderada está mais propensa a agir com sabedoria e precaução assim evita
os devaneios das falas e ações tolas.
Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens.
Perto está o Senhor. Fp. 4.5
3. Não se precipite: A
precipitação é uma das principais armas do diabo para conduzir a pessoa ao
pecado e decair da graça e autoridade.
Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é
precipitado. Provérbios 19:2
4. Busque conselho: O
homem que busca conselhos com pessoas sábias e virtuosas apresenta humildade e
qualidade de quem se tornará exitoso na vida.
Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com
os muitos conselheiros há bom êxito. Provérbios 15.22
5. Ande no espírito: A
chave para andar em vigilância espiritual é andar no espírito. Pois quem anda
no espírito anda debaixo da direção de Deus.
16 Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis
à concupiscência da carne. 17 Porque a
carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são
opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.
18 Mas, se sois guiados pelo Espírito,
não estais sob a lei. 19 Ora, as obras
da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, 20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias,
ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, 21 invejas, bebedices, glutonarias e coisas
semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos
preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. 22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria,
paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão, domínio próprio. Contra estas
coisas não há lei. Gl.5.16-23.
6. Busque avaliação de suas reais motivações
antes de agir: O homem sábio e vigilante procura sempre,
sempre e sempre avaliar suas motivações em Deus; o inconveniente simplesmente
age porque tem preguiça para pensar.
Portanto,
vede prudentemente como andais, não
como néscios, e sim como sábios,... 17
Por esta razão, não vos torneis
insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. Ef.5.15,17.
7. Medite sete vezes antes de “falar”, “postar”
e “agir”: Quando alguém comete um vacilo fica entre ele só, mas
quando posta na internet o mundo inteiro descobre que ele fez estupidez.
Põe guarda, SENHOR, à minha
boca; vigia a porta dos meus lábios. Salmos
141.3
8. Respeite limites e liberdade de outros: A minha liberdade
termina quando começa a de outro. Seja educado e respeitoso nas ações a fim de
adquirir graça diante dos outros.
7 Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade,
reverência, 8 linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja
envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito. Tt.2.7,8.
APELO.
Quantos necessitam desenvolver e exercitar vigilância
espiritual?