1 de abr. de 2014

CRISTO É O CENTRO DE NOSSA ADORAÇÃO

12 Pedro, vendo isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos admirais deste homem? Ou, por que fitais os olhos em nós, como se por nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? 13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Servo Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, quando este havia resolvido soltá-lo. 14 Mas vós negastes o Santo e Justo, e pedistes que se vos desse um homicida; 15 e matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas. 16 E pela fé em seu nome fez o seu nome fortalecer a este homem que vedes e conheceis; sim, a fé, que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde. 17 Agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também as vossas autoridades. 18 Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado que o seu Cristo havia de padecer. 19 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor, 20 e envie ele o Cristo, que já dantes vos foi indicado, Jesus, 21 ao qual convém que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio. (Atos 3:12-21 Brasileira)

Ao observarmos as pregações apostólicas no livro de Atos constatamos que a mensagem da igreja cristã era essencialmente cristocêntrica. Ou seja, Cristo era o centro da pregação e adoração da igreja primitiva.

8 Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Autoridades do povo e vós, anciãos, 9 se nós hoje somos inquiridos acerca do benefício feito a um enfermo, e do modo como foi curado, 10 seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós. 11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular. 12 E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos. (Atos 4:8-12 Brasileira)

O que nos leva a uma pergunta: O quanto nossa mensagem, adoração, evangelho e motivação tem sido cristocêntrica?

Cristo é o centro, propósito e sentido último de tudo o que fazemos? Ou somos nós? Penso que no céu, muito do que fizemos em terra será avaliado por esse enfoque.

Ora no meio de muitas reuniões de culto e conjuntos musicais, percebe-se que alguns tão somente querem evidenciar a si mesmos ou seus talentos musicais e esquecem de evidenciar a Cristo. Fazem da oportunidade de tocar um momento para evidenciar seus talentos e performance. Estaria Cristo sendo glorificado nisso?

A proposta é voltar a cristocentricidade da adoração. Portanto, devemos ser  uma resposta, uma convocação à igreja para tornar novamente Cristo o centro das canções, o centro da adoração. É por aí mesmo nossa proposta, uma adoração bíblica e cristocêntrica.

Influência do humanismo e do iluminismo na teologia, na práxis evangélica e na adoração, a qual desperta e evoca uma adoração centrada no homem e não o criador. O interlocutor é o foco da música.

Não apenas o interlocutor se torna o centro da música, como também a ênfase está na expressão de seus sentimentos, cujos sentimentos tornam-se por fundamentar numa posição incrédula de seu parecer, de sua visão de mundo.

Existe uma constante em várias canções onde o sujeito ou interlocutor da canção parecer sempre explorar um lado debilitado de si mesmo e apresenta uma visão sombria daquilo que está ao redor, na qual ancora sua esperança em Jesus, tais canções que trazem essa característica podem levar o ouvinte a uma disposição diferente ao que nós esperamos. Embora existam muitos salmos elegíacos de Davi, penso que as canções que expressam uma visão de uma fé vigorante e otimista por parte do interlocutor onde o foco não está em seus sentimentos pessoais, mas os atributos d’Ele.

Penso que nós podemos construir uma imagem do interlocutor, que não negue a existência das debilidades e dificuldades do meio, mas que apesar disso, ele professa uma fé vigorosa acima daquilo que configura uma fé que parece mais sofredora do que vitoriosa.

Nossa função não é entretenimento, não é apresentação pessoal, nossa função é Cristo por meio da adoração e evangelização. Dois pontos fundamentais: Adoração e evangelismo.

Outro fator importante, embora o tema seja cristocêntrico, Jesus é expresso de uma forma subliminar, isto é fala-se sobre Jesus sem citar ou pronunciar o nome “Jesus”. Penso que nós deveríamos corrigir isso!

Na atualidade, existem muitas músicas ditas evangélicas que falam acerca de Deus de uma forma deísta, panteísta e subliminar de tal forma que um muçulmano, um hindu ou um espírita poderia cantar essa música a sua exclusiva deidade e não se sentir  inadequado a isso, eu penso que tal letra musical é insípida e perdeu seu valor; embora pareça artístico, certas músicas apresentarem Jesus de forma subliminar; todavia, a ideia transmitida ao público é que parece faltar coragem de assumir o nome de Cristo e declará-lo em alto e bom som.

Cristo é a razão da existência de nosso culto. Evidentemente que possam existir outros propósitos para reunirmos, mas a razão é Cristo. Se Cristo é a razão da existência de nossa vida cristã ou conjunto, então tudo que fizermos deve em primeira instância agradar a Ele.

Logo, Jesus passa a pautar e determinar todos nossos procedimentos e decisões  em nossas vidas. A pergunta é: Está Jesus determinando todos procedimentos de minha vida?

Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, 1 Pedro 2:21 


Assim devemos focar na adoração e evangelização cristocêntrica e sermos condizentes com o propósito, momento e local. O ambiente e o momento revela aquilo que é condizente.