“Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde
está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”. 2 Co.3.17.
OBJETIVO.
Venho
tratar neste sermão sobre a importância do cristão
dar liberdade para o Espírito Santo, bem como fluir espiritualmente de forma espontânea
acreditando na capacidade espiritual e unção que ele próprio possui em Deus.
INTRODUÇÃO.
Noção sobre tricotomia
O mesmo Deus da paz vos santifique em
tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e
irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Ts.5.23.
Segundo o texto acima podemos constatar que o ser
humano é uma unidade em sua totalidade que inclui espírito, alma e corpo; logo
o homem é um ser biopsicoespiritual.
De acordo com a Palavra de Deus podemos
afirmar que o espírito tem prioridade sobre a psique como ao físico. Pois o
centro do ser humano é seu espírito em torno do qual se agrupa ou psicofísico. Assim, seria correto
afirmar que o ser humano é um espírito, possui uma alma e habita num corpo.
Mas, um ser humano é
também um ser integrado, o qual, o aspecto espiritual estabelece unidade e
totalidade do ente humano, ele forma esta totalidade como sendo
biopsicoespiritual numa totalidade tripla que torna o ser humano completo.
Desta forma, quando falamos acerca
de espontaneidade espiritual referimos ao aspecto do Espírito Santo tornar-se
fluente através do nosso espírito por meio de uma alma sujeita, rendida e
credora da liberdade espiritual que se dá. Para isso, tanto o livre-arbítrio
que se encontra no espírito quanto à vontade psíquica devem acreditar na
capacidade espiritual que existe no homem interior.
Assim, veremos certos fenômenos
fundamentais do homem espiritual e sua relação com a alma.
DEFINIÇÕES.
Dentre os elementos
existenciais humanos e seus fenômenos primários existem classificações no
espírito que consistem em consciência, intuição e comunhão.
Consciência espiritual
Consciência espiritual denominada igualmente como “consciência moral” é pré-lógica, pré-moral
e intuitiva que vislumbra o ideal e o futuro potencial, a qual precisa ser
diferenciada da consciência psíquica que visa mais o presente momento.
Devido o fato de a consciência moral possuir existência eterna, tal não
é um “ser que é”, mas um “ser que deveria ser”. A consciência espiritual
precisa ser considerada pré-lógica ou anterior a ela e possui uma compreensão
pré-moral dos valores muito anterior a qualquer moral ética explícita que está
alojada na consciência psíquica.
14 Quando, pois, os gentios, que não têm lei,
procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles
de lei para si mesmos. 15 Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus
pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se, 16 no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus,
julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho.
Rom.2.14-16.
A Consciência espiritual dá ao espírito humano
certa faculdade cognitiva que proporciona entendimento espiritual, o qual é realçado
pela meditação da Palavra; isto é, quanto mais nós meditamos na Palavra tanto mais
aguçamos nossa capacidade de entendimento espiritual usada pelo discernimento desta
consciência moral. A Palavra de Deus é alimento e fonte iluminadora de nossa
consciência moral.
Por esta razão, também nós, desde o dia em que o
ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno
conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; Colossenses 1:9
17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo,
o Pai da glória, vos conceda espírito de
sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, 18 iluminados
os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu
chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos. Ef.1.17-18.
e vos renoveis no espírito do vosso
entendimento, Efésios 4:23
A intuição
A consciência moral de
alguma maneira antecipa espiritualmente e revela as questões morais através do auxílio
essencialmente intuitivo. Pois, a intuição opera conjuntamente nessa função dada
por sua percepção. Pois, assim como a consciência espiritual, a intuição é
eterna e consegue vislumbrar certos fatores atemporais por meio de seus
pressentimentos e percepções intuitivas.
Assim, com o auxílio da
consciência espiritual que proporciona a capacidade para discernir, a intuição
tem a responsabilidade que confere capacidade de decidir. Assim, a decisão
espiritual em seu “livre arbítrio” é atitude
própria de algo espiritual da intuição, o qual é colaborada pelas informações
da consciência e pressentimentos da comunhão.
Eu, na verdade, ainda que ausente em pessoa, mas
presente em espírito, já sentenciei, como se estivesse presente, que o autor de
tal infâmia seja, em nome do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu espírito, com o
poder de Jesus, nosso Senhor, 1 Coríntios 5.3,4
Portanto, a intuição é volitiva e por meio
do livre arbítrio aciona as decisões espirituais, bem como suas interações e
manifestações.
Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia,
mas de poder, de amor e de moderação. 2 Timóteo 1.7
Dado o fato de nossa intuição ter percepção
espiritual, desta forma, a intuição habilita as manifestações carismáticas
através do desenvolvimento do espírito mediante oração. O exercício da oração
ativa nossas percepções espirituais e pressentimentos relacionais, ou seja, a
oração aguça nossa intuição que pode ativar as manifestações espirituais
existentes nos dons carismáticos do Espírito Santo de Deus em nós.
14 Porque, se eu orar em outra língua, o meu
espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera. 15 Que farei, pois?
Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito,
mas também cantarei com a mente. 1Co.14.14,15.
Comunhão
Contudo, existe uma área íntima relacional
e igualmente sensitiva no espírito humano, a qual, nela se tem pressentimento e
percepção da presença divina, pela qual podemos ter comunhão com Deus mediante
adoração que manifesta evidências de seu amor, bondade e relacionamento como
reflexos dos atributos morais divinos.
Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do
Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois
de vós mesmos? 1 Coríntios 6:19
Mas aquele que se une ao Senhor é um
espírito com ele. 1 Coríntios 6:17
Da mesma forma o amor,
como expressão desta área de comunhão é um fenômeno primário do espírito, pois
também pressente de forma singular. O amor lida com meras possibilidades e não
realidades. Em uma postura absolutamente individual subjetiva a um “deveria ser”, pois somente o amor é
capaz de ver a pessoa em sua singularidade como indivíduo absoluto que é em suas
raízes numa profundidade sensitiva.
O próprio Espírito testifica com o nosso
espírito que somos filhos de Deus. Rom 8.16
É área da comunhão que
despertamos nossa paixão, nosso fervor e temor pelas coisas de Deus e sua
intimidade.
Além disso, existe também
outro fenômeno primário junto ao aspecto da comunhão espiritual: àquilo que é
estético ou artístico. Ou seja, o espiritual é igualmente dotado daquilo que é estético
e artístico, o qual desperta uma ação plenamente intuitiva e sensitiva formada
para adoração.
Mas vem a hora e já chegou, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são
estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os
seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. João 4.23,24.
Outras considerações
Assim, o espírito humano consegue pressentir
e vislumbrar por meio da consciência moral, intuição e comunhão aqueles
aspectos que tange aquilo que é eterno e não apenas o momento.
Comprovando a perenidade e eternidade existencial do espírito.
16
Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem
exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia.
17 Porque a nossa leve e momentânea
tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação,
18 não atentando nós nas coisas que se
vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se
não vêem são eternas. 2 Co.4.16-18.
A alma por sua vez, consegue ter certa pró-atividade
no tocante aos seus interesses; cabe a ela a faculdade de raciocínio e
elaboração de planos, todavia seus planos sempre atendem aos seus interesses.
Semelhantemente, o homem é dotado de corpo,
o qual é instintivo e impulsivo, as questões do corpo atendem aos interesses, apetites
e desejos do momento. Daí a fragilidade da carne em relação ao pecado; pois o
pecado contempla o prazer momentâneo que pode trazer severas consequências para
o amanhã.
Porém, mediante a Palavra de Deus somos
capacitados a discernir as atitudes intenções que procedem do espírito, da alma
e da natureza carnal.
Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais
cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de
dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os
pensamentos e propósitos do coração. Hebreus 4.12
ANÁLISE.
12 Tendo, pois, tal esperança, servimo-nos de muita
ousadia no falar. 13 E não somos como Moisés,
que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na
terminação do que se desvanecia. 14 Mas os sentidos deles se embotaram. Pois
até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu
permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido. 15 Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
16 Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado. 2
Co.3.12-16.
Além dos aspectos
fenomenais estudados acima, bem como no referido texto de 2 Coríntios capítulo
3, observa-se certa espiritualidade em “estado
latente” no interior do indivíduo; ou seja, de alguma maneira, existe um
véu ou uma venda espiritual que embota os sentidos e percepções espirituais que
impedem o espírito humano de fluir com espontaneidade, cuja manifestação dada “em fé” evoca o poder que transcende em
comunhão com Deus.
Entretanto, o mesmo texto
afirma que através da conversão, o Espírito Santo remove esse embotamento
causado por esta venda espiritual inibidora, restringente ou limitadora que
causava latência. Ou seja, através de nossa nova posição em Cristo, nos
tornamos capazes de fluir com plena espontaneidade no espírito através do
Espírito Santo residente em nós.
Mas, sobre aqueles que não
se convertem sua relação transcendente de fé com Deus se atrofia e transforma-se
em neurose, cuja escala social degenera-se em superstição e neurose de massa.
Ou seja, a humanidade está doente e perturbada porque deliberadamente tem
rejeitado sua busca pela comunhão com Deus.
17 Ora, o
Senhor é o Espírito; e, onde está o
Espírito do Senhor, aí há liberdade. 18
E todos nós, com o rosto
desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos
transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o
Espírito. 2 Co.3.17-18.
Todavia em primeiro
estágio, a função do Espírito Santo e nossa como seus auxiliadores é liberar a
pessoa destas vendas espirituais inibidoras da fé através da regeneração
espiritual dada pela conversão em Jesus aceitando-o como Senhor e Salvador
pessoal. Isto é, nascendo de novo e tornando-se nova criatura e tornando-se
liberto de qualquer ação das trevas e suas potestades.
Em segundo estágio, nossa
função como auxiliadores do Espírito Santo é conduzir e despertar em fé através
do “Batismo com o próprio Espírito Santo” por meio de uma libertação do
inconsciente espiritual essencialmente reprimido por um excesso de consciência
que neutraliza as funções espirituais.
Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
E em terceiro estágio, é proporcionar
e manter espontaneidade espiritual, a qual promove liberação do bloqueio
das forças criadoras e artísticas para um processo de atuação no espírito em
seu sentido existencial para sua vocação, chamado e ministério.
E todos nós, com
o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor,
somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo
Senhor, o Espírito
Para isso é necessário
que despertemos confiança na Palavra de Deus que nos autoriza a fluir no
espírito e evitarmos os temores e repressões ocasionados pelo excesso de
consciência de nossa psique que resiste para permanecer no controle.
Assim, de forma
consciente devemos autorizar e liberar nosso inconsciente espiritual a permitir
que o Espírito Santo assuma total controle de todo nosso ser e assim sujeitar
nossa psique a sua vontade. Ou seja, nossa tarefa é consentir, permitir e transformar
nossa potencialidade inconsciente que está no espírito num ato consciente como
único objetivo de glorificar a Deus.
Devemos ter confiança no
Espírito Santo que nos conduzirá nesse processo e exercício de fé através do
fluir espiritual, a qual se encontrava em estado latente ou inconsciente
sufocado pela alma.
Devemos acreditar em
nossa própria capacidade espiritual, que agora possuímos dado o fato de nós
termos sido feitos nova criatura em Cristo e restituído nossa posição como
filhos de Deus.
Portanto, devemos aflorar
dos processos inconscientes e restabelecer em Deus por meio do Espírito Santo nossa
espontaneidade espiritual dado pela intuição.
Porque a percepção da
intuição cuja sensibilidade de seu sentimento neste aspecto, é muito maior do
que a perspicácia da razão. Assim, para nossa análise existencial o ser humano
não pode mais constituir como um ser exclusivamente racional, mas espiritual.
Isto é, acredite mais na capacidade dada por Deus
em seu espírito. Creia na unção que Deus lhe concedeu! A unção
tem poder para despedaçar o jugo e autoridade para desbloquear impedimentos na
alma que neutralizam as coisas no mundo espiritual, as quais, inertes por algum
tempo, passam a entrar em ação.
“E
acontecerá, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu
jugo, do teu pescoço; e o jugo será despedaçado por causa da unção.” Isaías.10.27.
CARACTERÍSTICAS.
Mas, no
que se trata do aspecto de repressão do inconsciente é inusitado constatar que
facilmente as pessoas se dispõem a falar de sua vida nos detalhes mais íntimos;
porém os mesmos mostram inibições quando abordam suas experiências espirituais íntimas
constatando que a repressão espiritual é algo muito severo.
Outros são
extraordinariamente expansíveis e eufóricos quando vão a festas e esportes, mas
são terrivelmente solenes e apáticos quando veem a igreja e se acovardam quando
tem que buscar as manifestações espirituais. Causa espanto saber desta
possibilidade de tal repressão da espiritualidade e de seu ocultamento psicológico
diante do consciente e de sua relutância e permanência na repressão do
inconsciente.
O pior é que o único
indivíduo que lucra com toda essa repressão e apatia consciente da
espiritualidade é o diabo. É ele que está por trás da apatia, porque enquanto a
pessoa conscientemente reprimir sua espiritualidade o inimigo permanece no
terreno trabalhando para que essa repressão gere doenças, transtornos psíquicos
e manifestações demoníacas.
Pois, nos recônditos do seu inconsciente
essa fé desventuradamente reprimida emerge às vezes como inquietude do coração e pode manifestar-se como uma neurose e gerar
entrada para possessão. Porque sua relação com a transcendência está perturbada
por uma fé que foi atrofiada, distorcida e desfigurada em superstição.
Assim o ser que não pratica sua
espiritualidade torna-se vítima de uma repressão por parte da razão despótica
de uma inteligência técnica, cuja deficiência da fé vinga-se através de uma
existência neurótica.
Mas, o cristão espiritualmente ativo exerce
coragem para declarar-se partidário da ação carismática de Deus e fluir com toda
espontaneidade rumo ao propósito e sentido de sua existência que encaminha para
vontade de Deus.
EXERCENDO A ESPONTANEIDADE
ESPIRITUAL E LUTANDO CONTRA A REPRESSÃO PSÍQUICA
Não devemos perder as oportunidades para fluir no espírito de
forma espontânea. Pois, a manifestação espontânea da fé trás efeito
curativo e refrigério também para a alma.
Por isso o culto é importante, porque nele
somos alimentados em nossa consciência espiritual ou moral e em nossa cognição psíquica
com a Palavra. Somos edificados na vontade psíquica e livre arbítrio com a fé e
oração. Somos restaurados e refrigerados na comunhão espiritual e nas emoções
pela adoração e louvor.
Observamos que episódios de maior
manifestação da unção e espontaneidade espiritual ocorrem quando as pessoas se
rendem confiadamente a Deus e trazem à tona a espontaneidade de toda espiritualidade
verdadeira. Em experiências de profundo quebrantamento percebemos o exalar da
unção e manifestação divina.
Aqui, nesta igreja quero afirmar que você
tem liberdade verdadeira em Deus para aguçar e exercer sua espontaneidade
espiritual. Assim, quero agora te encorajar trazer à tona a espontaneidade
dessa fé.
PASSOS PARA AGUÇAR AS
COISAS ESPIRITUAIS.
Para
que você venha fluir com espontaneidade no Espírito é necessário que você creia,
se renda, pratique a espiritualidade e tenha propósitos!
1.
Fé: A fé proporciona entrada no mundo espiritual. Assim
como a lógica é a linguagem da razão a fé é a linguagem do espírito.
“ Quero apenas saber isto de vós:
recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?... Aquele,
pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, o
faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Gl.3.2,5”.
2.
Rendição ou Entrega: Tendo uma vez crido, renda-se a esta
condição de crença. Você precisa se render ao Espírito Santo; quanto mais se
curvar a Ele tanto mais ele te encherá. Quebrante-se diante dele e confie em
suas sensações de espírito.
1 Ó Deus, tu és o meu Deus
forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te
almeja, como terra árida, exausta, sem água. 2
Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua
glória. Sl.63.1,2.
3. Oração: Seja
uma pessoa de profunda oração, se é batizado com o Espírito Santo, ative seu
espírito pela oração em novas línguas (Mc.16.17); Interaja espiritualmente como
um propagador de línguas estranhas. Seja um orador de línguas espirituais. Seja
um cantor de línguas celestiais (1 Co.14.15). Flua em diversidade de línguas (1
Co.12.10,28). Vamos, flua!
4.
Iniciativa: Deixe a Palavra de Deus gerar convicção
na cognição mental; Faça com que a adoração e louvor proporcionem ousadia em
tuas emoções e, por fim, e tão importante quanto às anteriores, permita que a
fé proporcione coragem no teu o livre arbítrio e vontade, quer espiritual ou
psíquica.
5. Propósito: Uma
vez entendida a vontade de Deus e o sentido de sua vida, trabalhe nele com
afinco até seu pleno cumprimento.
APLICAÇÃO.
A espontaneidade espiritual genuína neste
sentido primordial rompe com paradigmas da religiosidade arcaica e dogmática
que também pode ser repressora. Más a espontaneidade ao voltar à superfície poderá
aparecer com manifestações infantis como choro, extravasante alegria,
entusiasmo, pulo, gritos, danças e etc. Não se intimide, deixe fluir.
Muito dos fatores
espirituais podem ser trazidas à luz através de manifestações proféticas e no
decorrer através de sonhos (Recomendo meu Sermão: Sonhos Proféticos). Ou seja,
tanto o profético, quanto os sonhos e a arte são poderosas ferramentas para
refletir certos aspectos intrínsecos que ocorre no espiritual.
Portanto, concluímos que o espiritual penetra numa esfera inconsciente
como sendo sua base, as quais podem falar respectivamente de consciência, amor
e arte.
CONCLUSÃO.
Muitas vezes não entendemos o sentido de
uma manifestação espiritual, e até racionalmente duvidamos; mas como temos
aprendido a não se restringir pelo autoritarismo despótico da razão; então
confiamos em Deus e na fé, o qual nos trará entendimento a frente e que
seguramente poderá ser compreendido no final.
4 A minha palavra e a minha pregação não
consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do
Espírito e de poder, 5 para que a vossa
fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus. 1 Co.2.4,5.
Até porque sabemos que a mente cogita
apenas as coisas do agora, mas a nossa intuição percebe aquele sentido aparentemente
encoberto, que está acima de tudo, situado num outro plano, para dentro do qual
devemos seguir e neste ponto o conhecimento não têm mais utilidade, então surge
à fé. Assim, fazemos a opção por agir em fé e não se estribar apenas no campo
restrito da razão.
14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do
Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas
se discernem espiritualmente. 15 Porém o
homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por
ninguém. 16 Pois quem conheceu a mente
do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo. 1
Co.2.14-16.
APELO.
Quantos querem receber a Cristo? dar
liberdade ao Espírito?
Quantos querem ser batizados com o
Espírito Santo?
Quantos
querem dar liberdade ao Espírito?