27 de set. de 2012

ROMPENDO COM A RELIGIOSIDADE


1 Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. 2 De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. 3 Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, 4 disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. 5 E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? 6 Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. 7 Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. 8 E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. 9 Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. 10 Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais. Jo.8.1-12.
(OBS: TAL TEXTO PODE SER ENCENADO NUM TEATRO!)
OBJETIVO.
O presente sermão visa preparação do coração e motivação dos ouvintes para provocar arrependimento com denúncia do ego mascarado em religiosidade. Sua proposta está em despertar choque inicial sobre toda dinâmica de pregações que vem a seguir.
INTRODUÇÃO.
Nós ouviremos muito sobre este tema acerca da religiosidade como a religiosidade no sentido de legalismo ou moralismo tem prejudicado o crescimento no Reino de Deus. O propósito de Jesus em vir a este mundo nunca foi trazer mais uma religião e sim conduzir os homem a relacionamento mais próximo com Deus.
Nunca foi intenção de Deus que a Igreja se tornasse uma geladeira para preservar a perecível religiosidade humana. Sua intenção era que ela fosse uma incubadeira, onde se desenvolveriam novos convertidos”. — F. Lincicome.
Jesus veio ao mundo para anunciar seu Reino e levar pessoas ao pai por meio do relacionamento não de uma religião.
O cristianismo não deveria ser institucionalizado para se tornar religiosidade. Assim como Gideão, nós seres humanos temos tendência de institucionalizar o agir de Deus, trazendo glória a si.
22 Então, os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu como teu filho e o filho de teu filho, porque nos livraste do poder dos midianitas. 23 Porém Gideão lhes disse: Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará. 24 Disse-lhes mais Gideão: Um pedido vos farei: dai-me vós, cada um as argolas do seu despojo (porque tinham argolas de ouro, pois eram ismaelitas). 25 Disseram eles: De bom grado as daremos. E estenderam uma capa, e cada um deles deitou ali uma argola do seu despojo. 26 O peso das argolas de ouro que pediu foram mil e setecentos siclos de ouro (afora os ornamentos em forma de meia-lua, as arrecadas e as vestes de púrpura que traziam os reis dos midianitas, e afora os ornamentos que os camelos traziam ao pescoço). 27 Desse peso fez Gideão uma estola sacerdotal e a pôs na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel se prostituiu ali após ela; a estola veio a ser um laço a Gideão e à sua casa. Jz.8.22-27.
DEFINIÇÕES SOBRE RELIGIOSIDADE, MORALISMO OU LEGALISMO.
Não resta a menor dúvida de que em relação a Deus, satanás pode operar na área da alma, induzindo o homem a desenvolver sistemas de religiosidade de toda espécie e bastante complexos. Mas nunca devemos confundir vida religiosa com vida espiritual, pois não existe relação alguma entre elas. A vida espiritual é o relacionamento do nosso espírito humano com Deus, em contato direto com Ele; já a vida religiosa é uma atuação da alma. Observe o que diz o profeta Isaías:
Com minha alma suspiro de noite por ti (Deus), e com meu espírito dentro em mim,eu te procuro diligentemente...” Is 26.9
- Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído.” Is 29.13

“Aproximar-se” de Deus e “honrar” a Deus é algo mais do que “boca e lábios” e “mandamentos práticas de homens”, que você e eu “maquinalmente” aprendemos e desenvolvemos o que chamamos de “religiosidade”. Isso nada tem a ver com “espiritualidade”, que é assunto do coração – da operação do Espírito Santo em nosso íntimo.
ANÁLISE EM COMO SE FORMA O MORALISMO?
O moralismo como fenômeno distorcido da queda humana e do pecado pode ser encontrado em qualquer ambiente que veicula a intransigência e o fechamento ao diálogo.
Deveras, o moralismo como tal apresentado pode ser utilizado de forma proposital como ferramenta de manipulação de massas em alguns segmentos atuais da sociedade, principalmente, entre setores menos esclarecidos ou incultos da população.
Tenho por certo que esta proposição inversa é verdadeira: QUANTO MENOS ESCLARECIDO FOR UM POVO, MAIS TENDÊNCIA TERÁ PARA SER RELIGIOSO LEGALISTA.
Tais grupos sociais têm a inclinação de se contentar com fórmulas morais prontas, com chavões ou frases de efeito, evitando seguir o caminho da busca do que é coerente através do exercício pessoal do raciocínio, de fato, para alguns deles é por demais pesaroso indagar e chegar a um ponto de reflexão sobre determinadas questões éticas.
Apenas freqüentar cultos, reuniões evangélicas, sem a motivação correta, não surti grandes efeitos. Israel, o povo de Deus, pôde falar com propriedade a respeito disso. Isaías, pela unção profética, desmascarou a pseudo-religiosidade daquele povo, dizendo que o Senhor estava cansado da solenidade misturada com a iniqüidade (Isaías 1.12-20).
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DE RELIGIOSIDADE
    - O PRATICANTE DE UMA RELIGIÃO: Devido ao sistema cultural de nossa nação, quase todos acham que devem praticar algum tipo de religiosidade, com esta prática não quer dizer que a pessoa está arrependida, pois através de métodos, regras e formas poderá esconder um caráter, personalidade que não agrada à Deus e por outro lado nem todas as práticas religiosas estão de acordo com a vontade de Deus. (Mt 3:7-10; 5:20).
Podemos observar algumas características de religiosidade, legalismo ou moralismo nos textos apresentados que identificam que estes procedimentos dificultam ou interferem no crescimento do Reino de Deus na face da terra e impedem pessoas de vir a Jesus.
(APLICAÇÃO: Quantas vezes você foi ao culto por mera religiosidade?)
- FALTA DE ORAÇÃO: Quando uma pessoa não está com as devidas proporções de oração necessária, automaticamente a alma latente passa a requerer o controle das decisões, surgindo daí “o espírito de religiosidade”, que interpela nas direções. Jesus era um homem de oração (V.1), a oração pode nos libertar da religiosidade.
(APLICAÇÃO: Quantas decisões você já tomou fora de cobertura de oração e na religiosidade).
4 a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. 5 Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. 6 Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Rm.8.4-6.
- HIPOCRISIA: Ao observarmos o texto áureo podemos perguntar: Onde estava o homem que praticou o mesmo adultério com aquela mulher? Observa-se, portanto, dois pesos e duas medidas naqueles fariseus!
(APLICAÇÃO: Em que você tem sido hipócrita?)
24 Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo! 25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança! Mt.23.24,25.
- PROVOCA HUMILHAÇÃO:fazendo-a ficar de pé no meio de todos...” Não se importam com o valor e sentimentos de uma pessoa, o importante é tomar medidas exemplares de rigorosidade ascética.
No moralismo religioso os comportamentos de “não aplicação” ou “observância” destes códigos morais e regimentos internos proporcionam hipercorreção de conduta, ou atitudes disciplinarias de cunho moralista e modelo de reparação como exemplo de punição para os demais desta sociedade (o bode expiatório). Em tais práticas o moralismo religioso assumiu conotações sempre mais pejorativas, principalmente nos assuntos concernentes à sensualidade e o recato.
(APLICAÇÃO: Quantas vezes você já humilhou outros só por mero capricho de religiosidade?)
- ZELO SEM ENTENDIMENTO: Quando procuramos ser zelosos na obra de Deus; muitas vezes agimos com o nosso zelo natural, o que não deixa de ser um zelo de “religiosidade” ou zelo pela tradição: Um zelo sem entendimento!
Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento.” Rm 10:2
(APLICAÇÃO: Quantas vezes você já agiu com zelo sem razão?)
- LEGALISMO INCOERENTE:E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas”. Importam-se mais com o teor da letra do que com a vida humana. Exige-se cumprimento da norma independente do custo ou ônus final que vier resultar.
23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas! Mt.23.23.
Baseado nestas ponderações anteriores podemos entender como “moralismo ou religiosidade” uma forma caricaturada de observação da regra, como um princípio fundamental e absoluto do agir, sob pena de conseqüências! Excluindo a possibilidade do diálogo do tema em questão. Moralismo se destaca pelo pensamento impositivo moral que reduz questões da moralidade a princípios de legalidade formal abstrata, tal denotação é mais conhecida no meio evangélico por legalismo.
(APLICAÇÃO: Aponte atitudes em sua vida oriundas de legalismo incoerente.)
- INTERESSES POLÍTICOS OU MERCADOLÓGICOS ALÉM DA FÉ:6 Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar.” Eles não se interessavam pelo problema, pois tal era instrumento de interesses pessoais e estranhos ao reino.
24 Disse-lhes mais Gideão: Um pedido vos farei: dai-me vós, cada um as argolas do seu despojo (porque tinham argolas de ouro, pois eram ismaelitas).
(APLICAÇÃO: Quantas vezes você tomou decisões que satisfaziam mais ao teu interresse do que a justiça?)
- EXIGEM PUNIÇÃO IMEDIATA:Como insistissem na pergunta,”. O rigor ascético exige não solução do problema e sim punição imediata. A proposta na solução de um problema não é disciplina ou castigo e sim arrependimento. Quando estamos mais preocupados em disciplina e forma de disciplina do que arrependimento, nós temos sido moralistas e religiosos.
(APLICAÇÃO: Os legalistas de plantão exigem da liderança uma atitude, quantas vezes você exigiu vingança?).
- SÃO RANCOROSOS E INCAPASES DE PERDOAR: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.” O religioso não perdoa! E se o faz, faz questão de lembrar novamente. Guardam mágoa das pessoas e seus feitos, guardam um histórico de bom ou mal comportamento e julgam por eles.
(APLICAÇÃO: Há alguém que você tenha dificuldade em perdoar?)
- QUER ESTABELECER DOMÍNIO HUMANO:22 Então, os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós “. O religioso gosta de títulos e ostentar autoridade e poder sobre os outros, gosta de se enaltecer sobre os demais, mostrar suas virtudes e valores acima da média. Ou mostrarem que tem poder para te restringir em algo.
- A RELIGIOSIDADE QUE TENDE SEMPRE EM OPTAR POR DIZER “NÃO”: Devemos evitar a religiosidade advinda da inclinação natural e mecânica de observar com superficialidade ou precariedade o objeto ou o assunto em questão que leva a má formação do processo da descrição, depois da classificação, e assim da análise e por fim, má atribuição na definição e designação de juízo e valores.
Muitos fatores implicam numa pessoa que tem a natureza contrariadora, talvez seu conservadorismo esteja fundamentado no medo da inovação. Todavia, oposição por simples travamento da pauta é burrice e espírito de religiosidade.
(APLICAÇÃO: Você tem sido uma pessoa que gosta de dizer não por mero capricho de religiosidade?)
- CRIA INSTRUMENTOS DE RELIGIOSIDADE:27 Desse peso fez Gideão uma estola sacerdotal e a pôs na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel se prostituiu ali após ela; a estola veio a ser um laço a Gideão e à sua casa.” Estabelece uma hierarquia de clérigo e leigos e provoca distanciamento entre líderes e liderados.
27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! 28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade. Mt.23.27,28.
PASSOS PARA ROMPIMENTO DA RELIGIOSIDADE
- ARREPENDIMENTO: O verdadeiro arrependimento é uma mudança radical de atitudes, é aquela tristeza que não fica apenas no intelecto ou no constrangimento com o próximo mas leva a pessoa para a direção de Deus (Sl 51:1-4; 38:8). Podemos perceber que com essa definição o verdadeiro arrependimento envolve intelecto, emoções e vontade. Lembre-se o que já falamos, que o arrependimento é o primeiro passo para desfrutarmos da salvação e suas bênçãos dadas por Deus em Cristo Jesus.
Quem não admite erros é vaidoso e comete pecado de soberba! Devemos periodicamente confessar e pedir perdão pelos pecados de religiosidade.
- DEVEMOS CHORAR PELO PECADO: Jeremias clamou: “Oxalá a minha cabeça se transformasse em águas”; e o salmista diz: “Torrentes de águas nascem dos meus olhos”. Irmãos, nossos olhos estão secos porque nosso coração também está. Em nossos dias, é possível ver-se uma religiosidade despida de compaixão.
Penso que a natureza humana possui inclinação para religiosidade tal qual quando folha cai da árvore e se inclina ao chão, pois somos desta terra. Por isso, devemos periodicamente confessar nossos pecados, pedir perdão e arrependimento de nossas tendências moralistas, legalistas, religiosas, carnais e outras que nos impedem de interagir com dinamismo em nossa fé.
- AQUELE QUE NASCE DE NOVO, do Espírito e da Palavra, tem que "vigiar" muito o seu modo de pensar. A vida no Espírito não se desenvolve segundo os modos de pensar da sociedade, nem segundo as "variadas doutrinas" e práticas formais de religiosidade.
- DEDICAR-SE A ORAÇÃO: Satanás não se importa se aumentarmos nosso conhecimento da Palavra de Deus, desde que não nos dediquemos à oração, o que nos impulsionaria a pôr em prática as instruções que recebemos pela leitura da Palavra. De que vale um conhecimento profundo, se nosso coração não tem profundidade espiritual? De que adianta termos uma boa posição perante os homens, se não a temos diante de Deus? De que vale a higiene do corpo, se nossa mente e espírito estão sujos? De que adianta possuirmos uma fachada de religiosidade se nosso coração é carnal?
A Palavra de Deus nos diz que pecamos porque não conhecemos as Escrituras nem o Poder de Deus (Mt.22.29). CUIDADO ! Palavra sem o poder = RELIGIOSIDADE; Poder sem a Palavra = ESPIRITISMO (Is.29.13)
- BUSCAR EDIFICAÇÃO NA FÉ: É a fé que transforma a religiosidade infrutífera (fé religiosa), em uma fé prática que desfruta da vontade de Deus para sua vida. É aquela que transforma intelectualidade humana (fé mental), em uma fé cheia de revelações dos princípios do Senhor.
- REPREENDER DEMÔNIOS DA RELIGIOSIDADE: Eles trazem religiosidade que atua sobre a mente das pessoas com suposições religiosas com sofismas e enganos. Os objetivos dos espíritos de religiosidade são: Levar as pessoas a serem religiosas e cegas para a Vida do Evangelho. Impedir as pessoas a Buscarem a Deus, para que não sejam renovadas pelo ES. Levar os Crentes a viverem sem fome e sede de Deus.
O espírito de religiosidade foi e continua sendo o maior inimigo da obra de Deus. Ele instigou a morte dos profetas (Mateus 23.30-37). Os judeus religiosos dos tempos de Jesus não idealizavam o cumprimento das profecias messiânicas em alguém tão comum como um carpinteiro, ao ponto de rejeitarem Seu ministério público e O crucificarem (João 5.16; Mc 15.1-15). Paulo, impelido pela mesma religiosidade, consentiu com morte de Estevão, perseguiu a Igreja e aprisionou muitos crentes. Os religiosos de Éfeso, adoradores de Diana, agiram com a mesma agressividade, gritando por um período de quase duas horas, o nome de sua deusa, em protesto a libertação da menina com espírito de advinhação.
EXERCENDO A LIBERDADE DA FÉ
Além do que, vivemos em época de intrincadas questões sociais; o cidadão pós-moderno já não se contenta com regras absolutas ou arcaicas que ignoram e até alienam seu senso de coerência e razão.
A pessoa espiritual não se satisfaz apenas com: “Não pode isso! Não pode aquilo...” Busca como exigência às questões da “razão” ou do “porquê?” de cada normativa. Numa época de subjetividade onde cada um de nós, em seu foro íntimo, tem a responsabilidade por avaliar e decidir os aspectos do certo e do errado. Torna-se profundamente relevante as abordagens e reflexões acerca da ética. Entendo que um dos princípios fundamentais na conjuntura da ética seja a premissa de que não há como julgar os outros sem aceitá-los como semelhantes e sem, de alguma forma, identificar-me com eles.
Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.” [...] 10 Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais. Jô.8.7;11.
APLICAÇÃO.
A palavra e o Evangelho de nosso senhor Jesus Cristo tem nos chamado para uma vida em liberdade; Cristo nos resgatou da escravidão da religiosidade para que pudéssemos servi-lo com alegria. Ou seja, o princípio da lei régia que diz: “Ame o próximo como a ti mesmo”, seguido pelo julgar da consciência como endossado pela teologia paulina. Paulo buscou como exigência às questões da “razão” ou do “porque?” de cada normativa. Por conseguinte, mais do que tratar de responder às questões do QUE DEVO FAZER.
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. 1 Coríntios 10:23
CONCLUSÃO.
Que neste momento você venha se posicionar em Deus e dizer não a qualquer manifestação de religiosidade. Coloque-se em oração nesta ora e combata o espírito de legalismo, moralismo e religiosidade em sua vida!
APELO.
Todos quantos queiram vencer a religiosidade em sua vida venham até a frente que oraremos sobre cada um em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo!